Enxergar as Fragilidades para Desenvolver as Potencialidades: A educação permanente orienta profissionais de saúde no atendimento da população na contingência do dengue

Autores

  • Christiane Leal Corrêa Universidade Gama Filho. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.
  • Carlos Barbosa Faculdade de Enfermagem Luiza de Marillac. Belo Horizonte, MG, Brasil.
  • Arlindo Serpa Filho Fundação Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.3395/reciis.v7i3.530

Palavras-chave:

Dengue, Educação Permanente, Profissionais de Saúde, SUS, Unidade Básica de Saúde.

Resumo

Mesmo com a quantidade de informações disponíveis, as pessoas continuam sofrendo com o dengue. O objetivo deste trabalho foi efetuar uma avaliação participativa com profissionais, eleger tutores do dengue e implantar um núcleo de educação permanente, visando auxiliar na contingência do dengue numa Unidade Básica de Saúde na cidade do Rio de Janeiro. Fizeram parte do estudo 60 profissionais de saúde que prestam atendimento diretamente à população vulnerável. Os discursos dos sujeitos evidenciam o papel social que eles têm nas relações com a comunidade, formando um elo entre o profissional, o serviço de saúde e a população atendida. Verificamos que essa concepção possibilita uma mudança no cuidado à saúde das pessoas, família e comunidade, passando a ser um cuidado mais voltado para as ações de vigilância à saúde, o que leva à integralidade no cuidado do paciente. Os profissionais passam a entender o lugar da prática na configuração de novos saberes. Concluímos que a educaçãopermanente é uma necessidade fundamental para os profissionais que atuam nesta área. Iniciativas de capacitação da equipe de saúde podem contribuir para detectar pontos conceituais significativos que ainda precisam de atenção para favorecer a melhoria na contingência de doenças que atingem a população brasileira.

 

Biografia do Autor

Christiane Leal Corrêa, Universidade Gama Filho. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Graduação em Ciências Biológicas com Licenciatura Plena e Bacharelado Modalidade Análises Clínicas pela Universidade Gama Filho (UGF), Mestrado pelo Programa de Pós Graduação em Biociências da UERJ e Doutorado pelo Programa de Pós Graduação em Fisiopatologia Clínica e Experimental da UERJ. Coordenadora do Curso de Ciências Biológicas (UGF); Docente do Mestrado Profissional em Ensino na Saúde (UGF); Docente de Anatomia Patológica (UGF).

Carlos Barbosa, Faculdade de Enfermagem Luiza de Marillac. Belo Horizonte, MG, Brasil.

Possui graduação em Graduação em Enfermagem e Obstetrícia pela Faculdade de Enfermagem Luiza de Marillac (1987). Atualmente é professor titular da Universidade Gama Filho e estatutário - Posto de Saúde Dr. Carlos Gentille de Mello.
Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Arlindo Serpa Filho, Fundação Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Possui mestrado em Biologia Parasitária pela Fundação Oswaldo Cruz (1999) e doutorado em Entomologia pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (2004). Atualmente pesquisador visitante da Fundação Oswaldo Cruz e docente no curso de Ciências biológicas da Universidade Gama Filho(UGF).

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Como Citar

Corrêa, C. L., Barbosa, C., & Filho, A. S. (2013). Enxergar as Fragilidades para Desenvolver as Potencialidades: A educação permanente orienta profissionais de saúde no atendimento da população na contingência do dengue. Revista Eletrônica De Comunicação, Informação & Inovação Em Saúde, 7(3). https://doi.org/10.3395/reciis.v7i3.530

Edição

Seção

Artigos originais