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  • Prorrogado até 02 de abril o prazo de envio de artigos para o dossiê Cuidados-em-interação: práticas, saberes e reflexividade na saúde

    29-02-2024

    Vai até o dia 02 de abril o novo prazo para envio de artigos originais para o dossiê Cuidados-em-interação: práticas, saberes e reflexividade na saúde (v. 18, 2024).

    São bem-vindas as contribuições originais que abordem os cuidados em saúde numa perspectiva interacionista e que se dediquem aos estudos sobre a fala-e-o-corpo-em-interação. O dossiê abre-se a abordagens na matriz analítica da Análise da Conversa Etnometodológica e em outras correntes teóricas que subsidiem as reflexões sobre os fenômenos interacionais observados.

    O dossiê tem o objetivo de mobilizar o conceito cuidados-em-interação, compreendendo a noção de interação como indissociável e constitutiva da comunicação.

    Para isso, lança duas perguntas iniciais:

    - Como a interatividade está sendo operada em diferentes ambientes e cenas, sobretudo com relação a temas da saúde?

    - De que formas as abordagens microanalíticas dos estudos sobre as interações podem contribuir para a compreensão dos processos sociais?

    Os artigos devem respeitar as normas de publicação da Reciis. Confira em: https://www.reciis.icict.fiocruz.br/index.php/reciis/about/submissions

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  • Prorrogação do prazo de envio de artigos para o dossiê Cuidados-em-interação: práticas, saberes e reflexividade na saúde

    20-02-2024

    Até o dia 29 de fevereiro é o novo prazo de submissão de artigos originais para o dossiê Cuidados-em-interação: práticas, saberes e reflexividade na saúde (v. 18, n. 2) abr./jun. 2024

    O dossiê tem o objetivo de mobilizar o conceito cuidados-em-interação, compreendendo a noção de interação como indissociável e constitutiva da comunicação.

    Para isso, lança duas perguntas iniciais:

    • Como a interatividade está sendo operada em diferentes ambientes e cenas, sobretudo com relação a temas da saúde?
    • De que formas as abordagens microanalíticas dos estudos sobre as interações podem contribuir para a compreensão dos processos sociais?

     

    Editores convidados:

    Marcia Rodrigues Lisboa (Fundação Oswaldo Cruz – Laboratório de Fenomenologia, Etnometodologia e Análise Conversacional da Clusividade Social – Lab-FEACC_CLISSIS);

    Michel Binet (Universidade Lusíada – Laboratório de Fenomenologia, Etnometodologia e Análise Conversacional da Clusividade Social – Lab-FEACC_CLISSIS) 

    Submissões aceitas em português, inglês, espanhol ou francês.

     

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  • Dossiê Cuidados-em-interação: práticas, saberes e reflexividade na saúde (v. 18, n. 2) abr./jun. 2024

    27-10-2023

    Conceito indissociável à comunicação, a interação é parte constitutiva do ato comunicativo. O campo dos estudos interacionais da comunicação humana, embora amplo e orientado por abordagens distintas, tem o desafio analítico comum de observar a coconstrução dos enunciados e dos seus valores acionais no ambiente microecológico em que ocorrem, o que implica olhar emicamente, ou seja, a partir de dentro, e considerar os processos reflexivos das pessoas participantes daquela interação comunicacional humana (Rodrigues, 2021).

    Este dossiê, cujo título mobiliza o conceito de cuidado-em-interação, aborda os cuidados em saúde numa perspectiva interacionista (Ostermann; Meneghel, 2012), com particular interesse por pesquisas de enfoque multimodal, capazes de articular, num trabalho descritivo finamente detalhado, os estudos da fala e do corpo (Mondada, 2018).

    A expressão cuidado-em-interação é gerada por uma matriz usual em Análise da Conversa Etnometodológica (ACE) (Loder; Jung, 2008), corrente investigativa oriunda da sociologia norte-americana, derivada da Etnometodologia de Harold Garfinkel, que tem sido acolhida mundialmente em múltiplas áreas disciplinares (Watson; Gastaldo, 2015); e que nos últimos dez anos traz como objeto de estudo a-fala-e-o-corpo-em-interação.

    Guiadas pelos dados (Data driven), as análises podem mobilizar e articular outras correntes teóricas, que incidem sobre uma multiplicidade de objetos e de fenômenos: a polifonia e o dialogismo bakhtiniano; a análise austiniana dos atos de linguagem; o face work goffmaniano e a polidez; as pistas de contextualização de natureza prosódica; as justificações e a teoria da argumentação na língua; etc.

    Os estudos sobre os cuidados-em-interação, na perspectiva da análise da conversa etnometodológica, abrem-se a uma gama de investigações acerca das interações em ambientes diversos e que se utilizam de recursos variados. Como nos aponta Harvey Sacks em seu clássico estudo de conversas telefônicas gravadas por um centro de prevenção ao suicídio nos Estados Unidos da América, e, portanto, mediadas por um dispositivo tecnológico de comunicação a distância, as pesquisas cujo material coletado não contempla todos os recursos multimodais disponíveis nas interações presenciais trazem desafios que reforçam o grande potencial analítico da atitude de olhar para dentro, considerando os dispositivos naturais e os dispositivos artificiais de mediação ao mundo.

    Duas perguntas iniciais instigaram este dossiê: a) Como a interatividade está sendo operada em diferentes ambientes e cenas, sobretudo com relação a temas da saúde? b) De que formas as abordagens microanalíticas dos estudos sobre as interações podem contribuir para a compreensão dos processos sociais?

    Incentivamos as contribuições de autoras/es das diversas áreas das ciências sociais, humanas e da saúde – com particular ênfase às áreas dos estudos da comunicação, da linguagem, da antropologia, do serviço social e da sociologia – para subeixos temáticos tais como:

    • Assimetrias epistêmicas, cognição situada, intercompreensão e emoções-em-interação;
    • Estudos microanalíticos dos quadros conversacionais da intervenção social e sanitária;
    • Interações em regime de telepresença, mediatizadas por computadores multimodais (microfone, alto-falante, webcam e tela);
    • Quadros interacionais das práticas de coinvestigação e autoconfronto na formação de profissionais da saúde e do social;
    • Participação de cidadãos em dispositivos de coanálise das práticas de serviço e de atendimento (ciência cidadã);
    • Interações atípicas em suas dimensões interdisciplinares dos estudos sociais da deficiência.

     

    Editores convidados: Marcia Rodrigues Lisboa (Fundação Oswaldo Cruz – Laboratório de Fenomenologia, Etnometodologia e Análise Conversacional da Clusividade Social – Lab-FEACC_CLISSIS) e Michel Binet (Universidade Lusíada – Laboratório de Fenomenologia, Etnometodologia e Análise Conversacional da Clusividade Social – Lab-FEACC_CLISSIS)

    Prazo de submissão: até 22 de fevereiro de 2024.

    Estimativa de publicação: v. 18, n. 2, abril/junho de 2024.

    Ao submeter o trabalho, por favor, use a categoria Dossiê Cuidados-em-interação: práticas, saberes e reflexividade na saúde.

     

    Referências

    LODER, Letícia Ludwig; JUNG, Neiva Maria (orgs). Fala-em-interação social: introdução à análise da conversa etnometodológica. Campinas: Mercado de Letras, 2008.

    MONDADA, Lorenza. Multiple temporalities of language and body in interaction: challenges for transcribing multimodality. Research on Language and Social Interaction, Estados Unidos, v. 51, n. 1, p. 85-106, 2018. DOI: https://doi.org/10.1080/08351813.2018.1413878. Disponível em: https://www.tandfonline.com/doi/full/10.1080/08351813.2018.1413878, Acesso em: 25 out. 2023.

    OSTERMANN, Ana Cristina; MENEGHEL, Stela Nazareth (orgs). Humanização Gênero Poder: contribuições dos estudos de fala-em-interação para a atenção à saúde. Campinas: Mercado de Letras; Rio de Janeiro: Fiocruz, 2012.

    RODRIGUES, Adriano Duarte. A natureza da atividade comunicativa. Lisboa: Lisbon Press, 2021.

    WATSON, Rod; GASTALDO, Édison. Etnometodologia e análise da conversa. Petrópolis: Vozes: PUC-Rio, 2015.

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  • Prorrogação - Dossiê O Povo da rua: saúde, políticas públicas e comunicação

    19-05-2023

    Agora você tem até o dia 31 de maio para submeter seu artigo original para o dossiê O Povo da rua: saúde, políticas públicas e comunicação 

    Esse dossiê procura refletir sobre as práticas e políticas públicas envolvendo, particularmente, a saúde e a rua como lugar de vínculos comunicacionais.

    Mais informações / More information/ Mas informaciones/ Plus d'information:
    www.reciis.icict.fiocruz.br

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  • Prorrogação do prazo de envio de artigos para o dossiê Saúde Digital

    06-04-2023

    Até o dia 25 de abril é o novo prazo para envio de artigos originais para o dossiê Saúde Digital.

    A proposta do dossiê tem o objetivo de refletir, principalmente, sobre os aspectos que interferem no acesso à interconectividade e no uso das tecnologias da informação e da comunicação em saúde.

    Saiba mais sobre os eixos temáticos na chamada pública disponibilizada no site:

    www.reciis.icict.fiocruz.br

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  • Dossiê O povo da rua: saúde, políticas públicas e comunicação (v. 17, n. 4) out./dez 2023

    23-03-2023

    Os movimentos geográficos, suas curvas, becos, ruelas, travessas, avenidas, sempre fizeram das ruas local de encantamento, de liberdade, de perversão, mas também de opressão, da vulnerabilidade, do crime, da violência do proibido. A rua pode ser o espaço do sagrado – com ritos religiosos, lavagens, procissões – mas também servem ao profano – a rua festeira, da feitiçaria, do espetáculo, do carnaval. Os espaços da rua movem as existências, os modos de sobrevivências, as sociabilidades. Dessa forma, a rua como objeto de estudo contempla reflexões de inúmeros campos científicos das humanidades.

    Tendo-se passado mais de dois anos do marco crucial que parou o mundo – a pandemia da covid-19 – o dossiê busca refletir como a rua, que foi sempre considerada como pretenso lugar da liberdade, passou a ser vista no momento do confinamento, quando se transformou em espaço proibido; e depois da pandemia, quando o agravamento das condições econômicas fez explodir os números dos moradores de rua, sobretudo, nos grandes centros urbanos. Uma rua em múltiplas metamorfoses e suas margens.

    Refletir sobre o binômio práticas de ruas e políticas públicas, na articulação com o comunicacional, coloca em cena a rua pensada pelas políticas públicas em saúde como lugar de construção de vínculos a partir da premissa da vinculação comunicacional. Estratégias de melhoria das condições de vida, implicam, por outro lado, numa articulação complexa de ações intersetoriais em saúde, pautadas por efetivas políticas públicas, que não podem prescindir do comunicacional. O agravamento da situação de vida após a pandemia impõe a análise deste mundo, de forma a perceber a multidimensionalidade do vulnerável da população de rua, bem como ações efetivas de comunicação na busca da produção de sentidos do comum humano (SODRÉ, 2014). A comunicação além de propiciar uma relação terapêutica, torna-se meio fundamental das práticas de promoção da saúde.

    São muitas as indagações que nos levam a propor um dossiê temático sobre “o povo da rua”, metaforicamente designando aqueles que sobrevivem e fazem das ruas espaços de sobrevivência, que habitam suas calçadas, usam-na como meio de trabalho, de existência, se nutrem dos seus espaços, das suas fronteiras e margens. E, sobretudo, como o comunicacional se articula com estas diversas dimensões nestes territórios de vivências, produzindo sentidos e, ao mesmo tempo, articulando o comum humano, no sentido atribuído por Muniz Sodré (2014).

    O que teria restado da rua que já foi inspiradora dos artistas, dos poetas? A rua do século XXI seria outra? A rua gentil que a literatura nos apresentou, que enfeitiçava, a rua do lugar comum, do encontro teria sucumbido? “A rua sente nos nervos essa miséria da criação, e por isso é a mais igualitária, a mais socialista, a mais niveladora das obras humanas. A rua criou todos os blagues, todos os lugares-comuns” (RIO, 1995, p. 11). Propomos olhar para o que ocorreu a essa rua, lugar de trabalho, do flerte, da diversão da manifestação, dos crimes, das práticas religiosas. Olhar para a rua ocupada pelo vulnerável, pelos que estão à margem. De um povo para quem a rua é a própria existência.

    Existem marcos que nos levaram a propor o dossiê, além de um mundo pandêmico com o isolamento social e o esvaziamento das cidades no primeiro momento, e as transformações da rua nos momentos seguintes, adensando o longo processo de mutação dos espaços encantados, dos becos, das travessas, das passagens.

    As observações de Walter Benjamin sobre a rua como “a morada do coletivo” revelam o sentido das ruas para uma multidão de sujeitos, esse coletivo que para Benjamin encrusta na paisagem urbana sua inquietude, sua experimentação, sua invenção nas esquadrias das ruas que se avizinham aos seus olhares e gestos: “as ruas são a morada do coletivo. O coletivo é um ser eternamente inquieto, eternamente agitado que vivencia, experimenta, conhece e inventa tantas coisas entre as fachadas dos prédios quanto os indivíduos no abrigo de suas quatro paredes” (BENJAMIN, 2009, p. 468). Um dos eixos centrais da reflexão privilegia a rua como local de presença de sujeitos em situações de vulnerabilidade social para os quais se destinam políticas públicas. Entre elas destacam-se a de redução de danos, uma vez que a rua obriga à construção de ações e reações destinadas a sujeitos em situação de vulnerabilidades.

    A rua abarca o humano, a saúde, o trabalho, os movimentos de exclusão, o urbanismo, a ação pública de políticas públicas, o olhar para a vulnerabilidade, mas, sobretudo, o comum humano e seus vínculos. A proposta do dossiê particulariza com centralidade os seguintes subeixos temáticos, privilegiando a relação comunicação, psicologia e saúde.

     

    • A rua como território de vulnerabilidades: pessoas em situação de rua e as políticas públicas; a redução de danos; consultório de rua;
    • As políticas públicas em saúde, as práticas de rua e suas articulações com ações públicas;
    • A rua como espaço de trabalho e de vida: os ambulantes, as pessoas profissionais do sexo, a população LGBTQIA+;
    • A rua como palco dos espetáculos;
    • A rua como espaço da criação artística: artes em murais urbanos e como personagem literário;
    • As produções de sentido e a construção do comum humano nos territórios das vulnerabilidades;
    • As articulações entre práticas de rua, políticas públicas e os campos da informação e da comunicação em saúde;
    • Fronteiras e barreiras que se constroem na rua. A fronteira entre o lugar da liberdade e da opressão. Metamorfoses e margens;
    • A rua como fonte de perigo: ameaças à saúde e discursos sobre a exposição e riscos na rua;
    • A casa e a rua nas epidemias: controle e exclusão social;
    • O isolamento e o confinamento como políticas de prevenção de saúde: favorecimentos e descriminações.

     

    Editores convidados: Maria Lívia Roriz (Universidade do Porto/Universidade Federal do Rio de Janeiro) e Alexandra Oliveira (Universidade do Porto).

    Prazo de submissão: até 31 de maio de 2023.

    Estimativa de publicação: v. 17, n. 4, outubro/dezembro de 2023.

    Ao submeter o trabalho, por favor, use a categoria Dossiê O povo da rua: saúde, políticas públicas e comunicação.

     

    REFERÊNCIAS

    BENJAMIN, Walter. Passagens. Belo Horizonte: Editora UFMG; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2009.

    RIO, João do. A alma encantadora das ruas. Rio de Janeiro: Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro, 1995.

    SODRÉ, Muniz. A ciência do comum: notas para o método comunicacional. Petrópolis: Vozes, 2014. 

    Saiba mais sobre Dossiê O povo da rua: saúde, políticas públicas e comunicação (v. 17, n. 4) out./dez 2023
  • Dossiê Saúde Digital (v. 17, n. 3) jul./set. de 2023

    03-01-2023

    As tecnologias da informação e da comunicação (TICs) e a interconectividade foram destacadas na Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável como ferramentas “para acelerar o progresso, reduzir a divisão digital e desenvolver sociedades do conhecimento”. O uso das TICs na área da Saúde e os processos socioeconômicos dele decorrentes fazem parte da área de conhecimento e prática que vem sendo denominada de Saúde Digital. A Saúde Digital também englobaria termos anteriores como “e-Saúde” e “Saúde 4.0”, mas é ainda considerada um conceito polissêmico, complexo e em construção.

    Em 2005, na Assembleia Mundial de Saúde, a Organização Mundial de Saúde (OMS) instigou os países membros a elaborar planos estratégicos para o desenvolvimento e a implementação de estratégias de e-Saúde. Já em 2021, a OMS publicou a Estratégia Global de Saúde Digital 2020-2025, ressaltando sua importância para ampliar o acesso à saúde e beneficiar as pessoas de maneira ética, segura, confiável, equitativa e sustentável. Nesse sentido, tanto o documento da OMS quanto o manual da Organização Panamericana de Saúde (OPAS) para o uso de inteligência artificial em saúde enfatizam a importância de princípios orientadores, especialmente: transparência, acessibilidade, escalabilidade, replicabilidade, interoperabilidade, privacidade, segurança e confidencialidade, centralidade nos usuários e não discriminação.

    Apesar de seu potencial, a Saúde Digital se apresenta com grandes desafios e riscos. O “Paradoxo da Saúde Digital” é um exemplo. O potencial de ampliar o acesso à saúde se depara com a divisão digital, fazendo com que os indivíduos que poderiam ser os maiores beneficiados sejam os que têm menos condições de utilizá-la (pela exclusão digital, por exemplo), e ainda tornando-os mais vulneráveis em um cenário de infodemia e desinformação, além da possibilidade de uso de seus dados.

    Reconhecida recentemente como um direito fundamental na Constituição Federal Brasileira, a proteção de dados pessoais é outro desafio importante diante da rápida digitalização dos serviços de saúde. A Lei Geral de Proteção de Dados classifica os dados de saúde como sensíveis e que, portanto, precisam ser tratados com cuidado redobrado, porque podem gerar algum tipo de preconceito ou discriminação, ampliando a condição vulnerável dos cidadãos.

    Com a pandemia de covid-19 e o estabelecimento de políticas e ações voltadas à Saúde Digital, houve um aumento significativo no desenvolvimento e na implementação das estratégias de Saúde Digital no Brasil. Sendo assim, faz-se cada vez mais necessária a discussão dos inúmeros aspectos que fazem parte desse vasto campo. Este dossiê da Reciis tem como objetivo fomentar a reflexão e a discussão de diferentes temas, abordando tanto aspectos conceituais e abstratos quanto desafios práticos associados à infraestrutura, ao uso de dados de saúde e à governança da Saúde Digital.

