Prorrogação de prazo para o envio de trabalhos - Dossiê Trabalho por Plataformas Digitais e Saúde (v. 16, n. 4) |
|
Novo prazo de submissão vai até o dia 18 de julho O prazo para submissão de artigos inéditos para o dossiê Trabalho por Plataformas Digitais e Saúde da Reciis foi prorrogado. A nova data é até o dia 18 de julho. Confira a chamada pública no site. |
|
Publicado: 2022-07-05 | |
Dossiê - Gestão da informação e da comunicação em saúde |
|
Dentro do vasto campo da saúde e de suas diversas ramificações, seja em estruturas de prestação de serviços (hospitais, clínicas, unidades básicas e outros), seja dentro do grande sistema de saúde (instituições de ensino, veículos de comunicação, fornecedores, governo, órgãos de vigilância e monitoramento, associações da sociedade civil, entre outros, que contribuem sobremaneira para a promoção, prevenção e atenção à saúde), temos dois grandes campos que interagem, se relacionam e se imbricam nessa relação: a gestão da informação e da comunicação em saúde. É a informação, e suas formas de produção, circulação e consumo, que conecta essas partes de um sistema complexo, como a Saúde Coletiva. Os diversos procedimentos dos fluxos assistenciais, administrativos e logísticos da saúde são atravessados e se sustentam na realização de ações informacionais e comunicacionais, fatores fulcrais para o adequado funcionamento de qualquer organização, que no setor saúde ainda se revela de forma mais acentuada. Essa relevância se deve principalmente aos diversos riscos que se apresentam às instituições e às pessoas envolvidas (pacientes, familiares, profissionais, sociedade) quando o gerenciamento desses temas não é empreendido de forma adequada, demonstrando a importância do fortalecimento de estudos científicos que embasam a tomada de decisão para a definição de protocolos, sistemas e padrões de atuação. A complexa teia informacional-comunicacional do setor saúde figura-se ainda como múltipla, transversal e interdisciplinar, proporcionando que variadas áreas possam contribuir com distintos olhares que se complementam para a reflexão quanto à melhoria contínua dos processos no âmbito dos aparelhos e serviços de saúde. Grande parte dessa informação circula atualmente em ambientes digitais os mais diversos e sem a integração necessária, o que vem alterando a organização do trabalho em saúde e a relação entre cidadãos e o sistema de saúde. Os pontos a serem discutidos neste dossiê partem desde o pensamento sobre comunicação enquanto mediação entre seres humanos para o fortalecimento de vínculos, bem como sua caracterização técnica de ferramentas para a conexão destes, até a informação como um insumo comunicacional e base de dados essencial para o monitoramento de políticas e de participação social e a continuidade da produção de sentidos na assistência e vigilância em saúde, assim como formas de armazenamento, uso e tratamento efetivo dos dados utilizados entres os campos da informação e da comunicação. Serão avaliadas propostas de artigos originais nos seguintes eixos temáticos:
Editores convidados: Mario Pérez-Montoro (Universitat de Barcelona – Espanha); J. Antônio Cirino (Universitat de Barcelona – Espanha).
Prazo de submissão de artigo: até 12 de setembro de 2022. Publicação: janeiro/março de 2023. Ao submeter o trabalho, por favor, use a categoria Dossiê Gestão da informação e da comunicação em saúde.
Dossier - Gestión de la información y comunicación en salud Dentro del vasto campo de la salud y sus diversas ramas, ya sea en estructuras de servicios (hospitales, clínicas, unidades básicas y otros) o dentro del gran sistema de salud (instituciones educativas, vehículos de comunicación, proveedores, agencias gubernamentales, organismos de vigilancia y supervisión, organismos de la sociedad civil, entre otros), que contribuyen en gran medida al desempeño de la promoción, prevención y atención a la salud, tenemos dos grandes campos que interactúan, se relacionan y se entrelazan en esta relación: la gestión de la información y la comunicación en salud. Es la información, y sus formas de producción, circulación y consumo, lo que conecta estas partes de un sistema complejo, como es la Salud Pública. En los diversos procedimientos de atención a la salud, los flujos administrativos y logísticos se entrecruzan y se articulan a respecto a la realización de acciones informativas y comunicacionales; factores centrales para el buen funcionamiento de cualquier organización, que en el sector salud es aún más pronunciado. Esta relevancia se debe principalmente a los diversos riesgos que afectan a las instituciones y a las personas relacionadas (pacientes, familiares, profesionales, sociedad) cuando no se emprende adecuadamente el manejo de estos temas, demostrando la importancia de fortalecer los estudios científicos que sustentan la toma de decisiones para la definición de protocolos, sistemas y estándares de acción. La compleja red informacional y comunicacional del sector salud también se muestra como múltiple, transversal e interdisciplinaria, disponiendo de varias áreas que pueden contribuir desde diferentes perspectivas y que se complementan entre sí para la reflexión sobre la mejora continua de los procesos en el ámbito de los dispositivos y los servicios de salud. Gran parte de esta información circula actualmente en los más diversos entornos digitales y sin la integración necesaria, lo que ha ido modificando la organización del trabajo sanitario y la relación entre los ciudadanos y el sistema sanitario. Los puntos a tratar en este dossier abarcan desde el pensamiento sobre la comunicación como mediación entre seres humanos para el fortalecimiento de vínculos, así como su caracterización técnica de herramientas para la conexión de estos, hasta la comunicación de información asignada y en base de datos esencial para el seguimiento de políticas y participación social y continuidad de la producción de significados en el cuidado y la vigilancia de la salud, pasando por las formas efectivas de almacenamiento, uso y tratamiento de los datos utilizados entre los campos de la información y la comunicación. Las propuestas de artículos originales se evaluarán dentro de los siguientes ejes temáticos:
Editores invitados: Mario Pérez-Montoro (Universitat de Barcelona - España); J. Antônio Cirino (Universitat de Barcelona - España). Plazo de entrega: hasta el 12 de septiembre de 2022. Publicación: Enero/Marzo 2023. Al enviar el artículo, utilice la Categoría Dossier Gestión de la información y la comunicación en salud
Dossier – Healthcare Information and Communication Management
Within the vast discipline of healthcare and its many branches, whether service providers (hospitals, clinics, public health clinics, etc.) or large healthcare systems (educational institutions, communication vehicles, service providers, the government, monitoring and inspection agencies, civil society organizations and others that greatly contribute to promotion, prevention and health care), there are two large areas that interact, interrelate, and overlap in this relationship: management of information and of communication in healthcare. It is information, and its forms of production, circulation and consumption, that connect these parts of a complex system, such as Public Health. The different procedures of the healthcare service-provision, administrative and logistic flows are interlinked and supported by informational and communicational actions—key factors in the proper functioning of any organization, but even more critical in the healthcare sector. This relevance is principally due to the variety of risks to the institutions and people involved (patients, family members, professionals and society) when these areas are not managed adequately, demonstrating the importance of further scientific studies as a basis for decision-making with respect to operational protocols, systems and standards. The complex information-communication web in the healthcare sector is still multiple, transversal and interdisciplinary, with the result that different areas can contribute with distinct, complementary viewpoints to reflections on the continuous improvement of processes related to healthcare equipment and services. Much of this information currently circulates in the most diverse digital environments and without the necessary integration, which has been changing the organization of health work and the relationship between citizens and the health system. The topics to be discussed in this dossier range from viewing communication as mediation between people with the objective of strengthening ties—in addition to its technical characterization as a tool for connection between individuals—to information as communicational input and an essential database for the monitoring of policies and of social participation and continuity of the production of meaning in healthcare services, as well as the effective forms of storage, data use and treatment employed by the fields of information and communication. Original article proposals in the following thematic areas will be evaluated:
Invited editors: Mario Pérez-Montoro (Universitat de Barcelona – Spain); J. Antônio Cirino (Universitat de Barcelona – Spain). Deadline for submission of articles: September 12, 2022 Publication: January/March 2023 When submitting the article, please use the category "Healthcare Information and Communication Management Dossier" |
|
Publicado: 2022-06-22 | |
Dossiê Perspectivas multidisciplinares sobre desinformação em ciência e saúde (v. 16, n. 2) abr./jun. 2022 |
|
Um dos maiores desafios que enfrentamos atualmente é a circulação da desinformação. Nos últimos anos, foi recorrente uma preocupação no debate público sobre temas como “pós-verdade”, “fatos alternativos” e “notícias falsas”. Ao longo da pandemia da covid-19, pudemos perceber o quanto a ciência tem sido acionada tanto nas mídias sociais, quanto por lideranças políticas e em enquadramentos jornalísticos e midiáticos que geralmente enfatizam mais uma crise política e/ou científica do que a crise sanitária. Nesse complexo campo de disputa e usos da informação científica, vemos emergir diferentes formas de produção e consumo da informação, algumas classificadas como “desinformação”, como “teorias da conspiração” relacionadas à ciência, “negacionismo científico”, “pseudociência”, fake sciences e “paraciência”. Muitas destas formas de desinformação relacionadas à ciência utilizam a própria produção científica para validação de argumentos e sistemas de crença, ainda que avessos às evidências científicas predominantes, alterando significativamente a forma como a informação científica circula na mídia e nos ambientes digitais. E os altos índices de compartilhamento que tais pesquisas atingem, aferindo um aparente impacto social por meio de métricas alternativas, que medem seu desempenho em fontes da web social, agravam ainda mais os desafios de compreensão do que sua recepção e circulação representam. Em contexto de crise sanitária global, a autoridade das comunidades epistêmicas modernas é momentaneamente suspensa, dando lugar à emergência de outras autoridades, não mais aquelas consolidadas na modernidade, tensionando valores democráticos já fragilizados em um contexto de crise institucional e epistêmica. Neste contexto, surgem influenciadores digitais, líderes religiosos, comunitários ou políticos que exercem influência na forma como os sujeitos se relacionam com a informação científica relacionada à saúde, afetando diretamente a forma como os sujeitos recebem a informação científica. Diante deste contexto de disputas sobre a informação relacionada à saúde, o objetivo deste dossiê é criar uma interlocução entre diferentes áreas do saber para lançar luz sobre processos de desinformação, especialmente quando relacionado à ciência e à saúde. Apesar do crescimento de estudos voltados para a desinformação e saúde, entender os mecanismos de consumo sobre a informação e percepção sobre a comunicação pública em saúde e os usos sociais da ciência é de grande relevância, sobretudo em um contexto de crise sanitária. Portanto, é de grande importância coletâneas que tenham como proposta realizar articulações multidisciplinares para uma melhor compreensão sobre as causas, consequências e desafios advindos desse processo de circulação de desinformação relacionada à ciência e à saúde. Diante disso, a proposta deste dossiê consiste em discutir os diferentes regimes de verdade, sistemas de crença e gramáticas morais em que os atores se baseiam para elaborar críticas à ciência e justificações para contestar ou defender autoridades epistêmicas em torno de controvérsias científicas e seus atravessamentos políticos. Alguns dos tópicos de interesse neste dossiê, mas que não se limita a eles, são:
Editores convidados: Hully Guedes Falcão (Fiocruz), Thaiane Oliveira (UFF) e Ronaldo F. Araújo (UFAL). Prazo de submissão de artigo: até 15 de março de 2022. Publicação: abril/junho de 2022 Ao submeter o trabalho, por favor, use a categoria Dossiê Perspectivas multidisciplinares sobre desinformação em ciência e saúde.
