“La calle somos nosotros”: sobre echar de menos una vida compartida

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.29397/reciis.v18i1.3803

Palabras clave:

Hogar, Calle, Sufrimiento socio-racial, Vida compartida, Psicología

Resumen

Con base en una experiencia de atención psicológica en línea con mujeres negras quilombolas en la pandemia, pretendemos: 1) reflexionar sobre hogar y calle en la realidad de la población negra, guiándonos por nociones de “forma social esclavista” y “reterritorialización”, de Muniz Sodré, destacando, en de esas reflexiones y a partir de las elaboraciones teóricas de Carl Gustav Jung (en el campo de la psicología analítica), y de Achille Mbembe y Muniz Sodré (en el campo de las relaciones étnico-raciales), conceptos en construcción para comprender el sufrimiento socio-racial: trauma racial y sombra blanca; 2) reflexionar sobre el lugar de “vida compartida” en el cuidado de la salud mental de la población negra de zonas rurales y urbanas. Desde el punto de vista teórico-metodológico, trabajamos sobre la base de una comunicación rapsódica, en el sentido griego de la palabra (raptein = coser): tejiendo el relato del caso y proposiciones conceptuales.

Biografía del autor/a

Ana de Oliveira Urpia, Universidade Federal do Recôncavo da Bahia, Centro de Cultura, Linguagens e Tecnologias Aplicadas. Santo Amaro, BA, Brasil.

Doutorado em Psicologia pela Universidade Federal da Bahia.

Citas

BACHELARD, Gaston. A poética do espaço. São Paulo: Martins Fontes, 2008.

BENTO, Maria Aparecida Silva. Pactos narcísicos no racismo: branquitude e poder nas organizações empresariais e no poder público. 2002. 185 f. Tese (Doutorado em Psicologia) – Instituto de Psicologia, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2002. Disponível em: https://teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-18062019-181514/publico/bento_do_2002.pdf. Acesso em: 15 abr. 2023.

BIDIMA, Jean-Godefroy. L’art négro-africain. Paris: Presses Universitaires de France, 1997. (Que sais-je?).

BREWSTER, Fanny. Archetypal Grief: Slavery’s Legacy of Intergenerational Child Loss. Londres: Routledge, 2019.

CARDOSO, Vânia Zikán. Narrar o mundo: estórias do “povo da rua” e a narração do imprevisível. Mana, Rio de Janeiro, v. 13, n. 2, p. 317-345, 2007. DOI: https://doi.org/10.1590/S0104-93132007000200002. Disponível em: https://www.scielo.br/j/mana/a/PXXZPV7nvc5R38WbPtynq6k/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 15 abr. 2023.

EBOUSSI BOULAGA, Fabien. La crise du Muntu: authenticité africaine et philosophie. Paris: Présence Africaine, 1977.

ESPOSITO, Roberto. Communitas: origem e destino da comunidade. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2022.

EVARISTO, Conceição. Becos da memória. Rio de Janeiro: Pallas, 2017.

FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas. Tradução: Renato de Silveira. Salvador: EdUFBA, 2008.

FREUD, Sigmund. Luto e melancolia. In: FREUD, Sigmund. Introdução ao narcisismo, ensaios de metapsicologia e outros textos: 1914-1916. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. p. 170-194. (Obras completas, v. 12).

GAGNEBIN, Jeanne Marie. Lembrar escrever esquecer. São Paulo: Editora 34, 2009.

HILLMAN, James. Ficções que curam: psicoterapia e imaginação em Freud, Jung e Adler. Tradução: Gustavo Barcellos et al. Campinas: Verus, 2010.

HOOKS, bell. Tudo sobre o amor: novas perspectivas. São Paulo: Elefante, 2021.

JACOBY, Mario. O encontro analítico: transferência e relacionamento humano. Petrópolis: Vozes, 2011.

JUNG, Carl Gustav. A natureza da psique: a dinâmica do inconsciente. 10. ed. Petrópolis: Vozes, 2013b. (Obra completa, v. 8/2).

JUNG, Carl Gustav. A prática da psicoterapia: psicoterapia. 16. ed. Petrópolis: Vozes, 2013c. (Obra completa, v. 16/1).

JUNG, Carl Gustav. A vida simbólica. Petrópolis: Vozes, 2013d. (Obra completa, v. 18/1).

JUNG, Carl Gustav. Aion: estudo sobre o simbolismo do si-mesmo. 10. ed. Petrópolis: Vozes, 2013a. (Obra completa, v. 9/2).

JUNG, Carl Gustav. Os arquétipos e o inconsciente coletivo. Petrópolis: Vozes, 2014. (Obra completa, v. 9/1).

KALSCHED, Donald. O mundo interior do trauma: defesas arquetípicas do espírito pessoal. São Paulo: Paulus, 2013. (Amor e psique).

KIMBLES, Samuel. Phantom narratives: the unseen contributions of culture to psyche. Lanham: Rowman & Littlefield, 2014.

LORDE, Audre. Irmã outsider: ensaios e conferências. Tradução: Stephanie Borges. Belo Horizonte: Autêntica, 2020.

MBEMBE, Achille. Crítica da razão negra. Tradução: Marta Lança. Lisboa: Antígona, 2022.

NOBLES, Wade W. Sakhu Sheti: retomando e reapropriando um foco psicológico afrocentrado. In: NASCIMENTO, Elisa Larkin (org.). Afrocentricidade: uma abordagem epistemológica inovadora. São Paulo: Selo Negro, 2009. p. 277-297.

RIO, João do. A alma encantadora das Ruas. Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, [19--]. Disponível em: https://objdigital.bn.br/Acervo_Digital/livros_eletronicos/alma_encantadora_das_ruas.pdf. Acesso em: 2 maio 2023.

SODRÉ, Muniz. A ciência do comum: notas para o método comunicacional. Petrópolis: Vozes, 2014.

SODRÉ, Muniz. O fascismo da cor: uma radiografia do racismo nacional. Petrópolis: Vozes, 2023.

SODRÉ, Muniz. O terreiro e a cidade: a forma social negro-brasileira. Rio de Janeiro: Mauad X, 2019.

SODRÉ, Muniz. Pensar nagô. Petrópolis: Vozes, 2017.

SILVA, Vagner Gonçalves da. Exu: o guardião da casa do futuro. Rio de Janeiro: Pallas, 2015.

WIREDU, Kwasi. Death and the afterlife in African culture. In: WIREDU, Kwasi; GYEKYE, Kwame. (ed.). Person and community: ghanaian philosophical studies. Bucareste: The Council for Research in Values and Philosophy, 2010. p. 137-152.

Publicado

2024-03-28

Cómo citar

Urpia, A. de O. (2024). “La calle somos nosotros”: sobre echar de menos una vida compartida. Revista Eletrônica De Comunicação, Informação E Inovação Em Saúde, 18(1), 65–80. https://doi.org/10.29397/reciis.v18i1.3803

Número

Sección

Dossier Las personas de la calle: salud, políticas públicas y comunicación