    Serão avaliados artigos originais nos seguintes eixos temáticos:

    • Definição/Conceito de Saúde Digital;
    • Direitos Humanos, direitos digitais, ética, privacidade, proteção de dados pessoais;
    • Determinantes sociais de saúde, justiça cognitiva, literacia digital;
    • Ciência de dados e Inteligência Artificial na saúde;
    • Saúde móvel, Telessaúde, infraestrutura, conectividade e redes;
    • Saúde pública digital: vigilância em saúde, sistemas de informação, planejamento e gestão;
    • Comunicação de dados, Infodemia, Desinformação;
    • Economia na Saúde Digital: conflitos e articulações entre setores público e privado.

    Editores convidados: Raquel De Boni (Icict/Fiocruz), Matheus Z. Falcão (Cepedisa/USP) e Rodrigo Murtinho (Icict/Fiocruz),

    Prazo de submissão: até 25 de abril de 2023.

    Estimativa de publicação: v. 17, n. 3, julho/setembro de 2023.

    Ao submeter o trabalho, por favor, use a categoria Dossiê Saúde Digital.

    Saiba mais sobre Dossiê Saúde Digital (v. 17, n. 3) jul./set. de 2023
  • Dossiê Arquivo, Memória e Saúde (v. 17, n. 2) abr./jun. de 2023

    24-11-2022

    Os arquivos são instituições que expressam relações de poder. Silêncios, esquecimentos, apagamentos e invisibilidades não são elementos neutros na construção de suas fontes e fundos; como também não são neutras as formas como esses elementos lembram e tornam visíveis certos indivíduos, grupos sociais, instituições e acontecimentos históricos. A partir deles podemos perceber questões como a negociação entre memória e esquecimento, o direito ao uso e à privacidade de dados pessoais e a luta por reconhecimento e prevalência de dinâmica de poderes e interesses. Em um momento no qual vozes minorizadas são caladas, muitas vezes à força e de forma violenta, há que se ressaltar a importância dos processos de arquivamento de suas experiências como sujeitos históricos e o papel das instituições de memória. A ideia de arquivo como memória coletiva é por vezes empregada como metáfora para discutir o papel social e cultural dos arquivos. Argumenta-se aqui que a ideia é mais do que apenas uma metáfora. O conceito é sustentado por teorias que veriam coleções de documentos artefatos materiais como meio de estender o alcance temporal e espacial de comunicação. Arquivos, juntamente com outros recursos comunicacionais como oralidade, tradição e ritualidades, ajudam a fazer circular informações – e assim sustentar a memória – sobre o passado e a projetar memórias para futuros. 

    Este dossiê procura lançar olhares críticos às políticas, processos e práticas de arquivamento relacionados a documentos que versam sobre saúde. Também integra o escopo de possibilidades de análise a discussão sobre as transformações nos arquivos de instituições de saúde no contexto da cultura digital contemporânea. 

    Em resumo, o dossiê procura abarcar, de maneira interdisciplinar, especialmente com os campos da Comunicação, da Ciência da Informação, da História e da Saúde Coletiva, os seguintes temas:

    • Teorias, políticas e práticas arquivística em relação a fenômenos de saúde;
    • Arquivos e práticas arquivísticas em instituições de ciência e saúde;
    • Usos de arquivos públicos, privados e pessoais em pesquisas envolvendo comunicação, informação e saúde; 
    • Modos de organização, acesso e divulgação de arquivos e coleções de documentos integrantes do patrimônio da ciência e da saúde; 
    • Comparações entre políticas nacionais de organização, conservação e acesso a arquivos; 
    • Os arquivos em suas dinâmicas de trabalho de memória e esquecimento. 
    • Arquivo, memória e gestão da informação; 
    • Os arquivos e as formas de lembrança/esquecimento, visibilidade/invisibilidade, de grupos sociais minorizados a partir de marcações de raça, gênero, sexualidade, classe, doenças e assim por diante; 
    • A cultura digital e os processos de arquivamento;
    • Dados pessoais, privacidade e produção de arquivos como prática mercadológica em saúde;
    • Arquivo, subjetividade, memória e saúde. 

    Editores convidados: Ana Paula Goulart Ribeiro (ECO/UFRJ), Luciana Heymann (COC/Fiocruz) e Igor Sacramento (Icict/Fiocruz).

    Prazo de submissão: até 28 de fevereiro de 2023.

    Estimativa de publicação: v. 17, n. 2, abril/junho de 2023.

    Ao submeter o trabalho, por favor, use a categoria Dossiê Arquivo, memória e saúde.

     

    Dossier on Archives, Memory and Health (v. 17, n. 2) April/June 2023

    Archives are institutions that express power relationships. Silence, forgetting, erasure and invisibility are not neutral elements in the construction of their sources and fonds; nor are the ways in which these elements remind us of and make visible certain individuals, social groups, institutions and historical events neutral. Through them we can become aware of issues such as the negotiation between remembering and forgetting, the right to use private data and the right to privacy, and the fight for recognition and the prevalence of power and interest dynamics. At a time when minority voices are silenced—often forcefully or violently—the importance of the processes to archive their experiences as historical actors and the role of archival institutions must be emphasized.

    The idea of archives as collective memory is sometimes employed as a metaphor when discussing the social and cultural role of archives. Some argue that the idea is more than just a metaphor. The concept is supported by theories that view collections of material artefact documents as a means to extend the temporal and spatial reach of communication. Archives, together with other communicational resources such as orality, tradition and rituals, aid the circulation of information — and thus sustain memory — on the past and project memory into the future.

    This dossier seeks to critically analyze the policies, processes and practices of archival activities related to documents on health. This also includes possibilities regarding the analysis and discussion of the transformations in healthcare institution archives in the context of contemporary digital culture.

    In summary, the dossier seeks to cover the following themes in an interdisciplinary way, with emphasis on the fields of Communication, Information Science, History and Collective Healthcare:

    • Archival theories, policies and practices in relation to health phenomena;
    • Archives and archival practices in science and healthcare institutions;
    • Uses of public, private and personal archives in research involving communication, information and health;
    • Methods for organizing, providing access to and disseminating the information in archives and collections of documents that make up the heritage of the disciplines of science and healthcare;
    • Comparisons between national policies regarding organization, preservation and access to archives;
    • The dynamics of memory and forgetting in work processes at archives;
    • Archives, memory and information management;
    • Archives and the forms of remembering/forgetting, visibility/invisibility of minority social groups identified based on race, gender, sexual orientation, class, diseases, etc.;
    • Digital culture and archival processes;
    • Personal data, privacy and the production of archives as a marketing practice in healthcare;
    • Archives, subjectivity, memory and healthcare.

     

    Guest Editors: Ana Paula Goulart Ribeiro (ECO/UFRJ), Luciana Heymann (COC/Fiocruz) and Igor Sacramento (Icict/Fiocruz).

    Submission deadline: January 31, 2023.

    Estimated publication date: v. 17, n. 2, April/June 2023.

    When submitting your article, please use the category Dossier Archives, Memory and Health.

     

    Dossier, Archivo, Memoria y Salud (v. 17, n. 2) abr./jun. desde 2023

    Los archivos son instituciones que expresan relaciones de poder. Los silencios, los olvidos, las borraduras y las invisibilidades no son elementos neutros en la construcción de sus fuentes y fondos; tampoco son neutrales las formas en que estos elementos recuerdan y visibilizan a ciertos individuos, grupos sociales, instituciones y hechos históricos. Desde ellos podemos percibir cuestiones como la negociación entre la memoria y el olvido, el derecho al uso y privacidad de los datos personales y la lucha por el reconocimiento y prevalencia de dinámicas de poderes e intereses. En un momento en que las voces minoritarias son silenciadas, muchas veces por la fuerza y ​​la violencia, es necesario enfatizar la importancia de los procesos de archivo de sus experiencias como sujetos históricos y el papel de las instituciones de memoria. La idea de los archivos como memoria colectiva a veces se utiliza como metáfora para discutir el papel social y cultural de los archivos. Se argumenta aquí que la idea es más que una simple metáfora. El concepto está respaldado por teorías que ven las colecciones de documentos como artefactos materiales como un medio para extender el alcance temporal y espacial de la comunicación. Los archivos, junto con otros recursos de comunicación como la oralidad, la tradición y los rituales, ayudan a hacer circular la información, y por lo tanto a sostener la memoria, sobre el pasado y proyectar recuerdos para el futuro.

    Este dossier busca hacer una mirada crítica a las políticas, procesos y prácticas de archivo relacionados con los documentos que tratan de la salud. El ámbito de posibilidades de análisis también incluye la discusión sobre las transformaciones en los archivos de las instituciones de salud en el contexto de la cultura digital contemporánea.

    En síntesis, el dossier busca abarcar, de manera interdisciplinaria, especialmente con los campos de la Comunicación, las Ciencias de la Información, la Historia y la Salud Colectiva, los siguientes temas:

    • Teorías, políticas y prácticas archivísticas en relación con los fenómenos de salud;
    • Archivos y prácticas archivísticas en instituciones científicas y de salud;
    • Usos de archivos públicos, privados y personales en investigaciones relacionadas con la comunicación, la información y la salud;
    • Métodos de organización, acceso y difusión de archivos y colecciones de documentos que forman parte del patrimonio de la ciencia y la salud;
    • Comparaciones entre políticas nacionales sobre organización, conservación y acceso a archivos;
    • Los archivos en su dinámica de trabajo de memoria y olvido;
    • Gestión de archivos, memorias e informaciones;
    • Archivos y formas de recordar/olvidar, visibilizar/invisibilizar, de grupos sociales minorizados por marcaje de raza, género, sexualidad, clase, enfermedades, etc.;
    • Cultura digital y procesos de archivo;
    • Datos personales, privacidad y producción de archivos como práctica de marketing en salud;
    • Archivo, subjetividad, memoria y salud.

    Editores invitados: Ana Paula Goulart Ribeiro (ECO/UFRJ), Luciana Heymann (COC/Fiocruz) e Igor Sacramento (Icict/Fiocruz).

    Plazo de presentación: hasta el 31 de enero de 2023.

    Estimativa de publicación: v. 17, núm. 2, abril/junio 2023.

    Al enviar el trabajo, utilice la categoría Dossier Archivo, memoria y salud.

     

    Dossier Archive, Mémoire et Santé (v. 17. n.2) avr./juin 2023

    Les archives sont des institutions qui expriment des relations de pouvoir. Les silences, les oublis, les effacements et les invisibilités ne sont pas d’éléments neutres dans la construction de leurs sources et fonds ainsi que ne sont pas neutres les façons dont ces éléments rappellent et rendent visibles quelques individus, groupes sociaux, institutions et événements historiques. À partir d’eux, nous pouvons comprendre les questions comme la négociation entre la mémoire et l’oubli, le droit à l’utilisation et à la privacité des données personnelles et la lutte pour la reconnaissance et la prédominance de la dynamique de pouvoirs et intérêts. Dans un moment où les voix des minorités sont silencées, souvent par la force ou violemment, il faut souligner l’importance des processus d’archivage de leurs expériences en tant que sujets historiques et le rôle des institutions de mémoire. L’idée de l’archive en tant que mémoire collective est parfois employée comme métaphore pour discuter du rôle social et culturel des archives. On argumente ici que l’idée est plus qu’une simple métaphore. Le concept est soutenu par des théories qui considérerait les collections de documents artefacts matériels comme un moyen de prolonger la portée temporelle et spatiale de la communication. Les archives, conjointement aux autres ressources communicationnelles comme l’oralité, la tradition et les rituels, aident à diffuser les informations – et, de cette manière, à soutenir la mémoire – sur le passé et à envisager des mémoires dans l’avenir.

    Ce dossier vise à porter un regard critique aux politiques, processus et pratiques d’archivages liés aux documents relatifs à la santé. La discussion sur les transformations dans les archives des institutions de santé dans le contexte de la culture numérique contemporaine fait également partie du champ des possibilités d’analyse.

    Enfin, le dossier cherche à englober de manière interdisciplinaire, notamment aux domaines de la Communication, de la Science de l’Information, de l’Histoire et de la Santé Collective, les thèmes suivants :

    • Théories, politiques et pratiques archivistiques par rapport aux phénomènes de santé ;
    • Archives et pratiques archivistiques dans les institutions de science et santé ;
    • L’utilisation d’archives publiques, privés et personnels en recherche impliquant la communication, l’information et la santé ;
    • Modes d’organisation, d’accès et de diffusion d’archives et de collections de documents appartenant au patrimoine de la science et de la santé ;
    • Les comparaisons entre politiques nationales d’organisation, de conservation et d’accès aux archives ;
    • Les archives dans leurs dynamiques de travail de mémoire et d’oubli ;
    • L’Archive, la mémoire et la gestion de l’information ;
    • Les archives et les façons du souvenir/de l’oubli, de la visibilité/de l’invisibilité de groupes sociaux minorités à partir de marquage de race, genre, sexualité, classe, maladies et d’autres ;
    • La culture numérique et les processus d’archivage ;
    • Les données personnelles, la privacité et la production d’archives comme pratique du marché en santé ;
    • L’archive, la subjectivité, la mémoire et la santé.

    Éditeurs invités : Ana Paula Goulart Ribeiro (ECO/UFRJ), Luciana Heymann (COC/Fiocruz) e Igor Sacramento (Icict/Fiocruz).

    Délai de soumission : jusqu’au 28 février 2023.

    À paraître : v.17, n. 2, avr./juin 2023

    Lors de la soumission du travail, veuillez utiliser la catégorie Dossier Archive, Mémoire et Santé.

    Saiba mais sobre Dossiê Arquivo, Memória e Saúde (v. 17, n. 2) abr./jun. de 2023
  • Prorrogação do prazo para envio de artigos originais – Dossiê Gestão da informação e da comunicação em saúde

    13-09-2022

    O prazo para submissão de artigos inéditos para o dossiê Gestão da informação e da comunicação em saúde da Reciis foi prorrogado. A nova data é até o dia 30 de setembro. 

    Confira a chamada pública em Notícias:

    https://www.reciis.icict.fiocruz.br/index.php/reciis/announcement/view/26

     

    Saiba mais sobre Prorrogação do prazo para envio de artigos originais – Dossiê Gestão da informação e da comunicação em saúde
  • Atualização do sistema da Reciis entre 22/08 e 26/08

    18-08-2022
    Prezadas e prezados usuários da Reciis,
    Entre os dias 22 e 26 de agosto, a plataforma de publicação da Reciis sofrerá atualização do sistema, que passará da versão Open Journal System 2.4.8.5 para 3.2.1.4. A partir do dia 22 de agosto, segunda-feira, 18h, a inserção de dados na plataforma de gerenciamento eletrônico será bloqueada, retornando somente no dia 26 de agosto, após as verificações necessárias.  Durante esse período, o site estará indisponível. Sendo assim, sugerimos que autores, pareceristas e editores planejem suas ações fora dessas datas e colocamo-nos à disposição pelo e-mail: reciis@icict.fiocruz.br.Atenciosamente,Equipe Editorial da Reciis Saiba mais sobre Atualização do sistema da Reciis entre 22/08 e 26/08
  • Prorrogação de prazo para o envio de trabalhos - Dossiê Trabalho por Plataformas Digitais e Saúde (v. 16, n. 4)

    05-07-2022

    Novo prazo de submissão vai até o dia 18 de julho

    O prazo para submissão de artigos inéditos para o dossiê Trabalho por Plataformas Digitais e Saúde da Reciis foi prorrogado. A nova data é até o dia 18 de julho. 

    Confira a chamada pública no site. Saiba mais sobre Prorrogação de prazo para o envio de trabalhos - Dossiê Trabalho por Plataformas Digitais e Saúde (v. 16, n. 4)
  • Dossiê - Gestão da informação e da comunicação em saúde

    22-06-2022

    Dentro do vasto campo da saúde e de suas diversas ramificações, seja em estruturas de prestação de serviços (hospitais, clínicas, unidades básicas e outros), seja dentro do grande sistema de saúde (instituições de ensino, veículos de comunicação, fornecedores, governo, órgãos de vigilância e monitoramento, associações da sociedade civil, entre outros, que contribuem sobremaneira para a promoção, prevenção e atenção à saúde), temos dois grandes campos que interagem, se relacionam e se imbricam nessa relação: a gestão da informação e da comunicação em saúde. É a informação, e suas formas de produção, circulação e consumo, que conecta essas partes de um sistema complexo, como a Saúde Coletiva.

    Os diversos procedimentos dos fluxos assistenciais, administrativos e logísticos da saúde são atravessados e se sustentam na realização de ações informacionais e comunicacionais, fatores fulcrais para o adequado funcionamento de qualquer organização, que no setor saúde ainda se revela de forma mais acentuada.

    Essa relevância se deve principalmente aos diversos riscos que se apresentam às instituições e às pessoas envolvidas (pacientes, familiares, profissionais, sociedade) quando o gerenciamento desses temas não é empreendido de forma adequada, demonstrando a importância do fortalecimento de estudos científicos que embasam a tomada de decisão para a definição de protocolos, sistemas e padrões de atuação.

    A complexa teia informacional-comunicacional do setor saúde figura-se ainda como múltipla, transversal e interdisciplinar, proporcionando que variadas áreas possam contribuir com distintos olhares que se complementam para a reflexão quanto à melhoria contínua dos processos no âmbito dos aparelhos e serviços de saúde. Grande parte dessa informação circula atualmente em ambientes digitais os mais diversos e sem a integração necessária, o que vem alterando a organização do trabalho em saúde e a relação entre cidadãos e o sistema de saúde.

    Os pontos a serem discutidos neste dossiê partem desde o pensamento sobre comunicação enquanto mediação entre seres humanos para o fortalecimento de vínculos, bem como sua caracterização técnica de ferramentas para a conexão destes, até a informação como um insumo comunicacional e base de dados essencial para o monitoramento de políticas e de participação social e a continuidade da produção de sentidos na assistência e vigilância em saúde, assim como formas de armazenamento, uso e tratamento efetivo dos dados utilizados entres os campos da informação e da comunicação.

    Serão avaliadas propostas de artigos originais nos seguintes eixos temáticos:

    • Gestão do conhecimento e da informação em saúde;
    • Comunicação visual da informação em saúde;
    • Comunicação de dados em saúde;
    • Perspectivas interseccionais na organização do conhecimento em saúde;
    • Ciência aberta e a gestão da informação em saúde;
    • Produção científica e tecnológica em saúde;
    • Saúde digital, inclusão social e segurança de dados;
    • Modelagens de sistemas de informações em saúde;
    • Sistemas de informação em saúde e a produção do conhecimento;
    • Relações político-comunicacionais entre organizações, públicos e sociedade;
    • A gestão da comunicação, as estratégias de visibilidade e a legitimidade das organizações de saúde;
    • Opinião pública, imagem pública e estratégias de reconhecimento das organizações de saúde em contextos midiatizados;
    • A desinformação em saúde como problema de gestão de informação e comunicação;
    • A qualidade da informação em saúde: princípios, políticas e práticas;
    • A memória organizacional e a gestão da informação e da comunicação em saúde;
    • A gestão da comunicação como possibilidade para melhoria da qualidade e segurança das pessoas nas unidades de saúde.