Dossier Multidisciplinary perspectives on disinformation in science and health (v. 16, n. 2) Apr./Jun. 2022 One of the biggest challenges we face today is the circulation of misinformation. In recent years, there has been a recurring concern in the public debate about issues such as "post-truth," "alternative facts," and "fake news." Throughout the Covid-19 pandemic, we could see how science has been triggered both in social media, by political leaders, and in journalistic and media framings that generally emphasize a political and/or scientific crisis more than the health crisis. In this complex field of dispute and uses of scientific information, we see different forms of production and consumption of information emerging, some classified as "disinformation", such as "conspiracy theories" related to science, "scientific denialism", "pseudoscience", fake sciences and " para-science". Many of these forms of science-related disinformation use scientific production itself to validate arguments and belief systems, even if averse to the prevailing scientific evidence, significantly altering the way scientific information circulates in media and digital environments. And the high rates of sharing that such research achieves, gauging an apparent social impact through alternative metrics that measure its performance in social web sources, further aggravate the challenges of understanding what its reception and circulation represent. In a context of global health crisis, the authority of modern epistemic communities is momentarily suspended, giving way to the emergence of other authorities, no longer those consolidated in modernity, straining democratic values already weakened in a context of institutional and epistemic crisis. In this context, digital influencers, religious, community or political leaders emerge and exert influence on the way subjects relate to health-related scientific information, directly affecting the way subjects receive scientific information. Given this context of disputes over health-related information, the objective of this dossier is to create an interlocution between different areas of knowledge to shed light on disinformation processes, especially when related to science and health. Despite the growth of studies focused on disinformation and health, understanding the mechanisms of consumption of information and perception about public communication in health and the social uses of science is of great relevance, especially in a context of health crisis. Therefore, it is of great importance to compile collections that have as a proposal to perform multidisciplinary articulations for a better understanding of the causes, consequences and challenges arising from this process of circulation of disinformation related to science and health. Therefore, the proposal of this dossier is to discuss the different regimes of truth, belief systems and moral grammars in which the actors are based to elaborate critiques of science and justifications to contest or defend epistemic authorities around scientific controversies and their political crossings. Some of the topics of interest in this dossier, but not limited to them, include:
Guest Editors: Hully Guedes Falcão (Fiocruz), Thaiane Oliveira (UFF) and Ronaldo F. Araújo (UFAL). Submission deadline: March 15th, 2022. Publication: April/June 2022 When submitting the paper, please use category Dossier Multidisciplinary perspectives on disinformation in science and health.
Dossier Perspectivas multidisciplinares sobre la desinformación en ciencia y salud (v. 16, n. 2) Abril/Junio 2022 Muchas de estas formas de desinformación relacionadas con la ciencia utilizan la propia producción científica para validar argumentos y sistemas de creencias, aunque sean contrarios a la evidencia científica imperante, lo que cambia significativamente la forma en que la información científica circula en los medios de comunicación y en los entornos digitales. Y los elevados índices de compartición que alcanzan estas investigaciones, calibrando un aparente impacto social a través de métricas alternativas que miden su rendimiento en las fuentes de la web social, agravan aún más los retos de entender lo que representa su recepción y circulación. En un contexto de crisis sanitaria global, la autoridad de las comunidades epistémicas modernas queda momentáneamente suspendida, dando paso a la emergencia de otras autoridades, ya no las consolidadas en la modernidad, tensando los valores democráticos ya debilitados en un contexto de crisis institucional y epistémica. En este contexto, surgen los influenciadores digitales, líderes religiosos, comunitarios o políticos que ejercen influencia en la forma en que los sujetos se relacionan con la información científica relacionada con la salud, afectando directamente a la forma en que los sujetos reciben la información científica. En este contexto de disputas por la información relacionada con la salud, el objetivo de este dossier es crear una interlocución entre diferentes áreas de conocimiento para arrojar luz sobre los procesos de desinformación, especialmente cuando están relacionados con la ciencia y la salud. A pesar del crecimiento de los estudios centrados en la desinformación y la salud, la comprensión de los mecanismos de consumo de información y percepción sobre la comunicación pública en salud y los usos sociales de la ciencia es de gran relevancia, especialmente en un contexto de crisis sanitaria. Por lo tanto, es de gran importancia compilar colecciones que tengan como propuesta realizar articulaciones multidisciplinarias para una mejor comprensión de las causas, consecuencias y desafíos que surgen de este proceso de circulación de desinformación relacionada con la ciencia y la salud. Por lo tanto, la propuesta de este dossier es discutir los diferentes regímenes de verdad, sistemas de creencias y gramáticas morales en los que se basan los actores para elaborar críticas a la ciencia y justificaciones para impugnar o defender a las autoridades epistémicas en torno a las controversias científicas y sus cruces políticos. Algunos de los temas de interés de este dossier, pero sin limitarse a ellos, son:
Editores invitados: Hully Guedes Falcão (Fiocruz), Thaiane Oliveira (UFF) y Ronaldo Ferreira de Araújo (UFAL). Plazo de sumisión: 15 de marzo de 2022. Publicación: abril/junio de 2022. Al enviar el articulo, utilice la categoría Dossier Perspectivas multidisciplinares sobre la desinformación en ciencia y salud. |
|
Publicado: 2021-12-16 | |
Dossiê Por uma Ética Interdisciplinar (v. 16, n. 3) jul./set. 2022 |
|
Frequentemente associada ao modelo de produção de conhecimento biomédico-centrado, a ética em pesquisa, a despeito de todos os seus avanços normativos nas décadas recentes, ainda carece de um olhar ampliado para um conjunto de questões cruciais que se fizeram mais visíveis no contemporâneo pandêmico. O imperativo do chamado interdisciplinar, vocalizado por inúmeros atores sociais, joga luz para o vazio das inclusões, conexões e das interações, necessárias e urgentes, entre várias dimensões que se tomam e pensam diferentes, dissimilares, invisíveis e/ou inexistentes, ainda que sejam, na essência, complementares. O que a ciência disciplinar, em preto e branco, pode não responder; o interdisciplinar, ao colorir e misturar, pode explicitar, ampliar, e prover novas possibilidades de entendimento e ação no mundo. Os Objetivos da Sustentabilidade (ODS) são o ponto de partida que tanto reforçam a inexorabilidade do interdisciplinar, quanto valorizam as conquistas centenárias do saber disciplinar. Não se trata de exclusão, mas de mobilizar a ética para fazer a costura, o alinhavo, a tessitura entre o que é particular/individual e o que é coletivo; entre o que se vê e o que o olhar não captura; entre o que se ouve e o que é/está silenciado; entre o que é e o que poderia ser. Visando a superar esses obstáculos e desafios, a proposta deste dossiê consiste em repensar tanto a ética quanto a pesquisa sob novo prisma que lance luz sobre os problemas do nosso tempo a partir de enfoques teóricos e metodológicos os mais interdisciplinares possíveis. Mais do que atentar para temáticas bioéticas mais convencionais, ainda que bem-vindas, o convite é para ocupar um espaço para se rediscutir as bases mais recônditas da própria ciência e da ética, apontando um novo projeto civilizatório, mais plural e inclusivo. Serão avaliadas propostas de artigos originais nos seguintes eixos temáticos:
Editores convidados: Maria Cristina S. Guimarães (ICICT/Fiocruz), Marcio Sacramento de Oliveira (ICICT/Fiocruz), André Mendonça (IMS/UERJ), Maria Manuel Borges (Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra). Prazo de submissão: até 07 de abril de 2022. Estimativa de publicação: v. 16, n. 3, julho/setembro de 2022. Ao submeter o trabalho, por favor, use a categoria Dossiê Por uma Ética Interdisciplinar.
Dossier For an Interdisciplinary Ethics (v. 16, n. 3) Jul./Sept. 2022 Often associated with the model of biomedical-centered knowledge production, despite all its normative advances in recent decades, the research ethics still needs a wider view of a set of crucial issues that have become more visible in the pandemic contemporary world. The imperative of the so-called interdisciplinarity, vocalized by a number of social actors, throws light on the void of inclusions, connections and interactions, necessary and urgent, among several dimensions that are taken into account and thought like different, dissimilar, invisible and/or inexistent, although they, in essence, complement each other. What the black and white disciplinary science cannot answer, the interdisciplinarity, by colouring and mixing, can make explicit and wider as well as it can provide new possibilities of understanding and of new actions in the world. The Sustainable Development Goals (SDGs) are the starting point which both reinforce the inexorability of the interdisciplinarity and value the achievements of disciplinary knowledge over centuries. It is not a question of exclusion, but of mobilizing ethics to do the sewing, the stitching and the texture between what is particular/individual and what is collective; between what is seen and what a quick look does not capture; between what is heard and what is silenced; between what is and what could be. Aiming to overcome these obstacles and challenges, the proposal of this dossier is to rethink both ethics and research from a new perspective that throw light on the problems of our time from theoretical and methodological approaches that are as interdisciplinary as possible. More than paying attention to more conventional bioethical themes, although they are welcome, the invitation is to occupy a space in order to rediscuss the most hidden foundations of science and ethics, pointing to a new civilization project more plural and inclusive. Proposals of original articles on the following thematic axes will be evaluated:
Guest Editors: Maria Cristina S. Guimarães (ICICT/Fiocruz), Marcio Sacramento de Oliveira (ICICT/Fiocruz), André Mendonça (IMS/UERJ), Maria Manuel Borges (Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra). Submission deadline: April 7th, 2022. Publication: v. 16, n. 3, Jul/Sept, 2022. When submitting the paper, please use category Dossier For an Interdisciplinary Ethics.
