Avaliação do setor produtivo farmoquímico no Brasil: capacitação tecnológica e produtiva

Autores

  • Jorge Carlos Santos da Costa Fundação Oswaldo Cruz, Vice-Presidência de Produção e Inovação em Saúde, Rio de Janeiro, Brasil.
  • Mario Celso Pagotto Fundação Oswaldo Cruz, Instituto de Tecnologia em Fármacos, Rio de Janeiro, Brasil.
  • Carmen Nila Phang Romero Casas Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde, Rio de Janeiro, Brasil
  • Marco Antonio Vargas Universidade Federal Fluminense, Instituto de Economia, Niterói, Brasil.
  • José Celestino Barros Fundação Oswaldo Cruz, Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde, Rio de Janeiro, Brasil.
  • Jorge Antonio Zepeda Bermudez Fundação Oswaldo Cruz, Vice-Presidência de Produção e Inovação em Saúde, Rio de Janeiro, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.3395/reciis.v8i4.432

Palavras-chave:

Farmoquímicas, Insumos farmacêuticos ativos - IFA, Fármacos, Farmacêutica, Capacitação tecnológica, Estudos de prospecção

Resumo

A importância do segmento farmoquímico no complexo econômico e industrial da saúde e a dependência externa do Brasil nesta área demandam um diagnóstico deste setor. Para isso, foi realizada uma pesquisa, cuja metodologia consistiu em aplicar questionário diagnóstico com subsequente visita técnica. Foram identificadas 36 empresas, das quais 30 foram visitadas. Os resultados mostraram um setor farmoquímico concentrado no Sudeste, predominantemente de capital nacional, com menos da metade das empresas operando somente como farmoquímicas. A força de trabalho é de aproximadamente duas mil pessoas com alta especialização. Mais da metade das empresas possui certificação nacional de boas práticas de fabricação, e algumas possuem certificações internacionais. A produção de fármacos representa 0,8% da quantidade importada, porém é estimulada pelas parcerias para desenvolvimento produtivo. Foram elaboradas uma matriz SWOT para o segmento e uma classificação das empresas segundo o grau de capacitação tecnológica, identificando fragilidades e recomendando o direcionamento de políticas públicas para produção de fármacos estratégicos.

Biografia do Autor

Jorge Carlos Santos da Costa, Fundação Oswaldo Cruz, Vice-Presidência de Produção e Inovação em Saúde, Rio de Janeiro, Brasil.

Possui graduação em FARMÁCIA pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1981), mestrado em Química de Produtos Naturais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1987) e doutorado em Biologia Celular e Molecular pela Fundação Oswaldo Cruz (2005). Atualmente é assessor téc. vice-presidência de prod. inov. da Fundação Oswaldo Cruz e tecnologista da Fundação Oswaldo Cruz. Tem experiência na área de Química, com ênfase em Síntese Orgânica, atuando principalmente nos seguintes temas: lidocaine, inflamação, asma, indústria farmacêutica e indústria farmoquímica.

 

Mario Celso Pagotto, Fundação Oswaldo Cruz, Instituto de Tecnologia em Fármacos, Rio de Janeiro, Brasil.

Possui graduação em Farmacêutico Bioquímico pela Faculdade de Farmácia e Odontologia-USP(1971) e mestrado em Química pelo Instituto Militar de Engenharia(1975). Atualmente é Colaborador da White Martins Praxair Inc.. Atuando principalmente nos seguintes temas:Bioquímica, Pirano pirazol.