     

    Editores convidados: Mario Pérez-Montoro (Universitat de Barcelona – Espanha); J. Antônio Cirino (Universitat de Barcelona – Espanha).

     

    Prazo de submissão de artigo: até 30 de setembro de 2022.

    Publicação: janeiro/março de 2023.

    Ao submeter o trabalho, por favor, use a categoria Dossiê Gestão da informação e da comunicação em saúde.

     

    Dossier - Gestión de la información y comunicación en salud

    Dentro del vasto campo de la salud y sus diversas ramas, ya sea en estructuras de servicios (hospitales, clínicas, unidades básicas y otros) o dentro del gran sistema de salud (instituciones educativas, vehículos de comunicación, proveedores, agencias gubernamentales, organismos de vigilancia y supervisión, organismos de la sociedad civil, entre otros), que contribuyen en gran medida al desempeño de la promoción, prevención y atención a la salud, tenemos dos grandes campos que interactúan, se relacionan y se entrelazan en esta relación: la gestión de la información y la comunicación en salud. Es la información, y sus formas de producción, circulación y consumo, lo que conecta estas partes de un sistema complejo, como es la Salud Pública.

    En los diversos procedimientos de atención a la salud, los flujos administrativos y logísticos se entrecruzan y se articulan a respecto a la realización de acciones informativas y comunicacionales; factores centrales para el buen funcionamiento de cualquier organización, que en el sector salud es aún más pronunciado.

    Esta relevancia se debe principalmente a los diversos riesgos que afectan a las instituciones y a las personas relacionadas (pacientes, familiares, profesionales, sociedad) cuando no se emprende adecuadamente el manejo de estos temas, demostrando la importancia de fortalecer los estudios científicos que sustentan la toma de decisiones para la definición de protocolos, sistemas y estándares de acción.

    La compleja red informacional y comunicacional del sector salud también se muestra como múltiple, transversal e interdisciplinaria, disponiendo de varias áreas que pueden contribuir desde diferentes perspectivas y que se complementan entre sí para la reflexión sobre la mejora continua de los procesos en el ámbito de los dispositivos y los servicios de salud. Gran parte de esta información circula actualmente en los más diversos entornos digitales y sin la integración necesaria, lo que ha ido modificando la organización del trabajo sanitario y la relación entre los ciudadanos y el sistema sanitario.

    Los puntos a tratar en este dossier abarcan desde el pensamiento sobre la comunicación como mediación entre seres humanos para el fortalecimiento de vínculos, así como su caracterización técnica de herramientas para la conexión de estos, hasta la comunicación de información asignada y en base de datos esencial para el seguimiento de políticas y participación social y continuidad de la producción de significados en el cuidado y la vigilancia de la salud, pasando por las formas  efectivas de almacenamiento, uso y tratamiento de los datos utilizados entre los campos de la información y la comunicación.

    Las propuestas de artículos originales se evaluarán dentro de los siguientes ejes temáticos:

    • Gestión del conocimiento y la información en salud;
    • Comunicación visual de la información de salud;
    • Comunicación de datos sanitarios;
    • Perspectivas interseccionales en la organización del conocimiento en salud;
    • Ciencia abierta y gestión de la información en salud;
    • Producción científica y tecnológica en salud;
    • Salud digital, inclusión social y seguridad de datos;
    • Modelización de sistemas de información en salud;
    • Sistemas de información sanitaria y producción de conocimientos;
    • Relaciones político-comunicativas entre organizaciones, público y sociedad;
    • Gestión de la comunicación, estrategias de visibilidad y legitimidad de las organizaciones de salud;
    • Opinión pública, imagen pública y estrategias para el reconocimiento de las organizaciones de salud en contextos mediados;
    • La desinformación en salud como problema de gestión de la información y comunicación;
    • La calidad de la información sanitaria: principios, políticas y prácticas;
    • Memoria organizacional y gestión de la información y comunicación en salud;
    • La gestión de la comunicación como posibilidad de mejorar la calidad y seguridad de las personas en las unidades de salud.

     

    Editores invitados: Mario Pérez-Montoro (Universitat de Barcelona - España); J. Antônio Cirino (Universitat de Barcelona - España).

    Plazo de entrega: hasta el 30 de septiembre de 2022.

    Publicación: Enero/Marzo 2023.

    Al enviar el artículo, utilice la Categoría Dossier Gestión de la información y la comunicación en salud

     

    Dossier – Healthcare Information and Communication Management

     

    Within the vast discipline of healthcare and its many branches, whether service providers (hospitals, clinics, public health clinics, etc.) or large healthcare systems (educational institutions, communication vehicles, service providers, the government, monitoring and inspection agencies, civil society organizations and others that greatly contribute to promotion, prevention and health care), there are two large areas that interact, interrelate, and overlap in this relationship: management of information and of communication in healthcare. It is information, and its forms of production, circulation and consumption, that connect these parts of a complex system, such as Public Health. 

    The different procedures of the healthcare service-provision, administrative and logistic flows are interlinked and supported by informational and communicational actions—key factors in the proper functioning of any organization, but even more critical in the healthcare sector.

    This relevance is principally due to the variety of risks to the institutions and people involved (patients, family members, professionals and society) when these areas are not managed adequately, demonstrating the importance of further scientific studies as a basis for decision-making with respect to operational protocols, systems and standards.

    The complex information-communication web in the healthcare sector is still multiple, transversal and interdisciplinary, with the result that different areas can contribute with distinct, complementary viewpoints to reflections on the continuous improvement of processes related to healthcare equipment and services. Much of this information currently circulates in the most diverse digital environments and without the necessary integration, which has been changing the organization of health work and the relationship between citizens and the health system. 

    The topics to be discussed in this dossier range from viewing communication as mediation between people with the objective of strengthening ties—in addition to its technical characterization as a tool for connection between individuals—to information as communicational input and an essential database for the monitoring of policies and of social participation and continuity of the production of meaning in healthcare services, as well as the effective forms of storage, data use and treatment employed by the fields of information and communication.

    Original article proposals in the following thematic areas will be evaluated:

    • Management of knowledge and information in healthcare;
    • Visual communication of information in healthcare;
    • Communication of data in healthcare;
    • Intersectional perspectives on the organization of knowledge in healthcare;
    • Open science and the management of healthcare information;
    • Scientific and technological production in healthcare;
    • Digital health, social inclusion and data security;
    • Modeling of information systems in healthcare;
    • Healthcare information systems and the production of knowledge;
    • Political-communicational relations between organizations, the public and society;
    • Management of communication, visibility strategies and the legitimacy of healthcare organizations;
    • Public opinion, public image and strategies for recognition of healthcare organizations in media contexts;
    • Healthcare disinformation as an information and communication management problem;
    • The quality of healthcare information: principles, policies and practices;
    • Organizational memory and the management of healthcare information and communication;
    • Communication management as a means to improve the quality and safety of people in healthcare facilities.

     

    Invited editors: Mario Pérez-Montoro (Universitat de Barcelona – Spain); J. Antônio Cirino (Universitat de Barcelona – Spain).

    Deadline for submission of articles: September 30, 2022

    Publication: January/March 2023

    When submitting the article, please use the category "Healthcare Information and Communication Management Dossier"

    Saiba mais sobre Dossiê - Gestão da informação e da comunicação em saúde
  • Dossiê Perspectivas multidisciplinares sobre desinformação em ciência e saúde (v. 16, n. 2) abr./jun. 2022

    16-12-2021

    Um dos maiores desafios que enfrentamos atualmente é a circulação da desinformação. Nos últimos anos, foi recorrente uma preocupação no debate público sobre temas como “pós-verdade”, “fatos alternativos” e “notícias falsas”. Ao longo da pandemia da covid-19, pudemos perceber o quanto a ciência tem sido acionada tanto nas mídias sociais, quanto por lideranças políticas e em enquadramentos jornalísticos e midiáticos que geralmente enfatizam mais uma crise política e/ou científica do que a crise sanitária. Nesse complexo campo de disputa e usos da informação científica, vemos emergir diferentes formas de produção e consumo da informação, algumas classificadas como “desinformação”, como “teorias da conspiração” relacionadas à ciência, “negacionismo científico”, “pseudociência”, fake sciences e “paraciência”.

    Muitas destas formas de desinformação relacionadas à ciência utilizam a própria produção científica para validação de argumentos e sistemas de crença, ainda que avessos às evidências científicas predominantes, alterando significativamente a forma como a informação científica circula na mídia e nos ambientes digitais. E os altos índices de compartilhamento que tais pesquisas atingem, aferindo um aparente impacto social por meio de métricas alternativas, que medem seu desempenho em fontes da web social, agravam ainda mais os desafios de compreensão do que sua recepção e circulação representam.

    Em contexto de crise sanitária global, a autoridade das comunidades epistêmicas modernas é momentaneamente suspensa, dando lugar à emergência de outras autoridades, não mais aquelas consolidadas na modernidade, tensionando valores democráticos já fragilizados em um contexto de crise institucional e epistêmica. Neste contexto, surgem influenciadores digitais, líderes religiosos, comunitários ou políticos que exercem influência na forma como os sujeitos se relacionam com a informação científica relacionada à saúde, afetando diretamente a forma como os sujeitos recebem a informação científica.

    Diante deste contexto de disputas sobre a informação relacionada à saúde, o objetivo deste dossiê é criar uma interlocução entre diferentes áreas do saber para lançar luz sobre processos de desinformação, especialmente quando relacionado à ciência e à saúde. Apesar do crescimento de estudos voltados para a desinformação e saúde, entender os mecanismos de consumo sobre a informação e percepção sobre a comunicação pública em saúde e os usos sociais da ciência é de grande relevância, sobretudo em um contexto de crise sanitária. Portanto, é de grande importância coletâneas que tenham como proposta realizar articulações multidisciplinares para uma melhor compreensão sobre as causas, consequências e desafios advindos desse processo de circulação de desinformação relacionada à ciência e à saúde.

    Diante disso, a proposta deste dossiê consiste em discutir os diferentes regimes de verdade, sistemas de crença e gramáticas morais em que os atores se baseiam para elaborar críticas à ciência e justificações para contestar ou defender autoridades epistêmicas em torno de controvérsias científicas e seus atravessamentos políticos.

    Alguns dos tópicos de interesse neste dossiê, mas que não se limita a eles, são:

    • As diferentes perspectivas sobre os significados atribuídos à desinformação, especialmente, à desinformação científica e à desinformação científica em saúde;
    • Análises dos sentidos concedidos à ciência e suas representações nos processos de desinformação científica;
    • Pesquisas que discutam os processos desinformativos relacionados à ciência e à saúde por meio de temas concernentes à vacinação, “negacionismos”, “fake news”, “fake sciences”, “paraciência”;
    • Os diferentes usos da ciência e da saúde, e seus imbricamentos com a política, atentando-se ao pressuposto de que não há separação entre esses campos, o que nos interessa é como essas interseções são construídas e defendidas;
    • Discussão e reflexão sobre os sentidos da crise (moderna, científica, sanitária);
    • Processos de circulação de desinformação relacionados à prevenção e ao cuidado da saúde;
    • Estudos sobre formas, estratégias de enfrentamento e combate à desinformação científica em saúde;
    • Pesquisas que analisam processos de qualificação, mensagens e públicos de ações/campanhas de desinformação em saúde;
    • Análises de categorias e de enquadramento de tipologias de desinformação em ciência e saúde;
    • Fluxos transnacionais de circulação de desinformação científica;
    • Estudos altmétricos e de redes de comunidades de atenção em torno da desinformação em saúde;
    • Investigações sobre desinformação e democracia que analisem o papel de gestores públicos, agentes políticos e coletivos nos processos de desinformação em ciência e saúde.

     

    Editores convidados: Hully Guedes Falcão (Fiocruz), Thaiane Oliveira (UFF) e Ronaldo F. Araújo (UFAL).

    Prazo de submissão de artigo: até 15 de março de 2022.

    Publicação: abril/junho de 2022

    Ao submeter o trabalho, por favor, use a categoria Dossiê Perspectivas multidisciplinares sobre desinformação em ciência e saúde.

     

    Dossier Multidisciplinary perspectives on disinformation in science and health  (v. 16, n. 2) Apr./Jun. 2022

    One of the biggest challenges we face today is the circulation of misinformation. In recent years, there has been a recurring concern in the public debate about issues such as "post-truth," "alternative facts," and "fake news." Throughout the Covid-19 pandemic, we could see how science has been triggered both in social media, by political leaders, and in journalistic and media framings that generally emphasize a political and/or scientific crisis more than the health crisis. In this complex field of dispute and uses of scientific information, we see different forms of production and consumption of information emerging, some classified as "disinformation", such as "conspiracy theories" related to science, "scientific denialism", "pseudoscience", fake sciences and " para-science".

    Many of these forms of science-related disinformation use scientific production itself to validate arguments and belief systems, even if averse to the prevailing scientific evidence, significantly altering the way scientific information circulates in media and digital environments. And the high rates of sharing that such research achieves, gauging an apparent social impact through alternative metrics that measure its performance in social web sources, further aggravate the challenges of understanding what its reception and circulation represent.

    In a context of global health crisis, the authority of modern epistemic communities is momentarily suspended, giving way to the emergence of other authorities, no longer those consolidated in modernity, straining democratic values already weakened in a context of institutional and epistemic crisis. In this context, digital influencers, religious, community or political leaders emerge and exert influence on the way subjects relate to health-related scientific information, directly affecting the way subjects receive scientific information.

    Given this context of disputes over health-related information, the objective of this dossier is to create an interlocution between different areas of knowledge to shed light on disinformation processes, especially when related to science and health. Despite the growth of studies focused on disinformation and health, understanding the mechanisms of consumption of information and perception about public communication in health and the social uses of science is of great relevance, especially in a context of health crisis. Therefore, it is of great importance to compile collections that have as a proposal to perform multidisciplinary articulations for a better understanding of the causes, consequences and challenges arising from this process of circulation of disinformation related to science and health.

    Therefore, the proposal of this dossier is to discuss the different regimes of truth, belief systems and moral grammars in which the actors are based to elaborate critiques of science and justifications to contest or defend epistemic authorities around scientific controversies and their political crossings. 

    Some of the topics of interest in this dossier, but not limited to them, include:

    • The different perspectives on the meanings attributed to misinformation, especially, scientific disinformation and health science misinformation;
    • Analyses of the meanings given to science and its representations in the processes of scientific disinformation;
    • Research that discusses the disinformative processes related to science and health through themes concerning vaccination, "denialism", "fakenews", "fake sciences", "para-science";
    • The different uses of science and health, and their imbrications with politics, paying attention to the assumption that there is no separation between these fields, what interests us is how these intersections are constructed and defended;
    • Disinformative processes related to prevention and health care;
    • Studies on ways, strategies to confront and combat scientific disinformation in health;
    • Researches that analyze qualification processes, messages and audiences of disinformation actions/campaigns;
    • Analysis of categories and framing typologies of disinformation in science and health;
    • Transnational flows of circulation of scientific disinformation;
    • Altmetric studies and communities of attention network around health disinformation;
    • Investigations on disinformation and democracy that analyze the role of public managers, political agents and collectives in disinformation processes in science and health.


    Guest Editors: Hully Guedes Falcão (Fiocruz), Thaiane Oliveira (UFF) and Ronaldo F. Araújo (UFAL).

    Submission deadline: March 15th, 2022.

    Publication: April/June 2022

    When submitting the paper, please use category Dossier Multidisciplinary perspectives on disinformation in science and health.

     

     

    Dossier Perspectivas multidisciplinares sobre la desinformación en ciencia y salud (v. 16, n. 2) Abril/Junio 2022

    Muchas de estas formas de desinformación relacionadas con la ciencia utilizan la propia producción científica para validar argumentos y sistemas de creencias, aunque sean contrarios a la evidencia científica imperante, lo que cambia significativamente la forma en que la información científica circula en los medios de comunicación y en los entornos digitales. Y los elevados índices de compartición que alcanzan estas investigaciones, calibrando un aparente impacto social a través de métricas alternativas que miden su rendimiento en las fuentes de la web social, agravan aún más los retos de entender lo que representa su recepción y circulación. 

    En un contexto de crisis sanitaria global, la autoridad de las comunidades epistémicas modernas queda momentáneamente suspendida, dando paso a la emergencia de otras autoridades, ya no las consolidadas en la modernidad, tensando los valores democráticos ya debilitados en un contexto de crisis institucional y epistémica. En este contexto, surgen los influenciadores digitales, líderes religiosos, comunitarios o políticos que ejercen influencia en la forma en que los sujetos se relacionan con la información científica relacionada con la salud, afectando directamente a la forma en que los sujetos reciben la información científica.

    En este contexto de disputas por la información relacionada con la salud, el objetivo de este dossier es crear una interlocución entre diferentes áreas de conocimiento para arrojar luz sobre los procesos de desinformación, especialmente cuando están relacionados con la ciencia y la salud. A pesar del crecimiento de los estudios centrados en la desinformación y la salud, la comprensión de los mecanismos de consumo de información y percepción sobre la comunicación pública en salud y los usos sociales de la ciencia es de gran relevancia, especialmente en un contexto de crisis sanitaria. Por lo tanto, es de gran importancia compilar colecciones que tengan como propuesta realizar articulaciones multidisciplinarias para una mejor comprensión de las causas, consecuencias y desafíos que surgen de este proceso de circulación de desinformación relacionada con la ciencia y la salud.

    Por lo tanto, la propuesta de este dossier es discutir los diferentes regímenes de verdad, sistemas de creencias y gramáticas morales en los que se basan los actores para elaborar críticas a la ciencia y justificaciones para impugnar o defender a las autoridades epistémicas en torno a las controversias científicas y sus cruces políticos.