Dossier Para una ética interdisciplinar (v. 16, n. 3) jul./set. 2022 A menudo asociada al modelo de producción de conocimiento centrado en la biomedicina, a pesar de todos sus avances normativos en las últimas décadas, la ética de la investigación sigue necesitando una mirada más amplia de un conjunto de cuestiones cruciales que se han hecho más visibles en el pandémico mundo contemporáneo. El imperativo de la llamada interdisciplinariedad, vocalizado por varios actores sociales, arroja luz sobre el vacío de inclusiones, conexiones e interacciones, necesarias y urgentes, entre varias dimensiones que se tienen en cuenta y se piensan como diferentes, disímiles, invisibles y/o inexistentes, aunque, en esencia, se complementen. Lo que la ciencia disciplinaria en blanco y negro no puede responder, la interdisciplinariedad, al colorear y mezclar, puede explicitarlo y ampliarlo, así como proporcionar nuevas posibilidades de comprensión y actuación en el mundo. Los Objetivos de Desarrollo Sostenible (ODS) son el punto de partida que refuerzan la inexorabilidad de la interdisciplinariedad y valoran los logros del conocimiento disciplinario a lo largo de los siglos. No se trata de excluir, sino de movilizar la ética para hacer la costura, la puntada y la textura entre lo que es particular/individual y lo que es colectivo; entre lo que se ve y lo que una mirada rápida no capta; entre lo que se oye y lo que se silencia; entre lo que es y lo que podría ser. Con el objetivo de superar estos obstáculos y desafíos, la propuesta de este dossier es repensar tanto la ética como la investigación desde una nueva perspectiva que arroje luz sobre los problemas de nuestro tiempo desde enfoques teóricos y metodológicos lo más interdisciplinares posibles. Más que atender a los temas bioéticos más convencionales, aunque bienvenidos, la invitación es a ocupar un espacio para rediscutir los fundamentos más ocultos de la ciencia y la ética, apuntando a un nuevo proyecto civilizatorio más plural e inclusivo. Se evaluarán propuestas de artículos originales sobre los siguientes ejes temáticos:
Editores invitados: Maria Cristina S. Guimarães (ICICT/Fiocruz), Marcio Sacramento de Oliveira (ICICT/Fiocruz), André Mendonça (IMS/UERJ), Maria Manuel Borges (Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra). Plazo de sumisión: 07 de abril de 2022. Publicación: jul./sept. 2022. Al enviar el articulo, utilice la categoría Dossier Para una ética interdisciplinar. |
|
Publicado: 2021-12-16 | |
Dossier Platform Labor & Health (v. 16, n. 4) Oct./Dec. 2022 |
|
The platformization of labor not only jeopardizes labor rights and tax regularization mechanisms, but also generates serious effects on the health of people working in these economies. In some cases, as in on-demand delivery work, even human losses are reported on a daily basis. Content moderators and microworkers have many mental health issues. For example, in 2020, Facebook had to pay $52 million to its moderators who developed post-traumatic stress disorder (PTSD). Thus, it is urgent to analyze health and welfare on digital platforms, both in relation to current conditions and to prefigure what futures we want in relation to health in the platform labor. This thematic dossier aims to compile studies on the intersection between health and platform labor, recognizing the importance of this debate. We accept articles in English, Spanish and Portuguese. We are especially interested in submissions that shed light across these themes: • Health of platform workers across the sectors; Guest editors: Rafael Grohmann (Unisinos University, Brazil), Noopur Raval (New York University, United States), and Kruskaya Hidalgo Cordero (Platform Observatory, Equador) Submission deadline: July 18 th, 2022. Publication: v. 16, n. 4, Oct./Dec. 2022. When submitting your article, please use category Dossier Platform Labor & Health. Dossiê Trabalho por Plataformas Digitais e Saúde (v. 16, n. 4) out./dez. 2022 A plataformização do trabalho não só prejudica os direitos trabalhistas e os mecanismos de regulação do trabalho, mas também gera graves consequências para a saúde das pessoas que trabalham nessas economias. Em alguns casos, como no trabalho de entregadores, até mortes são relatadas diariamente. Moderadores de conteúdo e trabalhadores de plataformas de microtrabalho apresentam também muitos problemas de saúde mental. Por exemplo, em 2020, o Facebook teve que pagar US$ 52 milhões a seus moderadores que desenvolveram transtorno de estresse pós-traumático (PTSD). Assim, é urgente analisar saúde e bem-estar nas plataformas digitais, tanto em relação às condições atuais quanto para prefigurar quais os futuros que queremos em relação à saúde no trabalho por plataformas. Este dossiê visa compilar estudos sobre relações entre saúde e trabalho por plataformas digitais, reconhecendo a importância deste debate. Aceitamos artigos em inglês, espanhol e português. Estamos especialmente interessados em propostas que enfatizem estes temas:
Editores convidados: Rafael Grohmann (Unisinos University, Brazil), Noopur Raval (New York University, United States), and Kruskaya Hidalgo Cordero (Platform Observatory, Equador) Prazo de submissão: até 18 de julho de 2022. Publicação: v. 16, n. 4, out./dez. 2022. Ao submeter o trabalho, por favor, use a categoria Dossiê Trabalho por Plataformas Digitais e Saúde.
Dossier Trabajo por plataformas digitales y salud (v. 16, n. 4) Oct-Dic 2022 La plataformización de trabajo no solo soca los derechos laborales y los mecanismos de regulación laboral, sino que también tiene graves consecuencias para la salud de las personas que trabajan en estas economías. En algunos casos, como en el trabajo de reparto, incluso se informan muertes a diario. Las personas moderadoras de contenido y quién trabaja em plataformas de micro-trabajo también tienen muchos problemas de salud mental. Por ejemplo, en 2020, Facebook tuvo que pagar 52 millones de dólares a personas moderadoras que desarrollaron trastorno de estrés postraumático (TEPT). Por ello, urge analizar la salud y el bienestar en las plataformas digitales, tanto en relación a las condiciones actuales como para prefigurar qué futuro queremos en materia de salud en el trabajo por plataformas. Este dossier tiene como objetivo recopilar estudios sobre la relación entre salud y trabajo por plataformas, reconociendo la importancia de este debate. Aceptamos artículos en inglés, español y portugués. Estamos especialmente interesadas en propuestas que enfaticen estos temas:
Editores invitados: Rafael Grohmann (Unisinos), Noopur Raval (New York University) y Kruskaya Hidalgo Cordero (Platform Observatory). Plazo de sumisión: 18 de julio de 2022. Publicación: v. 16, n. 4, Oct./Dic. 2022. Al enviar el artículo, utilice la categoría Dossier Trabajo por plataformas digitales y salud. |
|
Publicado: 2021-12-16 | |
Dossiê Estudos métricos da informação científica em saúde (v. 15, n. 3) jul.-set. 2021 |
|
Os estudos métricos da informação vêm cumprindo um papel importante ao longo da história da ciência moderna, contribuindo para a avaliação do conhecimento científico e a formulação de políticas públicas impulsionadoras de novos saberes. Dentre as análises possíveis observáveis na literatura, exploram-se, principalmente, as variáveis: autoria, assuntos, fontes, períodos, instituições, países, citações, acessos, curtidas, comentários e compartilhamentos em mídias sociais, permitindo inferir sobre a colaboração e a mobilidade dos cientistas, o progresso e a obsolescência de temas, os periódicos e eventos mais representativos, as tendências temporais, as instituições e regiões mais prolíficas, as redes citacionais e genealógicas de influências intelectuais, a procura de informação científica pela comunidade e o engajamento da sociedade com as publicações científicas.
Dossier Metric studies of scientific healthcare information (v. 15, n. 3) Jul.-Sept. 2021
Invited editors: Natanael Vitor Sobral (Federal University of Bahia) and Leilah Santiago Bufrem (Federal University of Pernambuco).
Dossier Estudios métricos de información científica en salud (v. 15, n. 3) jul.-set. 2021
Editores invitados: Natanael Vitor Sobral (Universidade Federal da Bahia) y Leilah Santiago Bufrem (Universidade Federal de Pernambuco). |
|
Publicado: 2021-02-10 | |
Dossiê Feminismos: perspectivas em comunicação e informação em saúde (v. 15, n. 2) abr.-jun 2021 |
|
A saúde da mulher é concebida de maneira controversa. De forma restrita, o entendimento pelo viés da biologia e da anatomia do corpo aprisiona a mulher na função reprodutiva, limitando-se à saúde materna; de forma ampliada, dialoga com direitos humanos e cidadania, evocando questões de gênero que fomentam a luta por direitos sexuais. As recentes campanhas e conquistas pela descriminalização do aborto, como a que assistimos na Argentina e na Coreia do Sul, tinham como lema frases que articulam essas abordagens: “educação sexual para decidir”; “contraceptivos para não abortar”; “aborto legal para não morrer”. Lutas como essa mostram que saúde e doença são processos cujos contextos específicos dão a ver sociabilidades, diferenças de classe, fatores econômicos, práticas culturais e historicidades. A dinâmica social das relações de gênero nos expõe a diferentes situações de sanidade, sofrimento, adoecimento, cura e morte. Isso explicita a fundamental importância que o pensamento feminista tem no campo da saúde, ao introduzir nas agendas das políticas públicas questões antes restritas ao privado e à intimidade. Incorporadas e amplificadas pela mídia, essas manifestações fazem uso da comunicação como estratégia para a transformação. Delimitando campos de atuação e produzindo materialidades, desequilíbrios e desigualdades de gênero se refletem na produção de discursos e representações postas a circular em diferentes linguagens e meios. Mídia tradicional, redes sociais e plataformas digitais adensam a produção de sentidos dissonantes: ao mesmo tempo em que trazem à tona o controverso imaginário brasileiro em relação ao corpo da mulher, colocam em pauta as particularidades dos diferentes grupos populacionais de mulheres e os contextos nos quais elas estão inseridas. Como padrões hegemônicos de feminilidade ainda são amplamente disseminados e ratificados nos espaços midiáticos, narrativas e imagens sobre as mulheres geram sofrimento, doença e morte, o que ressalta a importância das reivindicações feministas É preciso reclamar a condição da mulher como sujeito de direito no que se refere aos ciclos biológicos (menarca, fertilidade e menopausa), à vida sexualmente ativa (métodos contraceptivos, prevenção de ISTs e reposição hormonal), aos direitos reprodutivos (métodos contraceptivos, descriminalização do aborto, violência obstétrica e fertilização assistida), à prevenção de doenças (câncer de mama e cérvico-uterino), ao bem-estar emocional e psíquico (depressão, consumo excessivo de fármacos e patologias de autoimagem) e ao acolhimento emergencial (violência doméstica e de gênero, estupro e tentativas de feminicídio). Em sinergia com o pensamento feminista, ações e processos de comunicação são de fundamental importância para construção de redes de discussão e disseminação de informações que objetivem a conscientização cidadã. Pautados pelas lutas universais das mulheres por direitos civis, direito ao saber e à informação, direitos políticos, direitos ao trabalho e, fundamentalmente, direito ao próprio corpo, os feminismos estabelecem, a partir das singularidades das experiências interseccionais, espaços de multiplicidade e novos protagonismos, além da partilha de experiências e aspirações de transformação social. Assim, a partir de abordagens que indaguem a relação de feminismos, comunicação e informação em saúde, este dossiê da Reciis irá privilegiar propostas de artigos originais relacionadas a resultados de pesquisas científicas que analisem os modos de viver, curar, adoecer e morrer das mulheres, considerando os seguintes eixos temáticos:
Editoras convidadas: Flávia Leiroz (UFRJ) e Patrícia D’Abreu (UFES). Prazo de submissão: até 10 de março de 2021. Publicação: maio de 2021. Ao submeter o trabalho, por favor, use a categoria Dossiê Feminismos: perspectivas em comunicação e informação em saúde.
