We paint with annatto, genipapo and poá: other colors in dialogue with science and health

Authors

DOI:

https://doi.org/10.29397/reciis.v18i3.4633

Keywords:

Indigenous knowledge, Traditional people, Interculturality, Science, Health

Abstract

The trajectory of Diádiney Helena de Almeida in science is a path shaped by many voices, the smells of herbs and the sounds of leaves and branches cracking on the ground. Her connection with nature and the use of herbs for healing not only form a part of her life story but also her interests and motivations for understanding the world. In an interview with Reciis, the historian talks about her research, characterized by reading historical documents against the grain, highlighting history from below, through the daily lives and perspectives of marginalized subjects, particularly popular healers, labeled as curandeiros, whose healing practices were historically appropriated by medicine. Through these studies, the researcher now notes how the health and disease concepts of indigenous peoples were rejected and decontextualized by a scientific discourse driven by epistemic extractivism regarding traditional peoples. Diádiney Helena de Almeida is a professor at Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC).

Author Biography

Diádiney Helena de Almeida , Universidade Estadual de Santa Cruz. Ilhéus, BA, Brasil

Doutorado em Direitos Humanos, Saúde Global e Políticas da Vida pela Fundação Oswaldo Cruz.

References

ALMEIDA, Diádiney Helena de. Hegemonia e contra-hegemonia nas artes de curar oitocentistas brasileiras. 2010. 210 f. Dissertação (Mestrado em História das Ciências e da Saúde) – Casa de Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2010. Disponível em: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/6088. Acesso em: 20 ago. 2024.

ALMEIDA, Diádiney Helena de. Nós aqui cura com benzedura e raiz de pau: experiências de curas a partir da cultura popular brasileira e portuguesa (século XX). 2018. 242 f. Tese (Doutorado em História das Ciências e da Saúde) – Casa de Oswaldo Cruz, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2018. Disponível em: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/50376. Acesso em: 22 ago. 2024.

ARAÚJO, Alceu Maynard. Medicina rústica. São Paulo: Nacional, 1979.

BANIWA, Braulina; KAINGANG, Jozileia; TREMEMBÉ, Lucinha (org.). Vivências diversas: uma coletânea de indígenas mulheres. São Paulo: Hucitec, 2020. (Diálogos da diáspora).

BANIWA, Gersem Luciano. Antropologia colonial no caminho da antropologia indígena. Novos Olhares Sociais, Cachoeira, v. 2, n. 1, p. 22-40, 2019. Disponível em: https://www3.ufrb.edu.br/index.php/novos-olhares-sociais/article/view/4502. Acesso em: 3 set. 2024.

EXAMES das amostras de drogas medicinais [...]. Semanário de Saúde Pública, Rio de Janeiro, n. 30, p. 156-158, 23 jul. 1831. Disponível em: https://memoria.bn.gov.br/docreader/DocReader.aspx?bib=702560&pagfis=150. Acesso em: 9 set. 2024.

FERREIRA, Luís Gomes. Erário mineral. Organização: Júnia Ferreira Furtado. Belo Horizonte: Fundação João Pinheiro; Centro de Estudos Históricos e Culturais, 2002. 2 v.

GINZBURG, Carlo. O queijo e os vermes: o cotidiano e as ideias de um moleiro perseguido pela Inquisição. São Paulo: Companhia das Letras, 1987.

GINZBURG, Carlo. Os andarilhos do bem: feitiçaria e cultos agrários nos séculos XVI e XVII. São Paulo: Companhia das Letras, 1988.

MAGALHÃES, Jósa. Medicina folclórica. Ceará: Imprensa Universitária do Ceará, 1961.

TAPEBA, Ricardo Weibe et al. “Do chão dos territórios”: uma entrevista com Weibe Tapeba, Secretário de Saúde Indígena do Ministério da Saúde. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, jun. 2024. Disponível em: https://cienciaesaudecoletiva.com.br/artigos/do-chao-dos-territorios-uma-entrevista-com-weibe-tapeba-secretario-de-saude-indigena-do-ministerio-da-saude/19299?id=19299&id=19299. Acesso em: 12 set. 2024.

THOMPSON, Edward Palmer. Costumes em comum: estudos sobre a cultura popular tradicional. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.

Published

2024-09-30

How to Cite

Almeida , D. H. de. (2024). We paint with annatto, genipapo and poá: other colors in dialogue with science and health. RECIIS, 18(3), 657–672. https://doi.org/10.29397/reciis.v18i3.4633