    Algunos de los temas de interés de este dossier, pero sin limitarse a ellos, son:

    • Las diferentes perspectivas sobre los significados atribuidos a la desinformación, especialmente, la desinformación científica y la desinformación en ciencias de la salud;
    • Análisis de los significados otorgados a la ciencia y sus representaciones en los procesos de desinformación científica;
    • Investigación que discute los procesos desinformativos relacionados con la ciencia y la salud a través de temas relacionados con la vacunación, el "negacionismo", las "fakenews", las "ciencias falsas", la "paraciencia";
    • Los diferentes usos de la ciencia y la salud, y sus imbricaciones con la política, prestando atención a la asunción de que no hay separación entre estos campos, lo que nos interesa es cómo se construyen y defienden estas intersecciones;
    • Debate y reflexión sobre los significados de la crisis (moderna, científica, sanitaria)
    • Procesos de circulación de la desinformación relacionada con la prevención y la atención sanitaria;
    • Estudios sobre formas y estrategias para afrontar y combatir la desinformación científica en materia de salud;
    • Investigaciones que analizan los procesos de cualificación, mensajes y audiencias de las acciones/campañas de desinformación en salud;
    • Análisis de categorías y tipologías de encuadre de la desinformación en ciencia y salud;
    • Flujos transnacionales de circulación de desinformación científica;
    • Estudios de Altmetric y de redes de comunidades de atención en torno a la desinformación sanitaria;
    • Investigaciones sobre desinformación y democracia que analizan el papel de los gestores públicos, agentes políticos y colectivos en los procesos de desinformación en ciencia y salud.


    Editores invitados: Hully Guedes Falcão (Fiocruz), Thaiane Oliveira (UFF) y Ronaldo Ferreira de Araújo (UFAL).

    Plazo de sumisión: 15 de marzo de 2022.

    Publicación: abril/junio de 2022.

    Al enviar el articulo, utilice la categoría Dossier Perspectivas multidisciplinares sobre la desinformación en ciencia y salud.

    Saiba mais sobre Dossiê Perspectivas multidisciplinares sobre desinformação em ciência e saúde (v. 16, n. 2) abr./jun. 2022
  • Dossiê Por uma Ética Interdisciplinar (v. 16, n. 3) jul./set. 2022

    16-12-2021

    Frequentemente associada ao modelo de produção de conhecimento biomédico-centrado, a ética em pesquisa, a despeito de todos os seus avanços normativos nas décadas recentes, ainda carece de um olhar ampliado para um conjunto de questões cruciais que se fizeram mais visíveis no contemporâneo pandêmico. O imperativo do chamado interdisciplinar, vocalizado por inúmeros atores sociais, joga luz para o vazio das inclusões, conexões e das interações, necessárias e urgentes, entre várias dimensões que se tomam e pensam diferentes, dissimilares, invisíveis e/ou inexistentes, ainda que sejam, na essência, complementares. O que a ciência disciplinar, em preto e branco, pode não responder; o interdisciplinar, ao colorir e misturar, pode explicitar, ampliar, e prover novas possibilidades de entendimento e ação no mundo. Os Objetivos da Sustentabilidade (ODS) são o ponto de partida que tanto reforçam a inexorabilidade do interdisciplinar, quanto valorizam as conquistas centenárias do saber disciplinar. Não se trata de exclusão, mas de mobilizar a ética para fazer a costura, o alinhavo, a tessitura entre o que é particular/individual e o que é coletivo; entre o que se vê e o que o olhar não captura; entre o que se ouve e o que é/está silenciado; entre o que é e o que poderia ser.

    Visando a superar esses obstáculos e desafios, a proposta deste dossiê consiste em repensar tanto a ética quanto a pesquisa sob novo prisma que lance luz sobre os problemas do nosso tempo a partir de enfoques teóricos e metodológicos os mais interdisciplinares possíveis. Mais do que atentar para temáticas bioéticas mais convencionais, ainda que bem-vindas, o convite é para ocupar um espaço para se rediscutir as bases mais recônditas da própria ciência e da ética, apontando um novo projeto civilizatório, mais plural e inclusivo.  

    Serão avaliadas propostas de artigos originais nos seguintes eixos temáticos: 

    • Ética e ciência aberta;
    • Ética e sustentabilidade;
    • Ética, negligência e vulnerabilidade;
    • Culturas, afetos e ética dos corpos;
    • Por uma comunicação ética;
    • Ética e educação (processos formativos);
    • O Estado ético e a ética das políticas públicas.

    Editores convidados: Maria Cristina S. Guimarães (ICICT/Fiocruz), Marcio Sacramento de Oliveira (ICICT/Fiocruz), André Mendonça (IMS/UERJ), Maria Manuel Borges (Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra).

    Prazo de submissão: até 07 de abril de 2022.

    Estimativa de publicação: v. 16, n. 3, julho/setembro de 2022. 

    Ao submeter o trabalho, por favor, use a categoria Dossiê Por uma Ética Interdisciplinar.

     

    Dossier For an Interdisciplinary Ethics (v. 16, n. 3) Jul./Sept. 2022                                  

    Often associated with the model of biomedical-centered knowledge production, despite all its normative advances in recent decades, the research ethics still needs a wider view of a set of crucial issues that have become more visible in the pandemic contemporary world. The imperative of the so-called interdisciplinarity, vocalized by a number of social actors, throws light on the void of inclusions, connections and interactions, necessary and urgent, among several dimensions that are taken into account and thought like different, dissimilar, invisible and/or inexistent, although they, in essence, complement each other. What the black and white disciplinary science cannot answer, the interdisciplinarity, by colouring and mixing, can make explicit and wider as well as it can provide new possibilities of understanding and of new actions in the world. The Sustainable Development Goals (SDGs) are the starting point which both reinforce the inexorability of the interdisciplinarity and value the achievements of disciplinary knowledge over centuries. It is not a question of exclusion, but of mobilizing ethics to do the sewing, the stitching and the texture between what is particular/individual and what is collective; between what is seen and what a quick look does not capture; between what is heard and what is silenced; between what is and what could be.

    Aiming to overcome these obstacles and challenges, the proposal of this dossier is to rethink both ethics and research from a new perspective that throw light on the problems of our time from theoretical and methodological approaches that are as interdisciplinary as possible. More than paying attention to more conventional bioethical themes, although they are welcome, the invitation is to occupy a space in order to rediscuss the most hidden foundations of science and ethics, pointing to a new civilization project more plural and inclusive.

    Proposals of original articles on the following thematic axes will be evaluated:

    • Ethics and open science;
    • Ethics and sustainability;
    • Ethics, negligence and vulnerability;
    • Cultures, affections and ethics of the bodies;
    • For an ethical communication;
    • Ethics and education (formative processes);
    • The ethical State and ethics in public policies.

    Guest Editors: Maria Cristina S. Guimarães (ICICT/Fiocruz), Marcio Sacramento de Oliveira (ICICT/Fiocruz), André Mendonça (IMS/UERJ), Maria Manuel Borges (Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra).

    Submission deadline: April 7th, 2022.

    Publication: v. 16, n. 3, Jul/Sept, 2022.

    When submitting the paper, please use category Dossier For an Interdisciplinary Ethics.

     

    Dossier Para una ética interdisciplinar (v. 16, n. 3) jul./set. 2022

    A menudo asociada al modelo de producción de conocimiento centrado en la biomedicina, a pesar de todos sus avances normativos en las últimas décadas, la ética de la investigación sigue necesitando una mirada más amplia de un conjunto de cuestiones cruciales que se han hecho más visibles en el pandémico mundo contemporáneo. El imperativo de la llamada interdisciplinariedad, vocalizado por varios actores sociales, arroja luz sobre el vacío de inclusiones, conexiones e interacciones, necesarias y urgentes, entre varias dimensiones que se tienen en cuenta y se piensan como diferentes, disímiles, invisibles y/o inexistentes, aunque, en esencia, se complementen. Lo que la ciencia  disciplinaria en blanco y negro no puede responder, la interdisciplinariedad, al colorear y mezclar, puede explicitarlo y ampliarlo, así como proporcionar nuevas posibilidades de comprensión y actuación en el mundo. Los Objetivos de Desarrollo Sostenible (ODS) son el punto de partida que refuerzan la inexorabilidad de la interdisciplinariedad y valoran los logros del conocimiento disciplinario a lo largo de los siglos. No se trata de excluir, sino de movilizar la ética para hacer la costura, la puntada y la textura entre lo que es particular/individual y lo que es colectivo; entre lo que se ve y lo que una mirada rápida no capta; entre lo que se oye y lo que se silencia; entre lo que es y lo que podría ser.

    Con el objetivo de superar estos obstáculos y desafíos, la propuesta de este dossier es repensar tanto la ética como la investigación desde una nueva perspectiva que arroje luz sobre los problemas de nuestro tiempo desde enfoques teóricos y metodológicos lo más interdisciplinares posibles. Más que atender a los temas bioéticos más convencionales, aunque bienvenidos, la invitación es a ocupar un espacio para rediscutir los fundamentos más ocultos de la ciencia y la ética, apuntando a un nuevo proyecto civilizatorio más plural e inclusivo.

    Se evaluarán propuestas de artículos originales sobre los siguientes ejes temáticos:

    • Ética y ciencia abierta;
    • Ética y sostenibilidad;
    • Ética, negligencia y vulnerabilidade;
    • Culturas, afectos y ética de los cuerpos;
    • Por una comunicación ética;
    • Ética y educación (procesos formativos);
    • El Estado ético y la ética en las políticas públicas.

    Editores invitados: Maria Cristina S. Guimarães (ICICT/Fiocruz), Marcio Sacramento de Oliveira (ICICT/Fiocruz), André Mendonça (IMS/UERJ), Maria Manuel Borges (Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra).

    Plazo de sumisión: 07 de abril de 2022.

    Publicación: jul./sept. 2022.

    Al enviar el articulo, utilice la categoría Dossier Para una ética interdisciplinar.

    Saiba mais sobre Dossiê Por uma Ética Interdisciplinar (v. 16, n. 3) jul./set. 2022
  • Dossier Platform Labor & Health (v. 16, n. 4) Oct./Dec. 2022

    16-12-2021

    The platformization of labor not only jeopardizes labor rights and tax regularization mechanisms, but also generates serious effects on the health of people working in these economies. In some cases, as in on-demand delivery work, even human losses are reported on a daily basis. Content moderators and microworkers have many mental health issues. For example, in 2020, Facebook had to pay $52 million to its moderators who developed post-traumatic stress disorder (PTSD). Thus, it is urgent to analyze health and welfare on digital platforms, both in relation to current conditions and to prefigure what futures we want in relation to health in the platform labor.

    This thematic dossier aims to compile studies on the intersection between health and platform labor, recognizing the importance of this debate. We accept articles in English, Spanish and Portuguese. We are especially interested in submissions that shed light across these themes:

    • Health of platform workers across the sectors;
    • Safety and health of platform labor in the streets: drivers, riders, shoppers;
    • Working from home: remote work, microwork, and reproductive labor;
    • Domestic work and beauty sector;
    • Intersection of gender, race, caste, class, age, sexuality or other dynamics in impacting health conditions of platform workers;
    • Decolonial perspectives on platform labor and health;
    • Beyond "invisible" and "hiddens" perspectives on platform labor and health;
    • Chronic illness, disabilities and platform capitalismo;
    • Mental health, right to disconnection and platform labor;
    • Mental health and plataform capitalismo;
    • Platformization of health workers and medical care workers;
    • Technologies and metrics of health surveillance and monitoring on platforms during covid-19;
    • Biopolitics and platform capitalism before and during the pandemic;
    • Organizational, moral and sexual harassment working on digital platforms;
    • Fair work on digital platforms and the role of health;
    • Health of platform workers and public policies.

    Guest editors: Rafael Grohmann (Unisinos University, Brazil), Noopur Raval (New York University, United States), and Kruskaya Hidalgo Cordero (Platform Observatory, Equador)

    Submission deadline: July 18 th, 2022.

    Publication: v. 16, n. 4, Oct./Dec. 2022.  

    When submitting your article, please use category Dossier Platform Labor & Health.



    Dossiê Trabalho por Plataformas Digitais e Saúde (v. 16, n. 4) out./dez. 2022

    A plataformização do trabalho não só prejudica os direitos trabalhistas e os mecanismos de regulação do trabalho, mas também gera graves consequências para a saúde das pessoas que trabalham nessas economias. Em alguns casos, como no trabalho de entregadores, até mortes são relatadas diariamente. Moderadores de conteúdo e trabalhadores de plataformas de microtrabalho apresentam também muitos problemas de saúde mental. Por exemplo, em 2020, o Facebook teve que pagar US$ 52 milhões a seus moderadores que desenvolveram transtorno de estresse pós-traumático (PTSD). Assim, é urgente analisar saúde e bem-estar nas plataformas digitais, tanto em relação às condições atuais quanto para prefigurar quais os futuros que queremos em relação à saúde no trabalho por plataformas.

    Este dossiê visa compilar estudos sobre relações entre saúde e trabalho por plataformas digitais, reconhecendo a importância deste debate. Aceitamos artigos em inglês, espanhol e português. Estamos especialmente interessados em propostas que enfatizem estes temas:

    • Saúde de trabalhadores por plataformas em diferentes setores.
    • Segurança e saúde no trabalho por plataformas nas ruas: motoristas, entregadores, shoppers.
    • Trabalhando de casa: trabalho remoto, microtrabalho e trabalho reprodutivo.
    • Trabalho doméstico e setor de beleza.
    • Intersecções de gênero, raça, casta, classe, idade, sexualidade e outras dinâmicas no impacto de condições de saúde dos trabalhadores por plataformas.
    • Perspectivas decoloniais sobre trabalho por plataformas e saúde.
    • Além de perspectivas da "invisibilidade" e do "oculto" para compreensão do trabalho por plataformas e saúde.
    • Doenças crônicas, deficiência e capitalismo de plataforma.
    • Saúde mental, direito à desconexão e trabalho por plataformas.
    • Saúde mental e capitalismo de plataforma.
    • Plataformização dos trabalhadores da saúde e trabalhadores de cuidados médicos.
    • Tecnologias e métricas de vigilância na saúde e monitoramento por plataformas durante a pandemia de covid-19.
    • Biopolítica e capitalismo de plataforma antes e durante a pandemia.
    • Assédios organizacionais, morais e sexuais no trabalho por plataformas digitais.
    • Trabalho decente em plataformas digitais e o papel da saúde.
    • Saúde de trabalhadores por plataformas e políticas públicas.

    Editores convidados: Rafael Grohmann (Unisinos University, Brazil), Noopur Raval (New York University, United States), and Kruskaya Hidalgo Cordero (Platform Observatory, Equador)

    Prazo de submissão: até 18 de julho de 2022.

    Publicação: v. 16, n. 4, out./dez. 2022.  

    Ao submeter o trabalho, por favor, use a categoria Dossiê Trabalho por Plataformas Digitais e Saúde. 

     

    Dossier Trabajo por plataformas digitales y salud (v. 16, n. 4) Oct-Dic 2022

    La plataformización de trabajo no solo soca los derechos laborales y los mecanismos de regulación laboral, sino que también tiene graves consecuencias para la salud de las personas que trabajan en estas economías. En algunos casos, como en el trabajo de reparto, incluso se informan muertes a diario. Las personas moderadoras de contenido y quién trabaja em plataformas de micro-trabajo también tienen muchos problemas de salud mental. Por ejemplo, en 2020, Facebook tuvo que pagar 52 millones de dólares a personas moderadoras que desarrollaron trastorno de estrés postraumático (TEPT). Por ello, urge analizar la salud y el bienestar en las plataformas digitales, tanto en relación a las condiciones actuales como para prefigurar qué futuro queremos en materia de salud en el trabajo por plataformas.

    Este dossier tiene como objetivo recopilar estudios sobre la relación entre salud y trabajo por plataformas, reconociendo la importancia de este debate. Aceptamos artículos en inglés, español y portugués. Estamos especialmente interesadas en propuestas que enfaticen estos temas: 

    • Salud de personas trabajadoras por plataformas en diferentes sectores;
    • Seguridad y salud en el trabajo por plataformas en las calles: personas conductoras, repartidoras, compradoras;
    • Trabajar desde casa: teletrabajo, microtrabajo y trabajo reproductivo.
    • Sector de tareas domésticas y beleza;
    • Intersecciones de género, raza, casta, clase, edad, sexualidad y otras dinámicas en el impacto de las condiciones de salud de las personas trabajadoras por plataformas;
    • Perspectivas decoloniales sobre el trabajo por plataformas y la salud;
    • Además de la "invisibilidad" y las perspectivas "ocultas" para comprender el trabajo por plataformas y salud;
    • Enfermedades crónicas, discapacidad y capitalismo de plataforma;
    • Salud mental, derecho a la desconexión y trabajo por plataformas;
    • Salud mental y capitalismo de plataforma;
    • Plataformización de trabajo en salud y personas trabajadoras de la salud;
    • Tecnologías y métricas para la vigilancia de la salud y el monitoreo de plataformas durante la pandemia covid-19;
    • Biopolítica y capitalismo de plataforma antes y durante la pandemia;
    • Acoso organizacional, moral y sexual em trabajo por plataformas digitales;
    • Trabajo decente en plataformas digitales y el papel de la salud;
    • Salud de los trabajadores por plataformas y políticas públicas;

    Editores invitados: Rafael Grohmann (Unisinos), Noopur Raval (New York University) y Kruskaya Hidalgo Cordero (Platform Observatory).

    Plazo de sumisión: 18 de julio de 2022.

    Publicación: v. 16, n. 4, Oct./Dic. 2022.

    Al enviar el artículo, utilice la categoría Dossier Trabajo por plataformas digitales y salud.

    Saiba mais sobre Dossier Platform Labor & Health (v. 16, n. 4) Oct./Dec. 2022
  • Dossiê Estudos métricos da informação científica em saúde (v. 15, n. 3) jul.-set. 2021

    10-02-2021

    Os estudos métricos da informação vêm cumprindo um papel importante ao longo da história da ciência moderna, contribuindo para a avaliação do conhecimento científico e a formulação de políticas públicas impulsionadoras de novos saberes. Dentre as análises possíveis observáveis na literatura, exploram-se, principalmente, as variáveis: autoria, assuntos, fontes, períodos, instituições, países, citações, acessos, curtidas, comentários e compartilhamentos em mídias sociais, permitindo inferir sobre a colaboração e a mobilidade dos cientistas, o progresso e a obsolescência de temas, os periódicos e eventos mais representativos, as tendências temporais, as instituições e regiões mais prolíficas, as redes citacionais e genealógicas de influências intelectuais, a procura de informação científica pela comunidade e o engajamento da sociedade com as publicações científicas.

    Ao se inclinarem à Saúde, os estudos métricos unem-se aos diversos esforços presentes no campo, colaborando para as iniciativas de prevenção e combate às doenças, fortalecendo as atividades de pesquisa e a cobertura universal de saúde a partir de meios mais efetivos de distribuição de recursos, mapeamento de grupos especializados de pesquisadores para a resolução de problemas de saúde pública, seleção de canais para a disseminação da produção científica, alinhamento das necessidades de pesquisa às demandas sociais em saúde, e o desenvolvimento e avaliação de estratégias para a interação entre cientistas e a sociedade nas plataformas digitais.