Feminisms: perspectives on health communication and information Dossier (v. 15, n. 2) Apr.-Jun. 2021 Women's health is treated in a controversial manner. A limited understanding based on the biology and anatomy of the body imprisons women based on their reproductive function and focuses on maternal health. A broader understanding involves human rights and citizenship, invoking gender issues that support the struggle for sexual rights. The recent campaigns and victories to decriminalize abortion, such as those we have observed in Argentina and South Korea, had mottoes that articulated these approaches: "sex education to support decision-making"; "contraceptives to eliminate the need for abortions"; "legal abortion to prevent women's deaths." Struggles like these show that health and disease are processes whose specific contexts highlight sociability, class differences, economic factors, cultural practices and historicities. The social dynamics of gender relations expose us to different situations related to sanity, suffering, illness, healing and death. This clarifies the fundamental importance of feminist thinking in healthcare by introducing issues previously restricted to private lives and intimacy into public policies. Incorporated by the media and amplified by it, these manifestations make use of communication as a strategy for transformation. Demarcating fields of action and producing materialities, these gender imbalances and inequalities are reflected in the speeches and representations circulated in different languages and media. Traditional media, social networks and digital platforms intensify the production of dissonant meanings: while revealing controversial Brazilian concepts related to women's bodies, they address the differences in the various segments of women in the population and the contexts in which thy live. Since hegemonic standards of femininity are still widely disseminated and ratified by the media, narratives and images of women lead to suffering, disease and death, which highlights the importance of feminist demands. We must demand the legal rights of women related to biological cycles (menarche, fertility and menopause), to a sexually active life (contraceptive methods, decriminalization of abortion and elimination of obstetric violence), to disease prevention (breast and cervical cancer), to emotional and psychiatric well-being (treatment for depression, excessive consumption of drugs and self-image pathologies) and to emergency shelter (due to domestic or gender violence, rape or attempted murder). In synergy with feminist thinking, communication actions and processes are fundamentally important to the construction of discussion networks and the dissemination of information to increase citizen awareness. Based on women's universal fight for civil rights, the right to knowledge and information, political rights, the right to work and, fundamentally, the right to their own bodies, feminism establishes spaces for multiplicity and new types of protagonism based on the singularities of intersecting experiences, in addition to sharing experiences and aspirations for social transformation. Thus, seeking approaches that investigate the relationship between feminism, health communication and information, this Reciis dossier accepts proposals for original articles related to the results of scientific research that analyzes the way in which women live, fall ill, heal and die, focusing on the following themes:
Guest editors: Flávia Leiroz (UFRJ) and Patrícia D’Abreu (UFES). Submission deadline: by March 10, 2021. Publication: May 2021. When submitting your article, please use the Dossier category Feminisms: perspectives on health communication and information.
Dossier Feminismos: perspectivas sobre la comunicación y la información en salud (v. 15, n. 2) abr.-jun. 2021 La salud de la mujer es concebida de forma controvertida. De manera restringida, la comprensión a través del sesgo de la biología y anatomía del cuerpo aprisiona a la mujer en la función reproductiva, limitándose a la salud materna. De manera general, dialoga con los derechos humanos y la ciudadanía, evocando cuestiones de género que fomentan la lucha por los derechos sexuales. Las recientes campañas y logros por la despenalización del aborto, como la que vimos en Argentina y Corea del Sur, tenían como lema frases que articulan estos enfoques: “educación sexual para decidir”; “Anticonceptivos para no abortar”; “Aborto legal para no morir”. Luchas como esta muestran que la salud y la enfermedad son procesos cuyos contextos específicos revelan sociabilidad, diferencias de clase, factores económicos, prácticas culturales e historicidades. La dinámica social de las relaciones de género nos expone a distintas situaciones de salud, sufrimiento, enfermedad, curación y muerte. Esto explica la importancia fundamental que tiene el pensamiento feminista en el campo de la salud, al introducir en sus agendas de las políticas públicas, temas que antes estaban restringidos a lo privado y a la intimidad. Estas manifestaciones, incorporadas y ampliadas por los medios de comunicación, utilizan la comunicación como estrategia de transformación. Definiendo campos de acción y produciendo materialidades, desequilibrios y desigualdades de género se reflejan en la producción de discursos y representaciones que circulan en diferentes idiomas y medios. Los medios tradicionales, las redes sociales y las plataformas digitales se suman a la producción de significados disonantes: al mismo tiempo que sacan a la luz el controvertido imaginario brasileño en relación al cuerpo de la mujer, resaltan las particularidades de diferentes grupos poblacionales de mujeres y los contextos en los que están insertados. Como los estándares hegemónicos de la feminidad aún están ampliamente difundidos y ratificados en los espacios mediáticos, las narrativas e imágenes sobre las mujeres generan sufrimiento, enfermedad y muerte, lo que resalta la importancia de las reclamaciones feministas. Es necesario reivindicar la condición de las mujeres como sujetos de derecho en lo que se refiere a los ciclos biológicos (menarquia, fertilidad y menopausia), a la vida sexualmente activa (métodos anticonceptivos, prevención de ITS y reemplazo hormonal), a los derechos reproductivos (métodos anticonceptivos, despenalización del aborto, violencia obstétrica y fertilización asistida), a la prevención de enfermedades (cáncer de mama y del cuello uterino), al bienestar emocional y psicológico (depresión, consumo excesivo de drogas y patologías de la autoimagen) y a la recepción de emergencias (violencia doméstica y de género, violación e intentos de femicidio). En sinergia con el pensamiento feminista, las acciones y procesos de comunicación son de fundamental importancia para la construcción de redes de discusión y difusión de información que apunten a la conciencia ciudadana. A partir de las luchas universales de las mujeres por los derechos civiles, el derecho al conocimiento y la información, los derechos políticos, el derecho al trabajo y, fundamentalmente, el derecho al propio cuerpo, los feminismos establecen, a partir de las singularidades de las experiencias interseccionales, los espacios de multiplicidad y nuevos protagonismos, además de compartir experiencias y aspiraciones de transformación social. Así, a partir de enfoques que investigan la relación entre feminismos, comunicación e información en salud, este dossier de la Reciis se centrará en propuestas de artículos originales relacionados con los resultados de las investigaciones científicas que analizan las formas de vivir, curar, enfermar y morir de las mujeres, considerando los siguientes ejes temáticos:
Editoras invitadas: Flávia Leiroz (UFRJ) y Patrícia D’Abreu (UFES). Plazo de sumisión: hasta el 10 de marzo de 2021. Publicación: mayo de 2021. Al enviar el artículo, utilice la categoría Dossier Feminismos: perspectivas sobre la comunicación y la información en salud. |
|
Publicado: 2021-01-07 | |
Novas normas em 2021 |
|
Informamos que, a partir do dia 01 de janeiro de 2021, o periódico passará a adotar a ABNT como norma de padronização dos manuscritos. Confira as novas normas da Reciis no link Preparação do artigo do nosso site: www.reciis.icict.fiocruz.br A Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde (Reciis) é editada pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz). |
|
Publicado: 2020-12-21 | |
Dossiê Comunicação, Saúde e Crises Globais (v.14, n.4) out-dez 2020 |
|
Ao longo do tempo, a saúde tem sido palco de diversas crises globais. O advento de pandemias tem potencializado tensões societárias já existentes, impactando negativamente arranjos políticos frágeis, políticas públicas ineficazes, economias instáveis, desigualdades sociais e condições de vida precarizadas. Enquanto os vírus se espalham rapidamente por regiões geograficamente dispersas do mundo, os processos comunicacionais relacionados à saúde, doenças e cuidados assumem papéis fundamentais na construção social de representações, identidades e subjetivações. Ademais, os discursos midiáticos sobre as crises globais configuradas nos diferentes contextos pandêmicos evidenciam os arranjos capitalistas, regimes de moralidade, políticas de normalização de corpos e processos de disputas pela verdade em torno da ciência. Nas sociedades contemporâneas, as mídias se tornaram espaços fundamentais na construção social de crises e instabilidades. Considerando especificamente os contextos e especificidades de diferentes pandemias, como a gripe espanhola, o HIV-Aids, o ebola, a gripe aviária, a Influenza H1N1 e, mais recentemente, a Covid-19, podemos refletir de que maneiras as ameaças e consequências de doenças infecciosas propagadas em escala mundial têm sido articuladas por discursos midiáticos para a representação de pandemias como lócus de crises sanitárias, (bio)políticas, institucionais, econômicas, sociais e culturais. A partir de abordagens que envolvam os estudos da comunicação e informação em saúde, serão privilegiadas propostas de artigos originais relacionadas a resultados de pesquisas científicas que analisem contextos de crise, sejam endêmicos, epidêmicos ou pandêmicos, considerando os seguintes eixos temáticos:
Editores convidados: Ravindra Kumar Vemula (English and Foreign Languages University) e Allan Santos (UFRJ). Prazo de submissão de artigo: até 08 de setembro de 2020. Publicação: até dezembro de 2020. Ao submeter o trabalho, informe em “comentários para o editor” o dossiê a qual ele se refere.