    Considerando-se o contexto pandêmico que aflige a humanidade e a busca pelo desenvolvimento de soluções que venham a combater a crise proporcionada pela Covid-19, a comunidade especializada em estudos métricos da informação em saúde assumiu o posicionamento de enfrentar o desafio do grande volume de publicações produzidas, elaborando estudos diversos sobre a produtividade, o impacto, a colaboração e os avanços obtidos na prevenção e combate à doença. Com isto, o domínio dos estudos métricos teve reafirmada sua relevância, não apenas em situações de normalidade, mas principalmente, diante de crises e catástrofes em que o protagonismo da ciência se faz necessário, somando-se às luzes que brilham sobre as trevas da desinformação e da ignorância, ao sistematizar e promover o incansável trabalho dos pesquisadores e das instituições científicas.

    Apesar dos esforços centrados nas iniciativas relacionadas à pandemia de SARS-CoV-2, outras doenças continuam ocorrendo de forma expressiva no Brasil, como por exemplo, as doenças tropicais negligenciadas e os problemas de saúde mental, inclusive, agravando-se com as condições criadas pela pandemia. Desta feita, amplia-se o papel da comunidade de estudos métricos da informação em saúde para além das discussões sobre a produção científica em Covid-19, englobando também, as endemias persistentes no país e o avanço dos agravos decorrentes da precarização da saúde e do avanço da pobreza na pandemia.

    Com base nestes argumentos e em tom convocatório, convidamos os pesquisadores interessados a submeterem seus artigos ao dossiê “Estudos métricos da informação científica em saúde”, a ser publicado pela Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde. Os segmentos temáticos a seguir propostos baseiam-se nos eixos consolidados no Encontro Brasileiro de Bibliometria e Cientometria, espaço privilegiado de produção de conhecimento científico sobre o assunto e referência entre os agentes atuantes no domínio das métricas informacionais. Reforça-se aos autores que os artigos submetidos devem ser aplicados à Saúde.

    • Bases de dados e fontes de informação para a geração de indicadores de produção científica;
    • Estudos de citação e genealogia científica, acadêmica e intelectual;
    • Colaboração científica, grupos de pesquisa, mobilidade acadêmica e colégios invisíveis;
    • Indicadores bibliométricos e cientométricos sobre a produção científica;
    • Arquivometria em acervos arquivísticos;
    • Métricas sobre acesso aberto e ciência aberta;
    • Inovações metodológicas e técnicas nos estudos métricos da informação;
    • Aplicações das leis bibliométricas e cientométricas;
    • Métricas alternativas e webométricas na comunicação e avaliação da informação científica;
    • Mapas e rankings sobre países, pesquisadores e instituições;


    Editores convidados:
    Natanael Vitor Sobral (Universidade Federal da Bahia) e Leilah Santiago Bufrem (Universidade Federal de Pernambuco).

    Prazo de submissão de artigo: até 30 de maio de 2021.

    Publicação: v. 15, n. 3, julho/setembro de 2021.

    Ao submeter o trabalho, por favor, use a categoria Dossiê Estudos Métricos da Informação Científica em Saúde.


     

    Dossier Metric studies of scientific healthcare information (v. 15, n. 3) Jul.-Sept. 2021

    Metric studies of information have been playing an important role throughout the history of modern science, contributing towards assessment of scientific findings and formulation of public policy driven by new knowledge. Of the different possible analyses seen in the literature, the following variables are the most often explored: authorship, subjects, sources, periods, institutions, countries, citations, retrievals, likes, comments and sharing on social media, which allows us to make inferences regarding collaboration between scientists and their mobility, the progress and obsolescence of themes, the most representative periodicals and events, trends over time, the most prolific institutions and regions, citation and genealogical networks of intellectual influence, the search for scientific information by the community and society's engagement with scientific publications.

    When focusing on healthcare, metric studies contribute to the different ongoing efforts in the field, collaborating with initiatives to prevent and fight diseases, strengthening research activities and universal healthcare coverage through the most effective means of distribution of resources, mapping of specialized groups of researchers to solve public health problems, the selection of channels for disseminating scientific output, alignment of the needs of research with societal demands in healthcare, and development and evaluation of strategies for interaction between scientists and society on digital platforms.

    Given the context of the pandemic that is afflicting humanity and the attempts to develop solutions to fight the crisis created by Covid-19, the community specialized in metric studies of healthcare information is taking on the challenge of the large number of publications on the topic, preparing a variety of studies on productivity, impact, collaboration and the advances in preventing and fighting the disease. With this, the relevance of the field of metric studies has been reaffirmed, not only in normal situations, but principally in the face of crises and catastrophes in which science plays an important role, contributing light to shine on the darkness of disinformation and ignorance, by systematizing and promoting the tireless work of researchers and scientific institutions.

    Despite the efforts concentrating on initiatives related to the SARS-CoV-1 pandemic, other diseases continue to have a significant impact in Brazil, such as neglected tropical diseases and mental health problems, which are worsening due to the conditions created by the pandemic. This time, the role of the community working on metric studies of healthcare information goes beyond discussions on scientific publications on Covid-19, encompassing the persistent endemic diseases in Brazil, the growing problems arising from the increased precariousness of healthcare and the expansion of poverty during the pandemic.

    Based on these arguments, we invite interested researchers to submit their articles for the dossier Metric Studies on Scientific Information in Healthcare, to be published by the Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde. The thematic areas proposed below are based on the topics agreed upon at the Encontro Brasileiro de Bibliometria e Cientometria [Brazilian Meeting on Bibliometry and Scientometry], a special forum for producing scientific knowledge on the subject and a reference for those working in the field of information metrics. We stress that articles submitted must be related to healthcare.

    • Databases and information sources for generating scientific production indicators;
    • Studies on scientific, academic and intellectual citation and genealogy;
    • Scientific collaboration, research groups, academic mobility and invisible schools;
    • Bibliometric and scientometric indicators on scientific production;
    • Studies of archives;
    • Metrics on open access publishing and open science;
    • Methodological and technical innovations in metric studies of information;
    • Applications of bibliometric and scientometric laws;
    • Alternative metrics and webometrics in the communication and evaluation of scientific information;
    • Maps and rankings on countries, researchers and institutions;

    Invited editors: Natanael Vitor Sobral (Federal University of Bahia) and Leilah Santiago Bufrem (Federal University of Pernambuco).

    Submission deadline: by May 30th, 2021.

    Publication:
    v. 15, No. 3, July/September, 2021.

    When submitting your article, please use category Dossiê Estudos Métricos da Informação Científica em Saúde.

     

     

    Dossier Estudios métricos de información científica en salud (v. 15, n. 3) jul.-set. 2021

    Los estudios de información métrica han tenido un papel importante a lo largo de la historia de la ciencia moderna, contribuyendo a la evaluación del conocimiento científico y la formulación de políticas públicas que impulsen nuevos conocimientos. Entre los posibles análisis observables en la literatura, se exploran principalmente las siguientes variables: autoría, temas, fuentes, períodos, instituciones, países, citaciones, accesos, me gusta, comentarios y compartidos en las redes sociales, permitiendo inferencias sobre la colaboración y movilidad de los científicos, el progreso y obsolescencia de los temas, las revistas y eventos más representativos, las tendencias temporales, las instituciones y regiones más prolíficas, las redes citacionales y genealógicas de influencias intelectuales, la búsqueda de información científica por parte de la comunidad y el compromiso de la sociedad con las publicaciones científicas.

    Cuando se dirigen a la Salud, los estudios métricos se suman a los diversos esfuerzos presentes en el campo, colaborando para las iniciativas de prevención y combate de enfermedades, fortaleciendo las actividades de investigación y la cobertura universal de salud a través de medios más efectivos de distribución de recursos, mapeado de grupos especializados de investigadores para resolver problemas de salud pública, la selección de canales para la difusión de la producción científica, la alineación de las necesidades de investigación a las demandas sociales en salud y el desarrollo y evaluación de estrategias de interacción entre científicos y sociedad en plataformas digitales.

    Considerando el contexto pandémico que aflige a la humanidad y la búsqueda del desarrollo de soluciones que combatan la crisis por el Covid-19, la comunidad especializada en estudios métricos de información en salud se ha posicionado para enfrentar el desafío del gran volumen de publicaciones producidas, elaborando diversos estudios sobre productividad, impacto, colaboración y avances en la prevención y combate de la enfermedad. Para ello, el dominio de los estudios métricos reafirmó su relevancia, no solo en situaciones normales, sino principalmente ante crisis y catástrofes en las que es necesario el protagonismo de la ciencia, sumándose a las luces que brillan sobre la oscuridad de la desinformación y de la ignorancia, mediante la sistematización y promoción del trabajo incansable de investigadores e instituciones científicas.

    A pesar de los esfuerzos centrados en iniciativas relacionadas con la pandemia SARS-CoV-2, otras enfermedades continúan ocurriendo de manera significativa en Brasil, como, por ejemplo, las enfermedades tropicales negligentes y los problemas de salud mental, empeorando con las condiciones creadas por la pandemia. En esta ocasión, el rol de la comunidad de estudios métricos de información en salud se amplía más allá de las discusiones sobre producción científica en Covid-19, abarcando también las enfermedades endémicas persistentes en el país y el avance de los problemas derivados de la precariedad de la salud y el avance de la pobreza en la pandemia.

    A partir de estos argumentos y en tono convocatorio, invitamos a los investigadores interesados a que envíen sus artículos al dossier “Estudios métricos de la información científica en salud”, que publicará la Revista Electrónica de Comunicación, Información e Innovación en Salud. Los segmentos propuestos a continuación se basan en los ejes consolidados en el Encuentro Brasileño de Bibliometría y Cienciometría, un espacio privilegiado para la producción de conocimiento científico sobre el tema y un referente entre los agentes que trabajan en el campo de la métrica informacional. Reforzamos a los autores que los artículos presentados deben ser aplicados a la Salud.

    • Bases de datos y fuentes de información para la generación de indicadores de producción científica;
    • Estudios de citas y genealogía científica, académica e intelectual;
    • Colaboración científica, grupos de investigación, movilidad académica y colegios invisibles;
    • Indicadores bibliométricos y cienciométricos de producción científica;
    • Archivometría en colecciones de archivos;
    • Métricas sobre el acceso abierto y la ciencia abierta;
    • Innovaciones metodológicas y técnicas en estudios de información métrica;
    • Aplicaciones de leyes bibliométricas y cienciométricas;
    • Métricas alternativas y webométricas en la comunicación y evaluación de información científica;
    • Mapas y rankings sobre países, investigadores e instituciones;

    Editores invitados: Natanael Vitor Sobral (Universidade Federal da Bahia) y Leilah Santiago Bufrem (Universidade Federal de Pernambuco).

    Plazo de sumisión: até 30/05/2021.

    Publicación: v. 15, n. 3, julio/septiembre de 2021.

    Al enviar el artículo, utilice la categoria Dossiê Estudos Métricos da Informação Científica em Saúde.

    Saiba mais sobre Dossiê Estudos métricos da informação científica em saúde (v. 15, n. 3) jul.-set. 2021
  • Dossiê Feminismos: perspectivas em comunicação e informação em saúde (v. 15, n. 2) abr.-jun 2021

    07-01-2021

    A saúde da mulher é concebida de maneira controversa. De forma restrita, o entendimento pelo viés da biologia e da anatomia do corpo aprisiona a mulher na função reprodutiva, limitando-se à saúde materna; de forma ampliada, dialoga com direitos humanos e cidadania, evocando questões de gênero que fomentam a luta por direitos sexuais. As recentes campanhas e conquistas pela descriminalização do aborto, como a que assistimos na Argentina e na Coreia do Sul, tinham como lema frases que articulam essas abordagens: “educação sexual para decidir”; “contraceptivos para não abortar”; “aborto legal para não morrer”.

    Lutas como essa mostram que saúde e doença são processos cujos contextos específicos dão a ver sociabilidades, diferenças de classe, fatores econômicos, práticas culturais e historicidades. A dinâmica social das relações de gênero nos expõe a diferentes situações de sanidade, sofrimento, adoecimento, cura e morte.

    Isso explicita a fundamental importância que o pensamento feminista tem no campo da saúde, ao introduzir nas agendas das políticas públicas questões antes restritas ao privado e à intimidade. Incorporadas e amplificadas pela mídia, essas manifestações fazem uso da comunicação como estratégia para a transformação.

    Delimitando campos de atuação e produzindo materialidades, desequilíbrios e desigualdades de gênero se refletem na produção de discursos e representações postas a circular em diferentes linguagens e meios. Mídia tradicional, redes sociais e plataformas digitais adensam a produção de sentidos dissonantes: ao mesmo tempo em que trazem à tona o controverso imaginário brasileiro em relação ao corpo da mulher, colocam em pauta as particularidades dos diferentes grupos populacionais de mulheres e os contextos nos quais elas estão inseridas.

    Como padrões hegemônicos de feminilidade ainda são amplamente disseminados e ratificados nos espaços midiáticos, narrativas e imagens sobre as mulheres geram sofrimento, doença e morte, o que ressalta a importância das reivindicações feministas É preciso reclamar a condição da mulher como sujeito de direito no que se refere aos ciclos biológicos (menarca, fertilidade e menopausa), à vida sexualmente ativa (métodos contraceptivos, prevenção de ISTs e reposição hormonal), aos direitos reprodutivos (métodos contraceptivos, descriminalização do aborto, violência obstétrica e fertilização assistida), à prevenção de doenças (câncer de mama e cérvico-uterino), ao bem-estar emocional e psíquico (depressão, consumo excessivo de fármacos e patologias de autoimagem) e ao acolhimento emergencial (violência doméstica e de gênero, estupro e tentativas de feminicídio).

    Em sinergia com o pensamento feminista, ações e processos de comunicação são de fundamental importância para construção de redes de discussão e disseminação de informações que objetivem a conscientização cidadã. Pautados pelas lutas universais das mulheres por direitos civis, direito ao saber e à informação, direitos políticos, direitos ao trabalho e, fundamentalmente, direito ao próprio corpo, os feminismos estabelecem, a partir das singularidades das experiências interseccionais, espaços de multiplicidade e novos protagonismos, além da partilha de experiências e aspirações de transformação social.

    Assim, a partir de abordagens que indaguem a relação de feminismos, comunicação e informação em saúde, este dossiê da Reciis irá privilegiar propostas de artigos originais relacionadas a resultados de pesquisas científicas que analisem os modos de viver, curar, adoecer e morrer das mulheres, considerando os seguintes eixos temáticos:

    • articulações entre comunicação, cultura e mídia nos processos de saúde e adoecimento de mulheres negras;
    • apropriação midiática pelas indígenas mulheres e circulação dos saberes tradicionais femininos sobre saúde;
    • produção de sentido sobre marcos históricos em políticas públicas para a saúde das mulheres;
    • redes e plataformas de informação sobre saúde das mulheres;
    • campanhas publicitárias e agendamento jornalístico sobre saúde das mulheres;
    • cultura do estupro e espetacularização da violência nas narrativas midiáticas;
    • estereotipização dos corpos femininos, padrões hegemônicos de beleza e suas articulações com o adoecimento e o envelhecimento;
    • idealização da maternidade e violência obstétrica nas representações audiovisuais;
    • estratégias de comunicação e informação na disseminação dos direitos reprodutivos e na luta pela descriminalização do aborto;
    • lugares de fala das mulheres e midiatização terapêutica das experiências;
    • produção de pânico moral e discurso midiático sobre sexualidades femininas;
    • discurso misógino, suas imbricações com a religião e a saúde mental das mulheres;
    • formas de comunicação e resistência engendradas por grupos de mulheres estigmatizadas;
    • linguagens e interseccionalidades na produção de conteúdo sobre a saúde das mulheres.

    Editoras convidadas: Flávia Leiroz (UFRJ) e Patrícia D’Abreu (UFES).

    Prazo de submissão: até 10 de março de 2021.

    Publicação: maio de 2021.

    Ao submeter o trabalho, por favor, use a categoria Dossiê Feminismos: perspectivas em comunicação e informação em saúde.

     

    Feminisms: perspectives on health communication and information Dossier (v. 15, n. 2) Apr.-Jun. 2021

    Women's health is treated in a controversial manner. A limited understanding based on the biology and anatomy of the body imprisons women based on their reproductive function and focuses on maternal health. A broader understanding involves human rights and citizenship, invoking gender issues that support the struggle for sexual rights. The recent campaigns and victories to decriminalize abortion, such as those we have observed in Argentina and South Korea, had mottoes that articulated these approaches: "sex education to support decision-making"; "contraceptives to eliminate the need for abortions"; "legal abortion to prevent women's deaths."

    Struggles like these show that health and disease are processes whose specific contexts highlight sociability, class differences, economic factors, cultural practices and historicities. The social dynamics of gender relations expose us to different situations related to sanity, suffering, illness, healing and death.

    This clarifies the fundamental importance of feminist thinking in healthcare by introducing issues previously restricted to private lives and intimacy into public policies. Incorporated by the media and amplified by it, these manifestations make use of communication as a strategy for transformation.

    Demarcating fields of action and producing materialities, these gender imbalances and inequalities are reflected in the speeches and representations circulated in different languages and media. Traditional media, social networks and digital platforms intensify the production of dissonant meanings: while revealing controversial Brazilian concepts related to women's bodies, they address the differences in the various segments of women in the population and the contexts in which thy live.

    Since hegemonic standards of femininity are still widely disseminated and ratified by the media, narratives and images of women lead to suffering, disease and death, which highlights the importance of feminist demands. We must demand the legal rights of women related to biological cycles (menarche, fertility and menopause), to a sexually active life (contraceptive methods, decriminalization of abortion and elimination of obstetric violence), to disease prevention (breast and cervical cancer), to emotional and psychiatric well-being (treatment for depression, excessive consumption of drugs and self-image pathologies) and to emergency shelter (due to domestic or gender violence, rape or attempted murder).

    In synergy with feminist thinking, communication actions and processes are fundamentally important to the construction of discussion networks and the dissemination of information to increase citizen awareness. Based on women's universal fight for civil rights, the right to knowledge and information, political rights, the right to work and, fundamentally, the right to their own bodies, feminism establishes spaces for multiplicity and new types of protagonism based on the singularities of intersecting experiences, in addition to sharing experiences and aspirations for social transformation.

    Thus, seeking approaches that investigate the relationship between feminism, health communication and information, this Reciis dossier accepts proposals for original articles related to the results of scientific research that analyzes the way in which women live, fall ill, heal and die, focusing on the following themes:

    • connections between communication, culture and media in healthcare for black women and the processes through which they fall ill;
    • media appropriation by indigenous women and circulation of the traditional knowledge of women about health matters;
    • aids to understanding historical milestones in public healthcare policies regarding women;
    • information networks and platforms on women's health;
    • advertising campaigns and journalistic scheduling of topics on women's health;
    • rape culture and how violence is made into a spectacle in media narratives;
    • stereotyping of female bodies, hegemonic standards of beauty and their connections to illness and aging;
    • idealization of motherhood and obstetric violence in audiovisual representations;
    • communication and information strategies for the dissemination of reproductive rights and the fight to decriminalize abortion;
    • women's speech contexts and therapeutic mediatization of experiences;
    • production of moral panic and media discourse on female sexuality;
    • misogynistic discourse, its overlap with religion, and women's mental health;
    • forms of communication and resistance engendered by groups of stigmatized women;
    • languages and intersections in the production on content on women's health.