Communication, Health and Global Crisis Dossier (v.14, i.4) Oct-Dec 2020 Over time, health has been the scene of several global crises. The advent of pandemics has increased existing social tensions, negatively impacting fragile political arrangements, ineffective public policies, unstable economies, social inequalities and precarious living conditions. While viruses spread rapidly across geographically dispersed regions of the world, communicational processes related to health, disease and care assume fundamental roles in the social construction of representations, identities and subjectivations. Furthermore, media speeches about global crises configured in different pandemic contexts show capitalist arrangements, morality regimes, policies for normalizing bodies and processes of disputes for the truth around science. In contemporary societies, the media have become fundamental spaces in the social construction of crises and instabilities. Specifically considering the contexts and specificities of different pandemics, such as the Spanish flu, HIV-AIDS, Ebola, avian influenza, H1N1 influenza and, more recently, Covid-19, we can reflect in what ways the threats and consequences of Infectious diseases spread worldwide have been articulated by media discourses for the representation of pandemics as the locus of health, (bio) political, institutional, economic, social and cultural crises. Based on approaches involving the study of communication and health information, proposals for original articles related to the results of scientific research that analyze contexts of crisis, whether endemic, epidemic or pandemic, will be privileged, considering the following thematic axes: - the communicational configurations of global health crises; - media narratives in the social construction of epidemics and pandemics; - disputes over the truth about science: post-truth, misinformation, ignorance, alternative facts and fake news; - the processes of politicization of health and science; - media representations of identity and difference in health moralization processes; - moral sanitary panics and the regulation of individuals and populations; - the stigmatization of social groups, the regulation of habits and the normalization of bodies; - the forms of communication in the resistance processes articulated by stigmatized social groups; - communication and information policies and strategies in crisis management; - the links between communication, information and education in the prevention and control of health crises; - scientific and technological health information as a strategic form of knowledge production; - access to information and epidemiological information on health in contexts of crisis.
Guest editors: Ravindra Kumar Vemula (English and Foreign Languages University) and Allan Santos (UFRJ). Deadline for submission of articles: September 08, 2020. Publication: by December 2020. When submitting the paper, inform in “comments for the editor” the dossier to which it refers to.
Dossier de Comunicación, Salud y Crisis Global (v.14, n.4) Oct-Dic 2020 Con el tiempo, la salud ha sido escenario de varias crisis mundiales. El advenimiento de las pandemias ha aumentado las tensiones sociales existentes, impactando negativamente los arreglos políticos frágiles, las políticas públicas ineficaces, las economías inestables, las desigualdades sociales y las condiciones de vida precarias. Mientras que los virus se propagan rápidamente a través de regiones geográficamente dispersas del mundo, los procesos de comunicación relacionados con la salud, la enfermedad y la atención asumen roles fundamentales en la construcción social de representaciones, identidades y subjetivaciones. Además, los discursos de los medios sobre las crisis mundiales configuradas en diferentes contextos de pandemia muestran arreglos capitalistas, regímenes morales, políticas para normalizar cuerpos y procesos de disputas sobre la verdad en torno a la ciencia. En las sociedades contemporáneas, los medios se han convertido en espacios fundamentales en la construcción social de crisis e inestabilidades. Considerando específicamente los contextos y las especificidades de las diferentes pandemias, como la gripe española, el VIH-SIDA, el Ébola, la gripe aviar, la gripe H1N1 y, más recientemente, Covid-19, podemos reflexionar de qué manera las amenazas y las consecuencias de Las enfermedades infecciosas diseminadas por todo el mundo han sido articuladas por discursos mediáticos para la representación de pandemias como el lugar de crisis sanitarias, (bio) políticas, institucionales, económicas, sociales y culturales. Con base en enfoques que involucren el estudio de la información sobre comunicación y salud, se privilegiarán las propuestas de artículos originales relacionados con los resultados de la investigación científica que analicen contextos de crisis, ya sean endémicos, epidémicos o pandémicos, considerando los siguientes ejes temáticos: • las configuraciones comunicacionales de las crisis mundiales de salud; • narrativas mediáticas en la construcción social de epidemias y pandemias; • disputas sobre la verdad sobre la ciencia: post-verdad, desinformación, ignorancia, hechos alternativos y noticias falsas; • los procesos de politización de la salud y la ciencia; • representaciones mediáticas de identidad y diferencia en los procesos de moralización de la salud; • pánico sanitario moral y las regulaciones de individuos y poblaciones; • la estigmatización de los grupos sociales, la regulación de los hábitos y la normalización de los cuerpos; • las formas de comunicación en los procesos de resistencia articulados por grupos sociales estigmatizados; • políticas y estrategias de comunicación e información en gestión de crisis; • los vínculos entre comunicación, información y educación en la prevención y el control de las crisis de salud; • información científica y tecnológica en salud como forma estratégica de producción de conocimiento; • acceso a información e información epidemiológica de salud en contextos de crisis.
Editores invitados: Ravindra Kumar Vemula (English and Foreign Languages University) y Allan Santos (UFRJ). Plazo de presentación de artículos: hasta el 8 de septiembre de 2020. Publicación: hasta diciembre de 2020.
Al enviar el trabajo, informe en “comentarios para el editor” el dossier al que se refiere. |
|
Publicado: 2020-07-17 | |
MANUTENÇÃO CONCLUÍDA |
|
Prezados autores, editores e pareceristas, O sistema da Reciis está novamente disponível para uso. A manutenção foi realizada com êxito. Agradecemos a compreensão. Atenciosamente, |
|
Publicado: 2020-06-09 | |
SISTEMA EM MANUTENÇÃO: 9/06/2020 |
|
Prezados autores, editores e pareceristas, hoje, 9/6/2020, o sistema passará por manutenção das 12h às 17h. Por favor, mesmo que o site esteja disponível, não façam qualquer inserção de dados ou movimentação nos textos. Avisaremos aqui a liberação novamente para o uso. Atenciosamente, Equipe Editorial |
|
Publicado: 2020-06-09 | |
Fast Track: Covid-19 |
|
Desde o mês de abril, a Reciis adotou procedimentos para agilizar o processo de avaliação editorial, revisão por pares e publicação de artigos aprovados (fast track), relacionados à emergência sanitária decorrente da Covid-19. Os artigos deverão contemplar as interfaces entre a comunicação, informação e saúde, seguindo as normas estabelecidas pela Reciis, que estão disponíveis no site da Revista. Dúvidas devem ser encaminhadas para o e-mail reciis@icict.fiocruz.br
|
|
Publicado: 2020-05-04 | Mais... |
Dossiê Preservação digital (v.14, n.3) jul-set 2020 |
|
A preservação digital – um conjunto contínuo de ações destinadas a assegurar a longevidade dos documentos digitais, garantindo o acesso, a interpretação e o uso desses documentos ao longo do tempo – se transformou em um dos desafios mais prementes da nossa época, não apenas para aqueles que lidam diretamente com a gestão de acervos, como as bibliotecas, arquivos e museus, mas praticamente em todas as áreas, incluindo o campo da saúde e das ciências em geral. Apesar de a preservação digital ser um tema bastante discutido internacionalmente, sua efetiva implementação ainda encontra desafios consideráveis, sobretudo em relação à adoção de políticas públicas e institucionais, além da produção de instrumentos normativos e processuais necessários à sua execução. Outro grande desafio é vencer a obsolescência tecnológica, que afeta equipamentos, programas de computadores, formatos de arquivos e os suportes onde são armazenados os documentos digitais. No contexto da pesquisa e prática em saúde, não podemos ignorar que medidas para a preservação digital de registros eletrônicos de saúde, sistemas de gestão, ensaios clínicos e outros dados de pesquisa são necessárias tanto para salvaguardar o acesso à informação como para garantir a autenticidade, a confiabilidade e a acessibilidade desses registros digitais ao longo do tempo. Esse dossiê acolherá propostas de artigos resultado de investigação científica abrangendo diversas habilidades e diferentes estágios na jornada da preservação digital, privilegiando os seguintes temas:
Editores convidados: Miguel Ángel Márdero Arellano (Ibict), Luciana Danielli (Fiocruz), Andréa Gonçalves (Fiocruz) Prazo de submissão de artigo: até o dia 18 de maio de 2020 Publicação: até setembro de 2020
Ao submeter o trabalho, informe em “comentários para o editor” o dossiê a qual ele se refere.
Digital Preservation Dossiers Digital preservation -- a continuous set of actions to ensure the longevity of digital documents, ensuring access to, interpretation of and use of these documents over time -- has become one of the most pressing challenges of our era, not only for those who deal directly with archives management, such as libraries, archives and museums, but in almost all fields, including health care and the sciences in general. Although digital preservation is discussed frequently worldwide, effective implementation still faces considerable hurdles, especially with respect to the adoption of public and institutional policies, not to mention the development of standards and procedures needed to carry out the policies. Another great challenge is to overcome technological obsolescence, which affects equipment, computer programs, file formats and the physical media on which the digital documents are stored. In the context of health care research and practices, we cannot ignore that measures for digital preservation of electronic health care records, management systems, clinical trials and other research data are needed to both safeguard access to information and ensure the authenticity, reliability and accessibility of these digital records over time. This special issue is accepting proposed scientific research articles on the different skills and stages involved in digital preservation, focusing on the following themes:
Invited editors: Miguel Ángel Márdero Arellano (Ibict), Luciana Danielli (Fiocruz) and Andréa Gonçalves (Fiocruz). Deadline for submission of articles: May 18, 2020 Publication: by September 2020
Dossier Preservación Digital La preservación digital – un conjunto continuo de acciones destinadas a asegurar la longevidad de documentos digitales, garantizando su acceso, interpretación y uso a lo largo del tiempo – se transformó en uno de los desafíos más apremiantes de nuestra época, no solo para quienes lidian directamente con la gestión de acervos: bibliotecas, archivos y museos, sino prácticamente en todas las áreas, incluyendo el campo de la salud y de las ciencias en general. No obstante la preservación digital ser un tema bastante discutido internacionalmente, su efectiva implementación aún enfrenta desafíos considerables, sobre todo en relación con la adopción de políticas públicas e institucionales, además de la producción de instrumentos normativos y procesales necesarios para su ejecución. Otro gran desafío es vencer la obsolescencia tecnológica, que afecta equipamientos, programas de computadores, formatos de archivos y soportes de almacenamiento digital de documentos. Dentro del contexto de la investigación y la práctica en salud, no pueden ser ignorados cuales medidas de preservación digital de registros electrónicos de salud, sistemas de gestión, ensayos clínicos y otros datos de investigación son necesarios para salvaguardar el acceso a la información y garantizar la autenticidad, confiabilidad y accesibilidad de esos registros digitales a lo largo del tiempo. Este dossier incluirá propuestas de artículos fruto de investigaciones científicas que abarcan diversas habilidades y diferentes etapas de la jornada de preservación digital. Y privilegiará los siguientes temas:
Editores invitados: Miguel Ángel Márdero Arellano (Ibict), Luciana Danielli (Fiocruz) y Andréa Gonçalves (Fiocruz). Plazo de presentación de artículos: 18 de mayo de 2020 Publicación: Septiembre de 2020. Ao submeter o trabalho, informe em “comentários para o editor” o dossiê a qual ele se refere.