    Guest editors: Flávia Leiroz (UFRJ) and Patrícia D’Abreu (UFES).

    Submission deadline: by March 10, 2021.

    Publication: May 2021.

    When submitting your article, please use the Dossier category Feminisms: perspectives on health communication and information.

     

     

    Dossier Feminismos: perspectivas sobre la comunicación y la información en salud (v. 15, n. 2) abr.-jun. 2021

    La salud de la mujer es concebida de forma controvertida. De manera restringida, la comprensión a través del sesgo de la biología y anatomía del cuerpo aprisiona a la mujer en la función reproductiva, limitándose a la salud materna. De manera general, dialoga con los derechos humanos y la ciudadanía, evocando cuestiones de género que fomentan la lucha por los derechos sexuales. Las recientes campañas y logros por la despenalización del aborto, como la que vimos en Argentina y Corea del Sur, tenían como lema frases que articulan estos enfoques: “educación sexual para decidir”; “Anticonceptivos para no abortar”; “Aborto legal para no morir”.

    Luchas como esta muestran que la salud y la enfermedad son procesos cuyos contextos específicos revelan sociabilidad, diferencias de clase, factores económicos, prácticas culturales e historicidades. La dinámica social de las relaciones de género nos expone a distintas situaciones de salud, sufrimiento, enfermedad, curación y muerte.

    Esto explica la importancia fundamental que tiene el pensamiento feminista en el campo de la salud, al introducir en sus agendas de las políticas públicas, temas que antes estaban restringidos a lo privado y a la intimidad. Estas manifestaciones, incorporadas y ampliadas por los medios de comunicación, utilizan la comunicación como estrategia de transformación.

    Definiendo campos de acción y produciendo materialidades, desequilibrios y desigualdades de género se reflejan en la producción de discursos y representaciones que circulan en diferentes idiomas y medios. Los medios tradicionales, las redes sociales y las plataformas digitales se suman a la producción de significados disonantes: al mismo tiempo que sacan a la luz el controvertido imaginario brasileño en relación al cuerpo de la mujer, resaltan las particularidades de diferentes grupos poblacionales de mujeres y los contextos en los que están insertados.

    Como los estándares hegemónicos de la feminidad aún están ampliamente difundidos y ratificados en los espacios mediáticos, las narrativas e imágenes sobre las mujeres generan sufrimiento, enfermedad y muerte, lo que resalta la importancia de las reclamaciones feministas. Es necesario reivindicar la condición de las mujeres como sujetos de derecho en lo que se refiere a los ciclos biológicos (menarquia, fertilidad y menopausia), a la vida sexualmente activa (métodos anticonceptivos, prevención de ITS y reemplazo hormonal), a los derechos reproductivos (métodos anticonceptivos, despenalización del aborto, violencia obstétrica y fertilización asistida), a la prevención de enfermedades (cáncer de mama y del cuello uterino), al bienestar emocional y psicológico (depresión, consumo excesivo de drogas y patologías de la autoimagen) y a la recepción de emergencias (violencia doméstica y de género, violación e intentos de femicidio).

    En sinergia con el pensamiento feminista, las acciones y procesos de comunicación son de fundamental importancia para la construcción de redes de discusión y difusión de información que apunten a la conciencia ciudadana. A partir de las luchas universales de las mujeres por los derechos civiles, el derecho al conocimiento y la información, los derechos políticos, el derecho al trabajo y, fundamentalmente, el derecho al propio cuerpo, los feminismos establecen, a partir de las singularidades de las experiencias interseccionales, los espacios de multiplicidad y nuevos protagonismos, además de compartir experiencias y aspiraciones de transformación social.

    Así, a partir de enfoques que investigan la relación entre feminismos, comunicación e información en salud, este dossier de la Reciis se centrará en propuestas de artículos originales relacionados con los resultados de las investigaciones científicas que analizan las formas de vivir, curar, enfermar y morir de las mujeres, considerando los siguientes ejes temáticos:

    • articulaciones entre comunicación, cultura y medios de comunicación en los procesos de salud y enfermedad de las mujeres negras;
    • apropiación de los medios de comunicación por parte de las mujeres indígenas y difusión de los conocimientos tradicionales femeninos sobre la salud;
    • producción de significado sobre hitos históricos en políticas públicas para la salud de la mujer;
    • redes y plataformas de información sobre salud de la mujer;
    • campañas publicitarias y programación periodística sobre la salud de la mujer;
    • cultura de la violación y espectacularización de la violencia en las narrativas de los medios de comunicación;
    • estereotipos de cuerpos femeninos, estándares hegemónicos de belleza y sus articulaciones con la enfermedad y el envejecimiento;
    • idealización de la maternidad y violencia obstétrica en representaciones audiovisuales;
    • estrategias de comunicación e información en la difusión de los derechos reproductivos y en la lucha por la despenalización del aborto;
    • lugares del habla de las mujeres y mediatización terapéutica de experiencias;
    • producción de pánico moral y discurso mediático sobre la sexualidad femenina;
    • discurso misógino, su superposición con la religión y la salud mental de las mujeres;
    • formas de comunicación y resistencia engendradas por grupos de mujeres estigmatizadas;
    • lenguajes e interseccionalidad en la producción de contenidos sobre salud de la mujer.

    Editoras invitadas: Flávia Leiroz (UFRJ) y Patrícia D’Abreu (UFES).

    Plazo de sumisión: hasta el 10 de marzo de 2021.

    Publicación: mayo de 2021.

    Al enviar el artículo, utilice la categoría Dossier Feminismos: perspectivas sobre la comunicación y la información en salud.

    Saiba mais sobre Dossiê Feminismos: perspectivas em comunicação e informação em saúde (v. 15, n. 2) abr.-jun 2021
  • Novas normas em 2021

    21-12-2020

    Informamos que, a partir do dia 01 de janeiro de 2021, o periódico passará a adotar a ABNT como norma de padronização dos manuscritos. Confira as novas normas da Reciis no link Preparação do artigo do nosso site: www.reciis.icict.fiocruz.br

    A Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde (Reciis) é editada pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz). 

    Saiba mais sobre Novas normas em 2021
  • Dossiê Comunicação, Saúde e Crises Globais (v.14, n.4) out-dez 2020

    17-07-2020

    Ao longo do tempo, a saúde tem sido palco de diversas crises globais. O advento de pandemias tem potencializado tensões societárias já existentes, impactando negativamente arranjos políticos frágeis, políticas públicas ineficazes, economias instáveis, desigualdades sociais e condições de vida precarizadas.

    Enquanto os vírus se espalham rapidamente por regiões geograficamente dispersas do mundo, os processos comunicacionais relacionados à saúde, doenças e cuidados assumem papéis fundamentais na construção social de representações, identidades e subjetivações. Ademais, os discursos midiáticos sobre as crises globais configuradas nos diferentes contextos pandêmicos evidenciam os arranjos capitalistas, regimes de moralidade, políticas de normalização de corpos e processos de disputas pela verdade em torno da ciência.

    Nas sociedades contemporâneas, as mídias se tornaram espaços fundamentais na construção social de crises e instabilidades. Considerando especificamente os contextos e especificidades de diferentes pandemias, como a gripe espanhola, o HIV-Aids, o ebola, a gripe aviária, a Influenza H1N1 e, mais recentemente, a Covid-19, podemos refletir de que maneiras as ameaças e consequências de doenças infecciosas propagadas em escala mundial têm sido articuladas por discursos midiáticos para a representação de pandemias como lócus de crises sanitárias, (bio)políticas, institucionais, econômicas, sociais e culturais.

    A partir de abordagens que envolvam os estudos da comunicação e informação em saúde, serão privilegiadas propostas de artigos originais relacionadas a resultados de pesquisas científicas que analisem contextos de crise, sejam endêmicos, epidêmicos ou pandêmicos, considerando os seguintes eixos temáticos: 

    • as configurações comunicacionais das crises globais em saúde;
    • as narrativas midiáticas na construção social das epidemias e das pandemias;
    • as disputas em torno da verdade sobre a ciência: pós-verdade, desinformação, desconhecimento, fatos alternativos e fake news;
    • os processos de politização da saúde e da ciência;
    • as representações midiáticas da identidade e da diferença nos processos de moralização da saúde;
    • os pânicos morais sanitários e as regulações de indivíduos e populações;
    • a estigmatização de grupos sociais, a regulação de hábitos e a normalização dos corpos;
    • as formas de comunicação nos processos de resistência articulados por grupos sociais estigmatizados;
    • as políticas e as estratégias de comunicação e informação na gestão de crises; 
    • as articulações entre comunicação, informação e educação na prevenção e no controle de crises sanitárias;
    • a informação científica e tecnológica em saúde como forma estratégica de produção de conhecimento;
    • o acesso à informação e a informação epidemiológica em saúde em contextos de crise. 

    Editores convidados: Ravindra Kumar Vemula (English and Foreign Languages University) e Allan Santos (UFRJ).

    Prazo de submissão de artigo: até 08 de setembro de 2020.

    Publicação: até dezembro de 2020.

    Ao submeter o trabalho, informe em “comentários para o editor” o dossiê a qual ele se refere.

     

    Communication, Health and Global Crisis Dossier (v.14, i.4) Oct-Dec 2020

    Over time, health has been the scene of several global crises. The advent of pandemics has increased existing social tensions, negatively impacting fragile political arrangements, ineffective public policies, unstable economies, social inequalities and precarious living conditions.

    While viruses spread rapidly across geographically dispersed regions of the world, communicational processes related to health, disease and care assume fundamental roles in the social construction of representations, identities and subjectivations. Furthermore, media speeches about global crises configured in different pandemic contexts show capitalist arrangements, morality regimes, policies for normalizing bodies and processes of disputes for the truth around science.

    In contemporary societies, the media have become fundamental spaces in the social construction of crises and instabilities. Specifically considering the contexts and specificities of different pandemics, such as the Spanish flu, HIV-AIDS, Ebola, avian influenza, H1N1 influenza and, more recently, Covid-19, we can reflect in what ways the threats and consequences of  Infectious diseases spread worldwide have been articulated by media discourses for the representation of pandemics as the locus of health, (bio) political, institutional, economic, social and cultural crises.

    Based on approaches involving the study of communication and health information, proposals for original articles related to the results of scientific research that analyze contexts of crisis, whether endemic, epidemic or pandemic, will be privileged, considering the following thematic axes:

    - the communicational configurations of global health crises;

    - media narratives in the social construction of epidemics and pandemics;

    - disputes over the truth about science: post-truth, misinformation, ignorance, alternative facts and fake news;

     - the processes of politicization of health and science;

     - media representations of identity and difference in health moralization processes;

    - moral sanitary panics and the regulation of individuals and populations;

     - the stigmatization of social groups, the regulation of habits and the normalization of bodies;

     - the forms of communication in the resistance processes articulated by stigmatized social groups;

     - communication and information policies and strategies in crisis management;

     - the links between communication, information and education in the prevention and control of health crises;

     - scientific and technological health information as a strategic form of knowledge production;

     - access to information and epidemiological information on health in contexts of crisis.

     

    Guest editors: Ravindra Kumar Vemula (English and Foreign Languages University) and Allan Santos (UFRJ).

    Deadline for submission of articles: September 08, 2020.

    Publication: by December 2020.

    When submitting the paper, inform in “comments for the editor” the dossier to which it refers to.

     

     

    Dossier de Comunicación, Salud y Crisis Global (v.14, n.4) Oct-Dic 2020

    Con el tiempo, la salud ha sido escenario de varias crisis mundiales. El advenimiento de las pandemias ha aumentado las tensiones sociales existentes, impactando negativamente los arreglos políticos frágiles, las políticas públicas ineficaces, las economías inestables, las desigualdades sociales y las condiciones de vida precarias.

    Mientras que los virus se propagan rápidamente a través de regiones geográficamente dispersas del mundo, los procesos de comunicación relacionados con la salud, la enfermedad y la atención asumen roles fundamentales en la construcción social de representaciones, identidades y subjetivaciones. Además, los discursos de los medios sobre las crisis mundiales configuradas en diferentes contextos de pandemia muestran arreglos capitalistas, regímenes morales, políticas para normalizar cuerpos y procesos de disputas sobre la verdad en torno a la ciencia.

    En las sociedades contemporáneas, los medios se han convertido en espacios fundamentales en la construcción social de crisis e inestabilidades. Considerando específicamente los contextos y las especificidades de las diferentes pandemias, como la gripe española, el VIH-SIDA, el Ébola, la gripe aviar, la gripe H1N1 y, más recientemente, Covid-19, podemos reflexionar de qué manera las amenazas y las consecuencias de Las enfermedades infecciosas diseminadas por todo el mundo han sido articuladas por discursos mediáticos para la representación de pandemias como el lugar de crisis sanitarias, (bio) políticas, institucionales, económicas, sociales y culturales.

    Con base en enfoques que involucren el estudio de la información sobre comunicación y salud, se privilegiarán las propuestas de artículos originales relacionados con los resultados de la investigación científica que analicen contextos de crisis, ya sean endémicos, epidémicos o pandémicos, considerando los siguientes ejes temáticos:

    • las configuraciones comunicacionales de las crisis mundiales de salud;

    • narrativas mediáticas en la construcción social de epidemias y pandemias;

    • disputas sobre la verdad sobre la ciencia: post-verdad, desinformación, ignorancia, hechos alternativos y noticias falsas;

    • los procesos de politización de la salud y la ciencia;

    • representaciones mediáticas de identidad y diferencia en los procesos de moralización de la salud;

    • pánico sanitario moral y las regulaciones de individuos y poblaciones;

    • la estigmatización de los grupos sociales, la regulación de los hábitos y la normalización de los cuerpos;

    • las formas de comunicación en los procesos de resistencia articulados por grupos sociales estigmatizados;

    • políticas y estrategias de comunicación e información en gestión de crisis;

    • los vínculos entre comunicación, información y educación en la prevención y el control de las crisis de salud;

    • información científica y tecnológica en salud como forma estratégica de producción de conocimiento;

    • acceso a información e información epidemiológica de salud en contextos de crisis.

     

    Editores invitados: Ravindra Kumar Vemula (English and Foreign Languages University) y Allan Santos (UFRJ).

    Plazo de presentación de artículos: hasta el 8 de septiembre de 2020.

    Publicación: hasta diciembre de 2020.

     

    Al enviar el trabajo, informe en “comentarios para el editor” el dossier al que se refiere.

    Saiba mais sobre Dossiê Comunicação, Saúde e Crises Globais (v.14, n.4) out-dez 2020
  • Fast Track: Covid-19

    04-05-2020

    Desde o mês de abril, a Reciis adotou procedimentos para agilizar o processo de avaliação editorial, revisão por pares e publicação de artigos aprovados (fast track), relacionados à emergência sanitária decorrente da Covid-19.

    Os artigos deverão contemplar as interfaces entre a comunicação, informação e saúde, seguindo as normas estabelecidas pela Reciis, que estão disponíveis no site da Revista. Dúvidas devem ser encaminhadas para o e-mail reciis@icict.fiocruz.br

     

    Saiba mais sobre Fast Track: Covid-19
  • Dossiê Preservação digital (v.14, n.3) jul-set 2020

    14-02-2020

     

    A preservação digital – um conjunto contínuo de ações destinadas a assegurar a longevidade dos documentos digitais, garantindo o acesso, a interpretação e o uso desses documentos ao longo do tempo – se transformou em um dos desafios mais prementes da nossa época, não apenas para aqueles que lidam diretamente com a gestão de acervos, como as bibliotecas, arquivos e museus, mas praticamente em todas as áreas, incluindo o campo da saúde e das ciências em geral.

    Apesar de a preservação digital ser um tema bastante discutido internacionalmente, sua efetiva implementação ainda encontra desafios consideráveis, sobretudo em relação à adoção de políticas públicas e institucionais, além da produção de instrumentos normativos e processuais necessários à sua execução. Outro grande desafio é vencer a obsolescência tecnológica, que afeta equipamentos, programas de computadores, formatos de arquivos e os suportes onde são armazenados os documentos digitais.

    No contexto da pesquisa e prática em saúde, não podemos ignorar que medidas para a preservação digital de registros eletrônicos de saúde, sistemas de gestão, ensaios clínicos e outros dados de pesquisa são necessárias tanto para salvaguardar o acesso à informação como para garantir a autenticidade, a confiabilidade e a acessibilidade desses registros digitais ao longo do tempo.

    Esse dossiê acolherá propostas de artigos resultado de investigação científica abrangendo diversas habilidades e diferentes estágios na jornada da preservação digital, privilegiando os seguintes temas:

    • Políticas públicas e institucionais sobre preservação digital e sua importância para o campo da saúde e da produção científica
    • O acervo digital como fonte de pesquisa histórica para as ciências da saúde
    • Preservação digital e políticas de acesso à informação
    • Heterogeneidade de tipologias e formatos em acervos digitais no campo da saúde
    • Infraestrutura de sistemas de gestão da preservação e repositórios digitais confiáveis, incluindo ferramentas, padrões e melhores práticas
    • Padrões e estrutura de metadados descritivos, técnicos e de preservação
    • Planos e estratégias de preservação digital
    • Redes de cooperação, comunidades de prática e projetos de código aberto para preservação digital
    • Formação e qualificação de profissionais para a prática da preservação digital
    • Gestão de direitos intelectuais na preservação digital
    • Controle e gerenciamento de custos e financiamento das atividades de preservação digital a longo prazo.

     

    Editores convidados: Miguel Ángel Márdero Arellano (Ibict), Luciana Danielli (Fiocruz), Andréa Gonçalves (Fiocruz)

    Prazo de submissão de artigo: até o dia 18 de maio de 2020

    Publicação: até setembro de 2020

     

    Ao submeter o trabalho, informe em “comentários para o editor” o dossiê a qual ele se refere.

     

    Digital Preservation Dossiers    

    Digital preservation -- a continuous set of actions to ensure the longevity of digital documents, ensuring access to, interpretation of and use of these documents over time -- has become one of the most pressing challenges of our era, not only for those who deal directly with archives management, such as libraries, archives and museums, but in almost all fields, including health care and the sciences in general.