|
|
Publicado: 2020-02-14 | |
Dossiê Comunicação e Meio Ambiente (Communication and Environment) (Comunicación y Médio ambiente) v.14, n.2 - 2020 |
|
Comunicação e Meio Ambiente As investigações sobre questões ambientais vêm assumido relevância cada vez maior, sobretudo no que diz respeito ao caráter sistêmico e global das mais diversas problemáticas. Eventos recentes no mundo inteiro vêm contribuindo com o reconhecimento da interdependência entre as sociedades e o mundo natural. Nos últimos meses, o Brasil, por exemplo, foi destaque na mídia internacional com a intensificação das queimadas na região da Amazônia. Mais recentemente o derramamento de óleo na costa do Nordeste do País, um evento sem precedentes na história brasileira, evidenciou não somente a problemática envolvendo o papel do Estado em seu enfrentamento, mas também deu visibilidade aos cientistas como atores preponderantes. Na chamada era da pós-verdade, operadores políticos no mundo inteiro abraçaram o negacionismo climático, pondo em risco décadas de esforços direcionados a encontrar soluções globais para as mudanças climáticas. Uma das principais características dos discursos negacionistas é a contestação da autoridade científica. A complexidade de tal contexto ressalta o caráter interdisciplinar e multidimensional que permeia o seu enfrentamento, mas também revela como os diferentes matizes ideológicos se posicionam no sentido de reconhecer o revestimento político das questões ambientais, conforme revelam as diferentes articulações e embates travados nas plataformas de redes sociais. Essa nova realidade impõe um grande desafio, sobretudo na atribuição de responsabilidade e no próprio reconhecimento da amplitude dos impactos decorrentes, tanto no que diz respeito ao mundo natural como também quando nos voltamos para as populações humanas. Assim, novos desafios são colocados às investigações, suscitando o interesse pela compreensão do papel da mídia na comunicação ambiental, com seus desdobramentos para a constituição das subjetividades ambientais e no estímulo às mais diversas formas de engajamento - a polarização entre discursos de proteção e cuidado com o meio ambiente e com as populações nativas versus discursos em favor da desregulamentação plena para permitir a livre exploração dos recursos naturais descortina um contexto maniqueísta com sérias implicações nas políticas ambientais globais. Nesta edição, o dossiê está empenhado em contemplar estudos sobre a comunicação de temáticas ambientais, são privilegiadas propostas de artigos relacionados a investigações científicas sobre os seguintes temas: - a compreensão pública de questões ambientais; - os processos de politização do debate ambiental; - ativismos e redes sociais digitais em relação a questões ambientais; - os usos e as construções políticas da natureza; - a produção de consciências ambientais e estilos de vida saudável: veganismo, vegetarianismo e outras práticas culturais; - as controvérsias em torno de questões ambientais em contextos locais, nacionais e globais; - as políticas ambientais nas relações internacionais; - os desafios da sustentabilidade e as práticas predatórias de exploração ambiental; - as percepções de risco como construções socioculturais; - a produção de sentidos de catástrofes naturais na mídia; - as representações visuais dos problemas ambientais; - as relações entre agronegócio, alimentação e agrotóxicos; - a agricultura familiar e formas alternativas de produção agrícola; - o meio ambiente e os sistemas de informação; - a produção científica sobre meio ambiente e sociedade.
Editores convidados: Isaltina Mello Gomes (UFPE), Pieter Maeseele (University of Antwerp) e Priscila Muniz de Medeiros (UFAL) Prazo de submissão de artigo: até o dia 22 de março de 2020 Publicação: junho de 2020
Ao submeter o trabalho, informe em “comentários para o editor” o dossiê a qual ele se refere.
Communication and Environment Investigations on environmental issues are becoming increasingly relevant, especially regarding the systemic and global character of the most diverse issues. Recent events all over the world contribute to the recognition of the interdependence between societies and the natural world. In recent months, Brazil, for example, has been featured in international media with the intensification of fires in the Amazon region. More recently, the oil spill on the northeastern coast of the country, an unprecedented event in Brazilian history, has not only highlighted the problems surrounding the role of the state in its coping but has also given visibility to scientists as leading players. In the so-called post-truth era, political operators around the world have embraced climate negationism, jeopardizing decades of efforts to find global solutions to climate change. One of the main features of negationist discourses is the contestation of scientific authority. The complexity of such a context highlights the interdisciplinary and multidimensional character that permeates its confrontation, but also reveals how the different ideological nuances are positioned to recognize the political lining of environmental issues, as revealed by the different articulations and clashes in social network platforms. This new reality poses a significant challenge, especially in the attribution of responsibility, and in recognizing the extent of the impacts that arise, both regarding the natural world and human populations. Thus, new challenges are presented to the investigations, arousing interest in understanding the role of the media in environmental communication, with its consequences for the constitution of environmental subjectivities and in stimulating the most diverse forms of engagement - the polarization between discourses of protection and care toward the environment and native populations versus speeches in favor of full deregulation to allow free exploitation of natural resources unveils a Manichean context with serious implications for global environmental policies. In this issue, the dossier is committed to include studies on the communication of environmental issues, and proposals for articles related to scientific research on the following topics are privileged:
- public understanding of environmental issues; - processes of (de)politicization of environmental debate; - activism and digital social networks concerning environmental issues; - the uses and the political constructions of nature; - the production of environmental awareness and healthy lifestyles: veganism, vegetarianism, and other cultural practices; - controversies surrounding environmental issues in local, national, and global contexts; - environmental policies in international relations; - sustainability challenges and predatory environmental exploitation practices; - risk perceptions as sociocultural constructions; - the production of meanings of natural disasters in the media; - visual representations of environmental problems; - the relationships between agribusiness, food, and pesticides; - family farming and alternative forms of agricultural production; - the environment and information systems; - scientific production on environment and society.
Guest editors: Isaltina Mello Gomes (UFPE), Pieter Maeseele (University of Antwerp) and Priscila Muniz de Medeiros (UFAL). Deadline for Article Submission: March 22, 2020 Publication: June, 2020
Comunicación y médio ambiente Las investigaciones sobre asuntos ambientales vienen asumiendo relevancia cada vez mayor, sobre todo respecto al carácter sistémico y global de las más diversas problemáticas. Eventos recientes han contribuido al reconocimientode la interdependencia entre las sociedades y el mundo natural. En los últimos meses, Brasil, por ejemplo, fue destaque en la media internacional con la intensificación de las quemadas en la región de la Amazonia. Más recientemente el derramamiento de óleo en la costa del Nordeste del país, un evento sin precedentes en la historia brasileña, evidenció no solamente la problemática involucrando el papel del Estado en su enfrentamiento, sino también su visibilidad ante los científicos como actores preponderantes. En la llamada era de la pos-verdad, operadores políticos en el mundo entero abrazaron el negacionismo climático, poniendo en riesgo décadas de esfuerzos direccionados a encontrar soluciones globales para los cambios climáticos. Una de las principales características de los discursos negacionistas es la de la autoridad científica. La complejidad de tal contexto ressalta el carácter interdisciplinario y multidimensional que impregnan su enfrentamiento, como también revela como los diferentes matices ideológicos se posicionan en el sentido de reconocer el revestimiento político de los asuntos ambientales, conforme revelan las diferentes articulaciones y embates trabados en las plataformas de redes sociales. Esa nueva realidad impone un gran desafío, sobre todo en la atribución de responsabilidad y en el propio reconocimiento de la amplitud de los impactos decurrentes, tanto respecto al mundo natural como también cuando nos volcamos para las poblaciones humanas. Así, se presentan nuevos desafios a las investigaciones, suscitando el interés por la comprensión del papel de la media en la comunicación ambiental, con sus desdoblamientos para la constitución de las subjetividades ambientales en el estímulo a las más diversas formas de compromiso - la polarización entre discursos de protección y cuidado con el medio ambiente y con las poblaciones nativas versus discursos en favor de la desreglamentación plena para permitir la libre explotación de los recursos naturales abre un contexto maniquea con serias implicaciones en las políticas ambientales globales. En esta edición, en que el dossier está empeñado en contemplar estudios sobre la comunicación de temáticas ambientales, son privilegiadas propuestas de artículos relacionados a investigaciones científicas sobre los siguientes temas:
- la comprensión pública de asuntos ambientales; - los procesos de politización del debate ambiental; - activismos y redes sociales digitales en relación a asuntos ambientales; - los usos y las construcciones políticas de la naturaleza; - la producción de conciencias ambientales y estilos de vida saludable: veganismo, vegetarianismo y otras prácticas culturales; - las controversias en torno de asuntos ambientales en contextos locales, nacionales y globales; - las políticas ambientales en las relaciones internacionales; - los desafíos de la sustentabilidad y las prácticas predatorias de explotación ambiental; - las percepciones de riesgo como construcciones socioculturales; - la producción de sentidos de catástrofes naturales en la media; - las representaciones visuales de los problemas ambientales; - las relaciones entre agro-negocio, alimentación y agro-tóxicos; - la agricultura familiar y formas alternativas de producción agrícola; - el medio ambiente y los sistemas de información; - la producción científica sobre medio ambiente y sociedad.
Editores convidados: Isaltina Mello Gomes (UFPE), Pieter Maeseele (University of Antwerp) y Priscila Muniz de Medeiros (UFAL) Plazo de sumisión de artículos: hasta el día 22 de marzo de 2020 Publicación: junio de 2020
|
|
Publicado: 2019-11-21 | |
Public call notice: Fake news and health dossier - Reciis v.14, n.1 - 2020/ Llamado público: dossier Fake news y salud – Reciis v.14, n.1 – 2020 |
|
The proliferation of fake news involves the controversial subject of journalistic authority, more specifically, the dominance of professional journalism systems over the totality process of news production. Historically, these professional systems have always lived with practices derived from popular culture, such as buzzes, rumors, and gossip. This brings to light the emergence of some 'isms' in journalistic practices: sensationalism (represented by the news on crimes), tabloidism, social columns, etc. These issues become vital to the discussion about the presence, and the invasion, of outsiders at the frontiers of the professional community as they explore more recent phenomena such as 'video journalism', the real-time online news production, the denudation of productive routines previously inaccessible to the public, and an increased popularization of search engines and data collection and mining, as resources that eventually facilitated the dominion of the news process produced by dilettantes, parallel to the growth of the fake news phenomenon. The analysis of the current context of news production shows us that this reality does not mean a possible 'death' of journalism, on the contrary, it symbolizes its expansion by calling into question the professional authority and the utilization of the social machine that manufactures and interprets events. Given this, the proliferation of blogs can also be seen as an example of outsiders' abilities to take over more institutionalized journalistic codes and conventions, making controlling news production increasingly difficult for professional journalism systems. Thus, Reciis intends, with this dossier, to also contemplate the premise of the phenomenon of fake news associated with the circularity between the anarchic dimensions of the news process of social and digital networks along with the hierarchical and apparently organized character of traditional media. In order to promote the analysis of this zone of convergence and divergence that represents this communicative chain, we invite authors to discuss and analyze the fake news production and its multiple correlations with the health theme involving policies of 'self-care' (eating styles, body education, weight loss, etc.), health promotion (exercising, use of licit or illicit drugs, healthy body aesthetic standards, sex, etc.), and public policies (the More Doctors Program, vaccination campaigns, fighting tropical diseases such as dengue, chikungunya, etc.).
As a suggestion, we propose the following articulating axes for this call: • Historicity of news production in relation to truthful ideas; • Different discursive practices around true and false: rumors, buzzes, and fake news; • Mediatization and mediation processes of fake news; • Impacts of fake news on health sectors; • Communication and information challenges in tackling fake news; • Falsification as a demoralization strategy; • Intersectionality between communication and health; • Self-care policies in post-truth times; • Circulation of fake news in health promotion; • Policies and strategies to fight fake news in the health sector; • Production of fake news in digital territories; • Anti-science narratives; • Speech, (dis) legitimation, and health.
Guest editors: Marco Roxo (UFF) and Seane Melo (UFF). Deadline for Article Submission: December 2, 2019 Publication: March of 2020
Llamado público: dossier Fake news y salud – Reciis v.14, n.1 – 2020 La proliferación de noticias falsas involucra el controvertido tema de la autoridad periodística, pero específicamente el dominio de los sistemas profesionales del periodismo sobre la totalidad del proceso de producción de noticias. Históricamente, esos sistemas profesionales siempre convivieron con prácticas oriundas de la cultura popular, como rumores y chismes. Como resultado, surgen algunos ‘ismos’ en las prácticas periodísticas: el sensacionalismo (representado por el noticiario de crímenes), el tabloidismo, las columnas sociales, etc. Esas cuestiones son vitales para la discusión sobre la presencia y la invasión de outsiders en las fronteras de la comunidad profesional, al explorar fenómenos más recientes como el ‘video periodismo’, la producción de noticias online en tiempo real, la denudación de rutinas productivas antes inaccesibles al público y una mayor divulgación al dominio del proceso noticioso por diletantes paralelo al crecimiento del fenómeno de las noticias falsas. El análisis del contexto actual de producción de la noticia nos muestra que esa realidad no significa una autoridad profesional y los usos de la máquina social de fabricación y de interpretación como un ejemplo de la capacidad de apropiación de los códigos y convenciones periodísticas más institucionalizadas por parte de outsiders, tornando el control de la producción noticiosa algo cada vez más difícil para los sistemas profesionales del periodismo. Así, la Reciis pretende con ese dossier también contemplar la premisa del fenómeno de las fake news asociado a la circularidad entre las dimensiones anárquicas del proceso noticioso de las redes sociales y digitales en conjunto con el carácter jerárquico y aparentemente organizado de los medios tradicionales. A fin de promover el análisis de esa zona de convergencia y divergencia que representa esa cadena comunicativa, convidamos a los autores a discutir el análisis de la producción de fake news y sus múltiples correlaciones con el tema salud, implicando las políticas del ‘cuidar de sí’ (formas de comer, educar el cuerpo, adelgazar etc.), de la promoción de la salud (práctica de ejercicios, uso de drogas lícitas o ilícitas, estándares estéticos del cuerpo saludable, sexo etc.) y de las políticas públicas (Más Médicos, campañas de vacunación, combate a las enfermedades tropicales como dengue, chikungunya etc.).
Como sugestión, proponemos los siguientes ejes articuladores para este llamado: • Historicidad de l_a producción de noticias en su relación con ideas de verdad; • Diferentes prácticas discursivas en torno de lo verdadero y lo falso: rumores, chismes y fake news; • Procesos de mediatización y mediación de las fake news; • Impactos de las noticias falsas en los sectores de la salud; • Desafíos de la comunicación e información en el enfrentamiento de las fake news; • Falseamiento como estrategia de desmoralización; • Interseccionalidad entre comunicación y salud; • Las políticas de auto-cuidado en tiempos posteriores a la verdad; • Circulación de las fake news en la promoción de la salud; • Políticas y estrategias de combate a fake news en el campo de la salud; • Producción de fake news en los territorios digitales; • Narrativas anti-ciencia; • Discurso, (des)legitimación y salud.
Editores convidados: Marco Roxo (UFF) y Seane Melo (UFF). Plazo de sumisión de artículos: hasta el día 02 de diciembre de 2019 Publicación: marzo de 2020
Texts that motivated the discussion: Textos que motivaron la discusión:
Bock M. Citizen video journalists and authority in narrative: reviving the role of the witness. Journalism. [Internet]. 2011; 13(5):639-653. doi:10.1177/1464884911421703. Boyd D. Did Media Literacy Backfire? Data & Society: Points. 2017 jan. 05. [citado em 2018 abr. 27]. Disponível em: https://points.datasociety.net/did-media-literacy-backfire-7418c084d88d. Burroughs B.; Burroughs WJ. The Masal Bugduv hoax: football blogging and journalistic authority. New Media. 2011;14(3):476-491. Caplan R. How do you deal with a problem like "fake news"?. Data & Society: Points. 2017 jan. 05. [citado 2018 abr. 18] Disponível em: https://points.datasociety.net/how-do-you-deal-with-a-problem-like-fakenews-80f9987988a9 Carlson M. Order versus access: news search engines and the challenge to traditional journalistic roles. Media, Culture & Society. 2007; 29(6):1014-1030. Karlsson M. The immediacy of online news, the visibility of journalistic processes and a restructuring of journalistic authority. Journalism. 2011; 12(3):279-295. doi: 10.1177/1464884910388223. Nerone J. The historical roots of the normative model of journalism. Journalism. 2013; 14(4):446-458. Rancière J. As novas razões da mentira. Folha de S.Paulo. Caderno Mais!. 2004 Ago. 22. Sodré M., Paiva R. Informação e boato na rede. In: Silva G. et al., organizador. Jornalismo contemporâneo: figurações, impasses e perspectivas. Salvador: EDUFBA; 2011. Compós, 2011. Zuckerman E. Fake news is a red herring. Deutsche Welle, 25/01/2017. [citado em 2018 abr. 27]. Disponível em: http://www.dw.com/en/fake-news-is-a-red-herring/a-37269377. |
|
Publicado: 2019-10-22 | |
Chamada de trabalhos: Fake News e Saúde é tema da primeira edição da Reciis de 2020 |
|
Até o dia 02 de dezembro é o prazo de submissão de trabalhos inéditos para o dossiê Fake News e Saúde da Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde (Reciis). O periódico científico é editado pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) e a publicação está prevista para março de 2020. |
|
Publicado: 2019-10-10 | Mais... |
Chamada pública: dossiê Fake news e saúde – Reciis v.14, n.1 - 2020 |
|
A proliferação de notícias falsas envolve o controverso tema da autoridade jornalística, mais especificamente o domínio dos sistemas profissionais de jornalismo sobre a totalidade do processo de produção noticiosa. Historicamente, esses sistemas profissionais sempre conviveram com práticas oriundas da cultura popular, como boatos, rumores e fofocas. Com isso, vem à tona o surgimento de alguns ‘ismos’ nas práticas jornalísticas: o sensacionalismo (representado pelo noticiário de crimes), o tabloidismo, as colunas sociais etc. Essas questões tornam-se vitais para a discussão sobre a presença, e a invasão, de outsiders nas fronteiras da comunidade profissional, ao explorarem fenômenos mais recentes como o ‘videojornalismo’, a produção de notícias online em tempo real, o desnudamento de rotinas produtivas antes inacessíveis ao público e uma maior popularização dos mecanismos de busca, de coleta e mineração de dados, recursos que acabaram por facilitar o domínio do processo noticioso por diletantes paralelo ao crescimento do fenômeno das notícias falsas. A análise do contexto atual de produção da notícia nos mostra que essa realidade não significa uma possível ‘morte’ do jornalismo, pelo contrário, simboliza a sua expansão, ao colocar em questão a autoridade profissional e os usos da máquina social de fabricação e de interpretação dos acontecimentos. Em vista disso, a proliferação de blogs pode ser vista também como um exemplo da capacidade de apropriação dos códigos e convenções jornalísticas mais institucionalizadas por parte de outsiders, tornando o controle da produção noticiosa algo cada vez mais difícil para os sistemas profissionais do jornalismo. Assim, a Reciis pretende com esse dossiê também contemplar a premissa do fenômeno das fake news associado à circularidade entre as dimensões anárquicas do processo noticioso das redes sociais e digitais em conjunto com o caráter hierárquico e aparentemente organizado das mídias tradicionais. A fim de promover a análise dessa zona de convergência e divergência que representa essa cadeia comunicativa, convidamos os autores à discussão e à análise da produção de fake news e suas múltiplas correlações com o tema saúde, envolvendo as políticas do ‘cuidar de si’ (formas de comer, educar o corpo, emagrecer etc.), da promoção da saúde (prática de exercícios, uso de drogas lícitas ou ilícitas, padrões estéticos do corpo saudável, sexo etc.) e das políticas públicas (Mais Médicos, campanhas de vacinação, combate às doenças tropicais como dengue, chikungunya etc.).