    Although digital preservation is discussed frequently worldwide, effective implementation still faces considerable hurdles, especially with respect to the adoption of public and institutional policies, not to mention the development of standards and procedures needed to carry out the policies. Another great challenge is to overcome technological obsolescence, which affects equipment, computer programs, file formats and the physical media on which the digital documents are stored.

    In the context of health care research and practices, we cannot ignore that measures for digital preservation of electronic health care records, management systems, clinical trials and other research data are needed to both safeguard access to information and ensure the authenticity, reliability and accessibility of these digital records over time.

    This special issue is accepting proposed scientific research articles on the different skills and stages involved in digital preservation, focusing on the following themes:

    • Public and institutional policies on digital preservation and its importance in the fields of health care  and scientific research
    • Digital archives as a source for historical health sciences research
    • Digital preservation and information access policies
    • The heterogeneity of types and formats in digital health care archives
    • Infrastructure for preservation management systems and reliable digital repositories, including tools, standards and best practices
    • Descriptive, technical metadata structure standards to support preservation
    • Digital preservation plans and strategies
    • Cooperation networks, practice communities and open-source projects related to digital preservation
    • Training and certification of professionals to practice digital preservation
    • Management of intellectual property rights related to digital preservation
    • Administration and management of costs and financing of digital preservation over the long term.

     

    Invited editors: Miguel Ángel Márdero Arellano (Ibict), Luciana Danielli (Fiocruz) and Andréa Gonçalves (Fiocruz).

    Deadline for submission of articles: May 18, 2020

    Publication: by September 2020

     

    Dossier Preservación Digital

    La preservación digital – un conjunto continuo de acciones destinadas a asegurar la longevidad de documentos digitales, garantizando su acceso, interpretación y uso a lo largo del tiempo – se transformó en uno de los desafíos más apremiantes de nuestra época, no solo para quienes lidian directamente con la gestión de acervos: bibliotecas, archivos y museos, sino prácticamente en todas las áreas, incluyendo el campo de la salud y de las ciencias en general.

    No obstante la preservación digital ser un tema bastante discutido internacionalmente, su efectiva implementación aún enfrenta desafíos considerables, sobre todo en relación con la adopción de políticas públicas e institucionales, además de la producción de instrumentos normativos y procesales necesarios para su ejecución. Otro gran desafío es vencer la obsolescencia tecnológica, que afecta equipamientos, programas de computadores, formatos de archivos y soportes de almacenamiento digital de documentos.

    Dentro del contexto de la investigación y la práctica en salud, no pueden ser ignorados cuales medidas de preservación digital de registros electrónicos de salud, sistemas de gestión, ensayos clínicos y otros datos de investigación son necesarios para salvaguardar el acceso a la información y garantizar la autenticidad, confiabilidad y  accesibilidad de esos registros digitales a lo largo del tiempo.

    Este dossier incluirá propuestas de artículos fruto de investigaciones científicas que abarcan diversas habilidades y diferentes etapas de la jornada de preservación digital. Y privilegiará los siguientes temas:

    • Políticas públicas e institucionales sobre preservación digital y su importancia en el campo de la salud y de la producción científica
    • El acervo digital como fuente de investigación histórica para las ciencias de la salud
    • Preservación digital y políticas de acceso a la información
    • Heterogeneidad de tipologías y formatos en acervos digitales en el campo de la salud
    • Infraestructura de sistemas de gestión de la preservación y repositorios digitales confiables, incluyendo herramientas, modelos y mejores prácticas
    • Modelos y estructura de metadatos descriptivos, técnicos y de preservación
    • Planos y estrategias de preservación digital
    • Redes de cooperación, comunidades de práctica y proyectos de código abierto para preservación digital
    • Formación y cualificación de profesionales en prácticas de preservación digital
    • Gestión de derechos intelectuales en la preservación digital
    • Control y gerenciamiento de costos y financiación de actividades de preservación digital a largo plazo.

     

    Editores invitados: Miguel Ángel Márdero Arellano (Ibict), Luciana Danielli (Fiocruz) y Andréa Gonçalves (Fiocruz).

    Plazo de presentación de artículos: 18 de mayo de 2020

    Publicación: Septiembre de 2020.

    Ao submeter o trabalho, informe em “comentários para o editor” o dossiê a qual ele se refere.

     

    Saiba mais sobre Dossiê Preservação digital (v.14, n.3) jul-set 2020
  • Dossiê Comunicação e Meio Ambiente (Communication and Environment) (Comunicación y Médio ambiente) v.14, n.2 - 2020

    21-11-2019

    Comunicação e Meio Ambiente

    As investigações sobre questões ambientais vêm assumido relevância cada vez maior, sobretudo no que diz respeito ao caráter sistêmico e global das mais diversas problemáticas. Eventos recentes no mundo inteiro vêm contribuindo com o reconhecimento da interdependência entre as sociedades e o mundo natural. Nos últimos meses, o Brasil, por exemplo, foi destaque na mídia internacional com a intensificação das queimadas na região da Amazônia. Mais recentemente o derramamento de óleo na costa do Nordeste do País, um evento sem precedentes na história brasileira, evidenciou não somente a problemática envolvendo o papel do Estado em seu enfrentamento, mas também deu visibilidade aos cientistas como atores preponderantes. 

     Na chamada era da pós-verdade, operadores políticos no mundo inteiro abraçaram o negacionismo climático, pondo em risco décadas de esforços direcionados a encontrar soluções globais para as mudanças climáticas. Uma das principais características dos discursos negacionistas é a contestação da autoridade científica. 

      A complexidade de tal contexto ressalta o caráter interdisciplinar e multidimensional que permeia o seu enfrentamento, mas também revela como os diferentes matizes ideológicos se posicionam no sentido de reconhecer o revestimento político das questões ambientais, conforme revelam as diferentes articulações e embates travados nas plataformas de redes sociais. Essa nova realidade impõe um grande desafio, sobretudo na atribuição de responsabilidade e no próprio reconhecimento da amplitude dos impactos decorrentes, tanto no que diz respeito ao mundo natural como também quando nos voltamos para as populações humanas.  

    Assim, novos desafios são colocados às investigações, suscitando o interesse pela compreensão do papel da mídia na comunicação ambiental, com seus desdobramentos para a constituição das subjetividades ambientais e no estímulo às mais diversas formas de engajamento - a polarização entre discursos de proteção e cuidado com o meio ambiente e com as populações nativas versus discursos em favor da desregulamentação plena para permitir a livre exploração dos recursos naturais descortina um contexto maniqueísta com sérias implicações nas políticas ambientais globais.

    Nesta edição, o dossiê está empenhado em contemplar estudos sobre a comunicação de temáticas ambientais, são privilegiadas propostas de artigos relacionados a investigações científicas sobre os seguintes temas:

    - a compreensão pública de questões ambientais;

    - os processos de politização do debate ambiental;

    - ativismos e redes sociais digitais em relação a questões ambientais;

    - os usos e as construções políticas da natureza;

    - a produção de consciências ambientais e estilos de vida saudável: veganismo, vegetarianismo e outras práticas culturais;

    - as controvérsias em torno de questões ambientais em contextos locais, nacionais e globais;

    - as políticas ambientais nas relações internacionais;

    - os desafios da sustentabilidade e as práticas predatórias de exploração ambiental;

    - as percepções de risco como construções socioculturais;

    -  a produção de sentidos de catástrofes naturais na mídia;

    - as representações visuais dos problemas ambientais;

    -  as relações entre agronegócio, alimentação e agrotóxicos;

    - a agricultura familiar e formas alternativas de produção agrícola;

    - o meio ambiente e os sistemas de informação;

    - a produção científica sobre meio ambiente e sociedade.

     

    Editores convidados: Isaltina Mello Gomes (UFPE), Pieter Maeseele (University of Antwerp) e Priscila Muniz de Medeiros (UFAL)

    Prazo de submissão de artigo: até o dia 22 de março de 2020

    Publicação: junho de 2020

     

    Ao submeter o trabalho, informe em “comentários para o editor” o dossiê a qual ele se refere.

     

     

    Communication and Environment

    Investigations on environmental issues are becoming increasingly relevant, especially regarding the systemic and global character of the most diverse issues. Recent events all over the world contribute to the recognition of the interdependence between societies and the natural world. In recent months, Brazil, for example, has been featured in international media with the intensification of fires in the Amazon region. More recently, the oil spill on the northeastern coast of the country, an unprecedented event in Brazilian history, has not only highlighted the problems surrounding the role of the state in its coping but has also given visibility to scientists as leading players.

    In the so-called post-truth era, political operators around the world have embraced climate negationism, jeopardizing decades of efforts to find global solutions to climate change. One of the main features of negationist discourses is the contestation of scientific authority.

    The complexity of such a context highlights the interdisciplinary and multidimensional character that permeates its confrontation, but also reveals how the different ideological nuances are positioned to recognize the political lining of environmental issues, as revealed by the different articulations and clashes in social network platforms. This new reality poses a significant challenge, especially in the attribution of responsibility, and in recognizing the extent of the impacts that arise, both regarding the natural world and human populations. 

    Thus, new challenges are presented to the investigations, arousing interest in understanding the role of the media in environmental communication, with its consequences for the constitution of environmental subjectivities and in stimulating the most diverse forms of engagement - the polarization between discourses of protection and care toward the environment and native populations versus speeches in favor of full deregulation to allow free exploitation of natural resources unveils a Manichean context with serious implications for global environmental policies.

    In this issue, the dossier is committed to include studies on the communication of environmental issues, and proposals for articles related to scientific research on the following topics are privileged:

     

    - public understanding of environmental issues;

    - processes of (de)politicization of environmental debate;

    - activism and digital social networks concerning environmental issues;

    - the uses and the political constructions of nature;

    - the production of environmental awareness and healthy lifestyles: veganism, vegetarianism, and other cultural practices;

    - controversies surrounding environmental issues in local, national, and global contexts;

    - environmental policies in international relations;

    - sustainability challenges and predatory environmental exploitation practices;

    - risk perceptions as sociocultural constructions;

    - the production of meanings of natural disasters in the media;

    - visual representations of environmental problems;

    - the relationships between agribusiness, food, and pesticides;

    - family farming and alternative forms of agricultural production;

    - the environment and information systems;

    - scientific production on environment and society.

     

    Guest editors: Isaltina Mello Gomes (UFPE), Pieter Maeseele (University of Antwerp) and Priscila Muniz de Medeiros (UFAL).

    Deadline for Article Submission: March 22, 2020

    Publication: June, 2020

     


    Comunicación y médio ambiente

    Las investigaciones sobre asuntos ambientales vienen asumiendo relevancia cada vez mayor, sobre todo respecto al carácter sistémico y global de las más diversas problemáticas. Eventos recientes han contribuido al reconocimientode la interdependencia entre las sociedades y el mundo natural. En los últimos meses, Brasil, por ejemplo, fue destaque en la media internacional con la intensificación de las quemadas en la región de la Amazonia. Más recientemente el derramamiento de óleo en la costa del Nordeste del país, un evento sin precedentes en la historia brasileña, evidenció no solamente la problemática involucrando el papel del Estado en su enfrentamiento, sino también su visibilidad ante los científicos como actores preponderantes.

    En la llamada era de la pos-verdad, operadores políticos en el mundo entero abrazaron el negacionismo climático, poniendo en riesgo décadas de esfuerzos direccionados a encontrar soluciones globales para los cambios climáticos. Una de las principales características de los discursos negacionistas es la de la autoridad científica.

     La complejidad de tal contexto ressalta el carácter interdisciplinario y multidimensional que impregnan su enfrentamiento, como también revela como los diferentes matices ideológicos se posicionan en el sentido de reconocer el revestimiento político de los asuntos ambientales, conforme revelan las diferentes articulaciones y embates trabados en las plataformas de redes sociales. Esa nueva realidad impone un gran desafío, sobre todo en la atribución de responsabilidad y en el propio reconocimiento de la amplitud de los impactos decurrentes, tanto respecto al mundo natural como también cuando nos volcamos para las poblaciones humanas. 

    Así, se presentan nuevos desafios a las investigaciones, suscitando el interés por la comprensión del papel de la media en la comunicación ambiental, con sus desdoblamientos para la constitución de las subjetividades ambientales en el estímulo a las más diversas formas de compromiso - la polarización entre discursos de protección y cuidado con el medio ambiente y con las poblaciones nativas versus discursos en favor de la desreglamentación plena para permitir la libre explotación de los recursos naturales abre un contexto maniquea con serias implicaciones en las políticas ambientales globales.

     En esta edición, en que el dossier está empeñado en contemplar estudios sobre la comunicación de temáticas ambientales, son privilegiadas propuestas de artículos relacionados a investigaciones científicas sobre los siguientes temas:

     

    - la comprensión pública de asuntos ambientales;

    - los procesos de politización del debate ambiental;

    - activismos y redes sociales digitales en relación a asuntos ambientales;

    - los usos y las construcciones políticas de la naturaleza;

    - la producción de conciencias ambientales y estilos de vida saludable: veganismo, vegetarianismo y otras prácticas culturales;

    -  las controversias en torno de asuntos ambientales en contextos locales, nacionales y globales;

    - las políticas ambientales en las relaciones internacionales;

    - los desafíos de la sustentabilidad y las prácticas predatorias de explotación ambiental;

    - las percepciones de riesgo como construcciones socioculturales;

    -  la producción de sentidos de catástrofes naturales en la media;

    - las representaciones visuales de los problemas ambientales;

    -  las relaciones entre agro-negocio, alimentación y agro-tóxicos;

    - la agricultura familiar y formas alternativas de producción agrícola;

    - el medio ambiente y los sistemas de información;

    - la producción científica sobre medio ambiente y sociedad.

     

    Editores convidados: Isaltina Mello Gomes (UFPE), Pieter Maeseele (University of Antwerp) y Priscila Muniz de Medeiros (UFAL)

    Plazo de sumisión de artículos: hasta el día 22 de marzo de 2020

    Publicación: junio de 2020

     

    Saiba mais sobre Dossiê Comunicação e Meio Ambiente (Communication and Environment) (Comunicación y Médio ambiente) v.14, n.2 - 2020
  • Public call notice: Fake news and health dossier - Reciis v.14, n.1 - 2020/ Llamado público: dossier Fake news y salud – Reciis v.14, n.1 – 2020

    22-10-2019

    The proliferation of fake news involves the controversial subject of journalistic authority, more specifically, the dominance of professional journalism systems over the totality process of news production. Historically, these professional systems have always lived with practices derived from popular culture, such as buzzes, rumors, and gossip. This brings to light the emergence of some 'isms' in journalistic practices: sensationalism (represented by the news on crimes), tabloidism, social columns, etc.

    These issues become vital to the discussion about the presence, and the invasion, of outsiders at the frontiers of the professional community as they explore more recent phenomena such as 'video journalism', the real-time online news production, the denudation of productive routines previously inaccessible to the public, and an increased popularization of search engines and data collection and mining, as resources that eventually facilitated the dominion of the news process produced by dilettantes, parallel to the growth of the fake news phenomenon.

    The analysis of the current context of news production shows us that this reality does not mean a possible 'death' of journalism, on the contrary, it symbolizes its expansion by calling into question the professional authority and the utilization of the social machine that manufactures and interprets events. Given this, the proliferation of blogs can also be seen as an example of outsiders' abilities to take over more institutionalized journalistic codes and conventions, making controlling news production increasingly difficult for professional journalism systems.

    Thus, Reciis intends, with this dossier, to also contemplate the premise of the phenomenon of fake news associated with the circularity between the anarchic dimensions of the news process of social and digital networks along with the hierarchical and apparently organized character of traditional media. In order to promote the analysis of this zone of convergence and divergence that represents this communicative chain, we invite authors to discuss and analyze the fake news production and its multiple correlations with the health theme involving policies of 'self-care' (eating styles, body education, weight loss, etc.), health promotion (exercising, use of licit or illicit drugs, healthy body aesthetic standards, sex, etc.), and public policies (the More Doctors Program, vaccination campaigns, fighting tropical diseases such as dengue, chikungunya, etc.).

     

    As a suggestion, we propose the following articulating axes for this call:

    • Historicity of news production in relation to truthful ideas;

    • Different discursive practices around true and false: rumors, buzzes, and fake news;

    • Mediatization and mediation processes of fake news;

    • Impacts of fake news on health sectors;

    • Communication and information challenges in tackling fake news;

    • Falsification as a demoralization strategy;

    • Intersectionality between communication and health;

    • Self-care policies in post-truth times;

    • Circulation of fake news in health promotion;

    • Policies and strategies to fight fake news in the health sector;

    • Production of fake news in digital territories;

    • Anti-science narratives;

    • Speech, (dis) legitimation, and health.

     

    Guest editors: Marco Roxo (UFF) and Seane Melo (UFF).

    Deadline for Article Submission: December 2, 2019

    Publication: March of 2020

     

    Llamado público: dossier Fake news y salud – Reciis v.14, n.1 – 2020

    La proliferación de noticias falsas involucra el controvertido tema de la autoridad periodística, pero específicamente el dominio de los sistemas profesionales del periodismo sobre la totalidad del proceso de producción de noticias. Históricamente, esos sistemas profesionales siempre convivieron con prácticas oriundas de la cultura popular, como rumores y chismes.  Como resultado, surgen algunos ‘ismos’ en las prácticas periodísticas: el sensacionalismo (representado por el noticiario de crímenes), el tabloidismo, las columnas sociales, etc.

    Esas cuestiones son vitales para la discusión sobre la presencia y la invasión de outsiders en las fronteras de la comunidad profesional, al explorar fenómenos más recientes como el ‘video periodismo’, la producción de noticias online en tiempo real, la denudación de rutinas productivas antes inaccesibles al público y una mayor divulgación al dominio del proceso noticioso por diletantes paralelo al crecimiento del fenómeno de las noticias falsas.

    El análisis del contexto actual de producción de la noticia nos muestra que esa realidad no significa una autoridad profesional y los usos de la máquina social de fabricación y de interpretación como un ejemplo de la capacidad de apropiación de los códigos y convenciones periodísticas más institucionalizadas por parte de outsiders, tornando el control de la producción noticiosa algo cada vez más difícil para los sistemas profesionales del periodismo.

    Así, la Reciis pretende con ese dossier también contemplar la premisa del fenómeno de las fake news asociado a la circularidad entre las dimensiones anárquicas del proceso noticioso de las redes sociales y digitales en conjunto con el carácter jerárquico y aparentemente organizado de los medios tradicionales. A fin de promover el análisis de esa zona de convergencia y divergencia que representa esa cadena comunicativa, convidamos a los autores a discutir el análisis  de la producción de fake news y sus múltiples correlaciones con el tema salud, implicando las políticas del ‘cuidar de sí’ (formas de comer, educar el cuerpo, adelgazar etc.), de la promoción de la salud (práctica de ejercicios, uso de drogas lícitas o ilícitas, estándares estéticos del cuerpo saludable, sexo etc.) y de las políticas públicas (Más Médicos, campañas de vacunación, combate a las enfermedades tropicales como dengue, chikungunya etc.).