Como sugestão, propomos, para esta chamada, os seguintes eixos articuladores:
Editores convidados: Marco Roxo (UFF) e Seane Melo (UFF). Prazo de submissão de artigos: até o dia 02 de dezembro de 2019 Publicação: março de 2020
Textos que motivaram a discussão: Bock M. Citizen video journalists and authority in narrative: reviving the role of the witness. Journalism. [Internet]. 2011; 13(5):639-653. doi:10.1177/1464884911421703.
Boyd D. Did Media Literacy Backfire? Data & Society: Points. 2017 jan. 05. [citado em 2018 abr. 27]. Disponível em: https://points.datasociety.net/did-media-literacy-backfire-7418c084d88d.
Burroughs B.; Burroughs WJ. The Masal Bugduv hoax: football blogging and journalistic authority. New Media. 2011;14(3):476-491.
Caplan R. How do you deal with a problem like "fake news"?. Data & Society: Points. 2017 jan. 05. [citado 2018 abr. 18] Disponível em: https://points.datasociety.net/how-do-you-deal-with-a-problem-like-fakenews-80f9987988a9.
Carlson M. Order versus access: news search engines and the challenge to traditional journalistic roles. Media, Culture & Society. 2007; 29(6):1014-1030.
Karlsson M. The immediacy of online news, the visibility of journalistic processes and a restructuring of journalistic authority. Journalism. 2011; 12(3):279-295. doi: 10.1177/1464884910388223.
Nerone J. The historical roots of the normative model of journalism. Journalism. 2013; 14(4):446-458.
Rancière J. As novas razões da mentira. Folha de S.Paulo. Caderno Mais!. 2004 Ago. 22.
Sodré M., Paiva R. Informação e boato na rede. In: Silva G. et al., organizador. Jornalismo contemporâneo: figurações, impasses e perspectivas. Salvador: EDUFBA; 2011. Compós, 2011.
Zuckerman E. Fake news is a red herring. Deutsche Welle, 25/01/2017. [citado em 2018 abr. 27]. Disponível em: http://www.dw.com/en/fake-news-is-a-red-herring/a-37269377. |
|
Publicado: 2019-10-11 | Mais... |
Prorrogação de prazo para o envio de trabalhos - Dossiê Saúde, etnicidades e diversidade cultural |
|
Novo prazo de submissão vai até o dia 26 de agosto O prazo para submissão de artigos inéditos para o dossiê Saúde, etnicidades e diversidade cultural: comunicação, territórios e resistência da Reciis foi prorrogado. A nova data é até o dia 26 de agosto. |
|
Publicado: 2019-08-14 | Mais... |
Reciis lança chamada pública para dossiê Saúde, etnicidades e diversidade cultural |
|
Até o dia 12 de agosto é o prazo de submissão de artigos originais e inéditos para o dossiê Saúde, etnicidades e diversidade cultural: comunicação, territórios e resistências da Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde (Reciis). O periódico científico é editado pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A publicação está prevista para dezembro. |
|
Publicado: 2019-06-12 | Mais... |
Chamada Pública - Saúde, etnicidades e diversidade cultural: comunicação, territórios e resistências |
|
Os marcos constitucionais de 1988 fortaleceram a luta histórica de diversos grupos por seus direitos territoriais e socioculturais e a construção de políticas públicas de saúde específicas no Brasil. Neste momento, quando muitas dessas conquistas são ameaçadas por questões estruturais e conjunturais como o racismo, a intolerância religiosa, a desvalorização das pautas sociais e a prevalência do viés econômico na tomada de decisões, é necessário retomar que persistem no país expressivas iniquidades em saúde entre diferentes grupos étnicos. Essas iniquidades têm ganhado maior visibilidade tanto pela inclusão das variáveis de raça/cor nos sistemas de informação quanto pelo uso de diferentes estratégias de comunicação. Essas questões são extremamente relevantes no contexto da recente comemoração dos 70 anos da Declaração de Direitos Humanos e de construção da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, das Nações Unidas — cujos objetivos e metas apontam para a garantia de que todos os seres humanos possam realizar o seu potencial em dignidade e igualdade, em um ambiente saudável — e se articulam diretamente à luta pela democratização da comunicação, essencial para efetivação do direito à saúde e para a defesa da democracia. Esse dossiê pretende contribuir com o debate que relaciona comunicação, saúde e etnicidade, propondo um diálogo horizontal entre campos de conhecimento diversos como história, antropologia, geografia, epidemiologia, direito, demografia, entre outros. O que se busca são contribuições multidisciplinares que discutam a determinação social da saúde dos diferentes grupos étnicos e as relações existentes entre suas condições de saúde, suas possibilidades comunicativas e a efetivação de políticas públicas. Consideramos particularmente relevantes perspectivas que articulem o direito à comunicação, às lutas por território e às estratégias de resistências desses grupos.
Como sugestão, propomos, para esta chamada, os seguintes eixos articuladores:
- Etnicidade como lugar de fala: poderes, resistências e problemáticas; - Dinâmica dos processos históricos, identitários, demográficos e de saúde-doença-cuidado de populações tradicionais, incluindo povos indígenas, ribeirinhos e quilombolas; - Direito à saúde como direito à terra: tensões e conflitos na demarcação de terras indígenas e de quilombolas; - Políticas públicas do pertencimento cultural, de direito à diversidade e combate ao racismo, como políticas de ação afirmativa e processos de reparação; - (In)visibilidade social, epidemiológica e midiática e sua repercussão na condução de políticas públicas; - Avaliação e análise crítica de políticas de saúde direcionadas a grupos étnicos e estratégias de fortalecimento da sua participação e protagonismo; - Democratização da comunicação como determinante da saúde: garantindo o direito à voz e à escuta de indivíduos e grupos sociais; - Determinantes estruturais relacionadas ao racismo, intolerância religiosa, discursos de ódio e discriminação de grupos étnicos, em suas articulações com os campos da comunicação e da saúde; - Processos de comunicação, mediações culturais e estratégias de resistência na construção do pertencimento identitário, do direito à diferença e no combate ao racismo; - Novas tecnologias e plataformas de comunicação e seu potencial para promoção da diversidade e do respeito às diferenças; - Mídia, discurso de ódio e racismo estrutural nas redes sociais online; - Comunicação e informação na manutenção/enfrentamento do racismo institucional; - Intolerância religiosa, evangelização e outras violências no campo midiático: o discurso hegemônico dos meios e as práticas contra-hegemônicas; - Sistemas de informação em saúde e evidenciamento das desigualdades sociais entre grupos étnicos; - O respeito à consulta prévia informada e a participação dos povos tradicionais no uso, gestão e conservação de seus territórios;
Editores responsáveis: Adriano De Lavor (Fiocruz) e Ana Lúcia Pontes (Fiocruz) Prazo para submissão de artigos: até o dia 12 de agosto de 2019. Publicação: dezembro de 2019. |
|
Publicado: 2019-06-12 | |
40 ANOS DE MOVIMENTO LGBT NO BRASIL: COMUNICAÇÃO, SAÚDE E DIREITOS HUMANOS |
|
Reciis prorroga até o dia 8 de fevereiro o prazo para submissão de trabalhos sobre diversidade sexual e de gênero. Até o dia 08 de fevereiro! Este é o novo prazo para pesquisadores desta temática submeterem trabalhos ao dossiê 40 anos de Movimento LGBT no Brasil: Comunicação, Saúde e Direitos Humanos na Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde (RECIIS), editada pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (ICICT) da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ). A prorrogação se deve aos problemas de rede na Fiocruz ocorrido nos últimos dias. De acordo com o editor convidado para o dossiê, Vinicius Ferreira, refletir sobre as questões relacionadas à diversidade sexual e de gênero na história passa fortemente pelo campo da saúde, principalmente, nas definições sobre o que é doença. “No início do século XX havia um discurso que incorporava os homossexuais e as dissidências sexuais como desvio e como doença mental. No entanto, a partir da segunda metade do século, pesquisadores, movimentos e sociedade contribuíram para tirar as diferenças sexuais e de gênero do lugar da doença”, destaca. Vinicius ressalta, porém, que a discussão de gênero se inscreve num campo em constante disputas. Com grande participação do movimento LGBT, houve um avanço no tratamento HIV/AIDS na saúde pública, “mas é preciso melhorarmos o acolhimento das pessoas trans no SUS, por exemplo”. Numa perspectiva social mais ampla, na qual a saúde se insere, Vinicius destaca que os tabus e mitos sociais ainda baseados em dogmas religiosos e preceitos morais impossibilitam a qualidade de vida da população LGBT. A RECIIS é um periódico interdisciplinar trimestral de acesso aberto, revisado por pares e sem ônus para o autor. Publica textos inéditos e em fluxo contínuo de interesse para as áreas de comunicação, informação e saúde, em português, inglês ou espanhol. Vinicius Ferreira é jornalista pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), mestre e doutorando em Comunicação e Cultura pela Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ECO/UFRJ). Desenvolve pesquisas sobre história do jornalismo, gênero, imprensa homossexual. Organizou o livro "Estudos em gênero: uma perspectiva multidisciplinar" (com Thiago Silveira e Socorro Baptista). Para dúvidas e mais informações: reciis@icict.fiocruz.br ou pelo messenger da nossa página do facebook: https://www.facebook.com/ReciisIcictFiocruz/
|
|
Publicado: 2019-06-12 | |
Chamada Pública - Dossiê 40 ANOS DE MOVIMENTO LGBT NO BRASIL: COMUNICAÇÃO, SAÚDE E DIREITOS HUMANO |
|
O movimento LGBT organizado comemorou em 2018, 40 anos de atuação no Brasil. A historiografia consolidou como marco fundador da militância homossexual no país a criação do grupo Somos - Grupo de Afirmação Homossexual, em 1978. O movimento em defesa dos direitos LGBT surgiu como um ato de resistência em plena ditadura militar, marcada pela repressão e por ideais conservadores. O dossiê, ao comemorar os 40 anos do movimento LGBT brasileiro, pretende reunir trabalhos que rememorem criticamente os marcos temporais desta história. Buscamos promover o debate acerca dos acontecimentos do passado para ajudar a refletir sobre os desafios do presente. Convidamos, assim, os autores interessados, a enviarem artigos que articulem a história do movimento com aspectos do campo da comunicação, da saúde e dos direitos humanos. Como sugestão, propomos, para esta chamada, os seguintes eixos articuladores:
Editor convidado: Vinícius Ferreira (UFRJ) Prazo para submissão de artigos: até 8 de Fevereiro de 2019 Publicação: junho de 2019
|
|
Publicado: 2019-06-12 | |
APOIO |
|
Publicado: 2014-03-18 | |
1 a 23 de 23 itens |