     

    Como sugestión, proponemos los siguientes ejes articuladores para este llamado:

    •             Historicidad de l_a producción de noticias en su relación con ideas de verdad;

    •             Diferentes prácticas discursivas en torno de lo verdadero y lo falso: rumores, chismes y    fake news;

    •             Procesos de mediatización y mediación de las fake news;

    •             Impactos de las noticias falsas en los sectores de la salud;

    •             Desafíos de la comunicación e información en el enfrentamiento de las fake news;

    •             Falseamiento como estrategia de desmoralización;

    •             Interseccionalidad entre comunicación y salud;

    •             Las políticas de auto-cuidado en tiempos posteriores a la verdad;

    •             Circulación de las fake news en la promoción de la salud;

    •             Políticas y estrategias de combate a fake news en el campo de la salud;

    •             Producción de fake news en los territorios digitales;

    •             Narrativas anti-ciencia;

    •             Discurso, (des)legitimación y salud.

     

    Editores convidados: Marco Roxo (UFF) y Seane Melo (UFF).

    Plazo de sumisión de artículos: hasta el día 02 de diciembre de 2019

    Publicación: marzo de 2020

     

    Texts that motivated the discussion:

    Textos que motivaron la discusión:

     

    Bock M. Citizen video journalists and authority in narrative: reviving the role of the witness. Journalism. [Internet]. 2011; 13(5):639-653. doi:10.1177/1464884911421703.

    Boyd D. Did Media Literacy Backfire? Data & Society: Points. 2017 jan. 05. [citado em 2018 abr. 27]. Disponível em: https://points.datasociety.net/did-media-literacy-backfire-7418c084d88d.

    Burroughs B.; Burroughs WJ. The Masal Bugduv hoax: football blogging and journalistic authority. New Media. 2011;14(3):476-491.

    Caplan R. How do you deal with a problem like "fake news"?. Data & Society: Points. 2017 jan. 05. [citado 2018 abr. 18] Disponível em: https://points.datasociety.net/how-do-you-deal-with-a-problem-like-fakenews-80f9987988a9 

    Carlson M. Order versus access: news search engines and the challenge to traditional journalistic roles. Media, Culture & Society. 2007; 29(6):1014-1030.

    Karlsson M. The immediacy of online news, the visibility of journalistic processes and a restructuring of journalistic authority. Journalism. 2011; 12(3):279-295. doi: 10.1177/1464884910388223.

    Nerone J. The historical roots of the normative model of journalism. Journalism. 2013; 14(4):446-458.

    Rancière J. As novas razões da mentira. Folha de S.Paulo. Caderno Mais!. 2004 Ago. 22.

    Sodré M., Paiva R. Informação e boato na rede. In: Silva G. et al., organizador. Jornalismo contemporâneo: figurações, impasses e perspectivas. Salvador: EDUFBA; 2011. Compós, 2011.

    Zuckerman E. Fake news is a red herring. Deutsche Welle, 25/01/2017. [citado em 2018 abr. 27]. Disponível em: http://www.dw.com/en/fake-news-is-a-red-herring/a-37269377.

    Saiba mais sobre Public call notice: Fake news and health dossier - Reciis v.14, n.1 - 2020/ Llamado público: dossier Fake news y salud – Reciis v.14, n.1 – 2020
  • Chamada pública: dossiê Fake news e saúde – Reciis v.14, n.1 - 2020

    11-10-2019

    A proliferação de notícias falsas envolve o controverso tema da autoridade jornalística, mais especificamente o domínio dos sistemas profissionais de jornalismo sobre a totalidade do processo de produção noticiosa. Historicamente, esses sistemas profissionais sempre conviveram com práticas oriundas da cultura popular, como boatos, rumores e fofocas.  Com isso, vem à tona o surgimento de alguns ‘ismos’ nas práticas jornalísticas: o sensacionalismo (representado pelo noticiário de crimes), o tabloidismo, as colunas sociais etc.

    Essas questões tornam-se vitais para a discussão sobre a presença, e a invasão, de outsiders nas fronteiras da comunidade profissional, ao explorarem fenômenos mais recentes como o ‘videojornalismo’, a produção de notícias online em tempo real, o desnudamento de rotinas produtivas antes inacessíveis ao público e uma maior popularização dos mecanismos de busca, de coleta e mineração de dados, recursos que acabaram por facilitar o domínio do processo noticioso por diletantes paralelo ao crescimento do fenômeno das notícias falsas.

    A análise do contexto atual de produção da notícia nos mostra que essa realidade não significa uma possível ‘morte’ do jornalismo, pelo contrário, simboliza a sua expansão, ao colocar em questão a autoridade profissional e os usos da máquina social de fabricação e de interpretação dos acontecimentos. Em vista disso, a proliferação de blogs pode ser vista também como um exemplo da capacidade de apropriação dos códigos e convenções jornalísticas mais institucionalizadas por parte de outsiders, tornando o controle da produção noticiosa algo cada vez mais difícil para os sistemas profissionais do jornalismo.

    Assim, a Reciis pretende com esse dossiê também contemplar a premissa do fenômeno das fake news associado à circularidade entre as dimensões anárquicas do processo noticioso das redes sociais e digitais em conjunto com o caráter hierárquico e aparentemente organizado das mídias tradicionais. A fim de promover a análise dessa zona de convergência e divergência que representa essa cadeia comunicativa, convidamos os autores à discussão e à análise da produção de fake news e suas múltiplas correlações com o tema saúde, envolvendo as políticas do ‘cuidar de si’ (formas de comer, educar o corpo, emagrecer etc.), da promoção da saúde (prática de exercícios, uso de drogas lícitas ou ilícitas, padrões estéticos do corpo saudável, sexo etc.) e das políticas públicas (Mais Médicos, campanhas de vacinação, combate às doenças tropicais como dengue, chikungunya etc.).

     

     

    Como sugestão, propomos, para esta chamada, os seguintes eixos articuladores:

     

    • Historicidade da produção noticiosa em sua relação com ideias de verdade;
    • Diferentes práticas discursivas em torno do verdadeiro e do falso: rumores, boatos e fake news;
    • Processos de midiatização e mediação das fake news;
    • Impactos das notícias falsas nos setores da saúde;
    • Desafios da comunicação e informação no enfretamento das fake news;
    • Falseamento como estratégia de desmoralização;
    • Interseccionalidade entre comunicação e saúde;
    • As políticas do cuidar de si em tempos de pós-verdade;
    • Circularização das fake news na promoção da saúde;
    • Políticas e estratégias de combate a fake news no campo da saúde;
    • Produção de fake news nos territórios digitais;
    • Narrativas anticiência;
    • Discurso, (des)legitimação e saúde.

     

     

     

    Editores convidados: Marco Roxo (UFF) e Seane Melo (UFF).

    Prazo de submissão de artigos: até o dia 02 de dezembro de 2019

    Publicação: março de 2020

     

    Textos que motivaram a discussão:

    Bock M. Citizen video journalists and authority in narrative: reviving the role of the witness. Journalism. [Internet]. 2011; 13(5):639-653. doi:10.1177/1464884911421703.

     

    Boyd D. Did Media Literacy Backfire? Data & Society: Points. 2017 jan. 05. [citado em 2018 abr. 27]. Disponível em: https://points.datasociety.net/did-media-literacy-backfire-7418c084d88d.

     

    Burroughs B.; Burroughs WJ. The Masal Bugduv hoax: football blogging and journalistic authority. New Media. 2011;14(3):476-491.

     

    Caplan R. How do you deal with a problem like "fake news"?. Data & Society: Points. 2017 jan. 05. [citado 2018 abr. 18] Disponível em: https://points.datasociety.net/how-do-you-deal-with-a-problem-like-fakenews-80f9987988a9.

     

    Carlson M. Order versus access: news search engines and the challenge to traditional journalistic roles. Media, Culture & Society. 2007; 29(6):1014-1030.

     

    Karlsson M. The immediacy of online news, the visibility of journalistic processes and a restructuring of journalistic authority. Journalism. 2011; 12(3):279-295. doi: 10.1177/1464884910388223.

     

    Nerone J. The historical roots of the normative model of journalism. Journalism. 2013; 14(4):446-458.

     

    Rancière J. As novas razões da mentira. Folha de S.Paulo. Caderno Mais!. 2004 Ago. 22.

     

    Sodré M., Paiva R. Informação e boato na rede. In: Silva G. et al., organizador. Jornalismo contemporâneo: figurações, impasses e perspectivas. Salvador: EDUFBA; 2011. Compós, 2011.

     

    Zuckerman E. Fake news is a red herring. Deutsche Welle, 25/01/2017. [citado em 2018 abr. 27]. Disponível em: http://www.dw.com/en/fake-news-is-a-red-herring/a-37269377.

    Saiba mais sobre Chamada pública: dossiê Fake news e saúde – Reciis v.14, n.1 - 2020
  • Chamada de trabalhos: Fake News e Saúde é tema da primeira edição da Reciis de 2020

    10-10-2019

    Até o dia 02 de dezembro é o prazo de submissão de trabalhos inéditos para o dossiê Fake News e Saúde da Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde (Reciis). O periódico científico é editado pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict/Fiocruz) e a publicação está prevista para março de 2020.

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  • Prorrogação de prazo para o envio de trabalhos - Dossiê Saúde, etnicidades e diversidade cultural

    14-08-2019

    Novo prazo de submissão vai até o dia 26 de agosto

    O prazo para submissão de artigos inéditos para o dossiê Saúde, etnicidades e diversidade cultural: comunicação, territórios e resistência da Reciis foi prorrogado. A nova data é até o dia 26 de agosto. 


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  • 40 ANOS DE MOVIMENTO LGBT NO BRASIL: COMUNICAÇÃO, SAÚDE E DIREITOS HUMANOS

    12-06-2019

    Reciis prorroga até o dia 8 de fevereiro o prazo para submissão de trabalhos sobre diversidade sexual e de gênero.

    Até o dia 08 de fevereiro! Este é o novo prazo para pesquisadores desta temática submeterem trabalhos ao dossiê 40 anos de Movimento LGBT no Brasil: Comunicação, Saúde e Direitos Humanos na Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde (RECIIS), editada pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (ICICT) da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ). A prorrogação se deve aos problemas de rede na Fiocruz ocorrido nos últimos dias.

    De acordo com o editor convidado para o dossiê, Vinicius Ferreira, refletir sobre as questões relacionadas à diversidade sexual e de gênero na história passa fortemente pelo campo da saúde, principalmente, nas definições sobre o que é doença. “No início do século XX havia um discurso que incorporava os homossexuais e as dissidências sexuais como desvio e como doença mental. No entanto, a partir da segunda metade do século, pesquisadores, movimentos e sociedade contribuíram para tirar as diferenças sexuais e de gênero do lugar da doença”, destaca.

    Vinicius ressalta, porém, que a discussão de gênero se inscreve num campo em constante disputas. Com grande participação do movimento LGBT, houve um avanço no tratamento HIV/AIDS na saúde pública, “mas é preciso melhorarmos o acolhimento das pessoas trans no SUS, por exemplo”. Numa perspectiva social mais ampla, na qual a saúde se insere, Vinicius destaca que os tabus e mitos sociais ainda baseados em dogmas religiosos e preceitos morais impossibilitam a qualidade de vida da população LGBT.

    A RECIIS é um periódico interdisciplinar trimestral de acesso aberto, revisado por pares e sem ônus para o autor. Publica textos inéditos e em fluxo contínuo de interesse para as áreas de comunicação, informação e saúde, em português, inglês ou espanhol.

    Vinicius Ferreira é jornalista pela Universidade Federal do Piauí (UFPI), mestre e doutorando em Comunicação e Cultura pela Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ECO/UFRJ). Desenvolve pesquisas sobre história do jornalismo, gênero, imprensa homossexual. Organizou o livro "Estudos em gênero: uma perspectiva multidisciplinar" (com Thiago Silveira e Socorro Baptista). 

    Para dúvidas e mais informações: reciis@icict.fiocruz.br ou pelo messenger da nossa página do facebook: https://www.facebook.com/ReciisIcictFiocruz/

     

    Saiba mais sobre 40 ANOS DE MOVIMENTO LGBT NO BRASIL: COMUNICAÇÃO, SAÚDE E DIREITOS HUMANOS
  • Chamada Pública - Dossiê 40 ANOS DE MOVIMENTO LGBT NO BRASIL: COMUNICAÇÃO, SAÚDE E DIREITOS HUMANO

    12-06-2019

    O movimento LGBT organizado comemorou em 2018, 40 anos de atuação no Brasil. A historiografia consolidou como marco fundador da militância homossexual no país a criação do grupo Somos - Grupo de Afirmação Homossexual, em 1978. O movimento em defesa dos direitos LGBT surgiu como um ato de resistência em plena ditadura militar, marcada pela repressão e por ideais conservadores.

    O dossiê, ao comemorar os 40 anos do movimento LGBT brasileiro, pretende reunir trabalhos que rememorem criticamente os marcos temporais desta história. Buscamos promover o debate acerca dos acontecimentos do passado para ajudar a refletir sobre os desafios do presente. Convidamos, assim, os autores interessados, a enviarem artigos que articulem a história do movimento com aspectos do campo da comunicação, da saúde e dos direitos humanos. 

    Como sugestão, propomos, para esta chamada, os seguintes eixos articuladores: 

    • A formação e a transformação do movimento LGBT no Brasil
    • O impacto da HIV/AIDS e os novos desafios pós-coquetel
    • Imprensa Homossexual
    • Grupos Militantes, Associações e ONGs de ação LGBT
    • Cultura midiática e personalidades LGBT
    • Estratégias e produtos comunicacionais para o engajamento político em torno de causas LGBT
    • Invisibilidades e apagamentos
    • Violência e crimes de ódio contra a população LGBT
    • Comunicação e narrativas públicas de empoderamento
    • Despatologização e descriminalização das identidades de gênero e orientação sexual
    • Atendimento no SUS a população LGBT
    • Travestis e Transsexuais: o acesso ao ensino e o ingresso no mercado de trabalho
    • Interseccionalidade

     

    Editor convidado: Vinícius Ferreira (UFRJ)

    Prazo para submissão de artigos: até 8 de Fevereiro de 2019

    Publicação: junho de 2019

     

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  • Reciis lança chamada pública para dossiê Saúde, etnicidades e diversidade cultural

    12-06-2019

    Até o dia 12 de agosto é o prazo de submissão de artigos originais e inéditos para o dossiê Saúde, etnicidades e diversidade cultural: comunicação, territórios e resistências da Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde (Reciis). O periódico científico é editado pelo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (Icict) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A publicação está prevista para dezembro.

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  • Chamada Pública - Saúde, etnicidades e diversidade cultural: comunicação, territórios e resistências

    12-06-2019

    Os marcos constitucionais de 1988 fortaleceram a luta histórica de diversos grupos por seus direitos territoriais e socioculturais e a construção de políticas públicas de saúde específicas no Brasil. Neste momento, quando muitas dessas conquistas são ameaçadas por questões estruturais e conjunturais como o racismo, a intolerância religiosa, a desvalorização das pautas sociais e a prevalência do viés econômico na tomada de decisões, é necessário retomar que persistem no país expressivas iniquidades em saúde entre diferentes grupos étnicos. Essas iniquidades têm ganhado maior visibilidade tanto pela inclusão das variáveis de raça/cor nos sistemas de informação quanto pelo uso de diferentes estratégias de comunicação.

    Essas questões são extremamente relevantes no contexto da recente comemoração dos 70 anos da Declaração de Direitos Humanos e de construção da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, das Nações Unidas — cujos objetivos e metas apontam para a garantia de que todos os seres humanos possam realizar o seu potencial em dignidade e igualdade, em um ambiente saudável — e se articulam diretamente à luta pela democratização da comunicação, essencial para efetivação do direito à saúde e para a defesa da democracia.

    Esse dossiê pretende contribuir com o debate que relaciona comunicação, saúde e etnicidade, propondo um diálogo horizontal entre campos de conhecimento diversos como história, antropologia, geografia, epidemiologia, direito, demografia, entre outros. O que se busca são contribuições multidisciplinares que discutam a determinação social da saúde dos diferentes grupos étnicos e as relações existentes entre suas condições de saúde, suas possibilidades comunicativas e a efetivação de políticas públicas. Consideramos particularmente relevantes perspectivas que articulem o direito à comunicação, às lutas por território e às estratégias de resistências desses grupos. 

     

     Como sugestão, propomos, para esta chamada, os seguintes eixos articuladores: 

     

    - Etnicidade como lugar de fala: poderes, resistências e problemáticas;

    - Dinâmica dos processos históricos, identitários, demográficos e de saúde-doença-cuidado de populações tradicionais, incluindo povos indígenas, ribeirinhos e quilombolas;

    - Direito à saúde como direito à terra: tensões e conflitos na demarcação de terras indígenas e de quilombolas;

    - Políticas públicas do pertencimento cultural, de direito à diversidade e combate ao racismo, como políticas de ação afirmativa e processos de reparação;

    - (In)visibilidade social, epidemiológica e midiática e sua repercussão na condução de políticas públicas;

    - Avaliação e análise crítica de políticas de saúde direcionadas a grupos étnicos e estratégias de fortalecimento da sua participação e protagonismo;

    - Democratização da comunicação como determinante da saúde: garantindo o direito à voz e à escuta de indivíduos e grupos sociais; 

    - Determinantes estruturais relacionadas ao racismo, intolerância religiosa, discursos de ódio e discriminação de grupos étnicos, em suas articulações com os campos da comunicação e da saúde;

    - Processos de comunicação, mediações culturais e estratégias de resistência na construção do pertencimento identitário, do direito à diferença e no combate ao racismo;

    - Novas tecnologias e plataformas de comunicação e seu potencial para promoção da diversidade e do respeito às diferenças;

    - Mídia, discurso de ódio e racismo estrutural nas redes sociais online;

    - Comunicação e informação na manutenção/enfrentamento do racismo institucional;

    - Intolerância religiosa, evangelização e outras violências no campo midiático: o discurso hegemônico dos meios e as práticas contra-hegemônicas;

    - Sistemas de informação em saúde e evidenciamento das desigualdades sociais entre grupos étnicos;

    - O respeito à consulta prévia informada e a participação dos povos tradicionais no uso, gestão e conservação de seus territórios;

     

    Editores responsáveis: Adriano De Lavor (Fiocruz) e Ana Lúcia Pontes (Fiocruz)

    Prazo para submissão de artigos: até o dia 12 de agosto de 2019.

    Publicação: dezembro de 2019.

    Saiba mais sobre Chamada Pública - Saúde, etnicidades e diversidade cultural: comunicação, territórios e resistências