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Carmen Nila Phang Romero Casas, Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde, Rio de Janeiro, Brasil

Farmacêutica bioquímica pela Universidade Nacional de La Libertad, Trujillo - Peru (1989), com mestrado (1998) e doutorado (2009) em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Rio de Janeiro. Especialização em Avaliação de Tecnologia em Saúde pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Porto Alegre. Atualmente, analista de Gestão em Saúde da Fiocruz e membro do Instituto Nacional de C&T de Inovação em Doenças de Populações Negligenciadas do CNPq. Coordenadora do grupo de pesquisa em Avaliação de Tecnologias em Saúde, atuando em projetos de avaliação econômica em doenças infecciosas. Com produção acadêmica nas áreas de avaliação de programas de saúde, política e assistência farmacêutica, investigação em sistemas e serviços de saúde, políticas de inovação, acesso e incorporação tecnológica em saúde. Experiência profissional na gestão, pesquisa e atividades de docência.

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Marco Antonio Vargas, Universidade Federal Fluminense, Instituto de Economia, Niterói, Brasil.

Possui doutorado em Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2002), mestrado em Economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1994) e graduação em Economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1987). Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal Fluminense, pesquisador associado do Grupo de Inovação em Saúde (GIS/ENSP) da Fundação Oswaldo Cruz, professor colaborador do Programa de Pós Graduação em Saúde Pública da ENSP-Fiocruz, e pesquisador associado da Rede de Pesquisa em Arranjos e Sistemas Produtivos e Inovativos Locais (RedeSist) do IE/UFRJ. Tem experiência na área de Economia Industrial, e atua principalmente nos seguintes temas: estudos industriais, política industrial e tecnológica, Inovação e território e inovação em Saúde com ênfase na Indústria de base química e biotecnológica.

 

José Celestino Barros, Fundação Oswaldo Cruz, Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde, Rio de Janeiro, Brasil.

Possui graduação em Engenharia Química pelo Instituto Militar de Engenharia (2003) incluindo período de graduação sanduíche na École Nationale Supérieure de Chimie de Clermont-Ferrand (França), mestrado em Química Orgânica pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2006), doutorado em Química pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2011) e MBA em Empreendedorismo e Desenvolvimento de Novos Negócios pela Fundação Getúlio Vargas (2014). Desde 2011 realiza pós-doutoramento na área de inovação em indústrias farmoquímicas no Centro de Desenvolvimento Tecnológico em Saúde (CDTS) e na Vice-Presidência de Produção e Inovação em Saúde (VPPIS) da Fiocruz. Tem experiência em inovação em indústrias farmacêuticas e farmoquímicas, síntese orgânica e química medicinal, com um livro e diversos artigos publicados. É revisor de diversos periódicos e membro do corpo editorial da Revista Virtual de Química (RVQ). Foi consultor ad hoc da Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco (FACEPE) e é contribuinte da seção Noteworthy Chemistry do portal da Sociedade Americana de Química (ACS). É membro da Sociedade Brasileira de Química (SBQ), da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e da União Internacional de Química Pura e Aplicada (IUPAC). Recentemente participou do desafio Innovation Cup Merck-Serono 2014 em Darmstadt (Alemanha).

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Jorge Antonio Zepeda Bermudez, Fundação Oswaldo Cruz, Vice-Presidência de Produção e Inovação em Saúde, Rio de Janeiro, Brasil.

Médico (UFRJ 1971), possui doutorado em Saúde Pública pela ENSP/Fundação Oswaldo Cruz (1995) e mestrado em Doenças Infecciosas e Parasitárias (Medicina Tropical) pela Faculdade de Medicina da UFRJ (1976). Atualmente é Vice-presidente de Produção e Inovação em Saúde da Fundação Oswaldo Cruz e pesquisador titular da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca. Tem experiência na área de Saúde Coletiva, atuando principalmente em acesso a medicamentos, politicas publicas, inovacao. e propriedade intelectual Os cargos mais recentes incluem: Secretario-Executivo de UNITAID (http://www.unitaid.eu), 2007-2011 (Genebra, Suíça); Chefe da Unidade de Medicamentos, Vacinas e Tecnologias em Saude da OPAS/OMS, 2004-2007 (Washington, EUA); Diretor da Escola Nacional de Saude Publica Sergio Arouca (ENSP/FIOCRUZ), 2001-2004; Presidente do Instituto Vital Brazil, Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro, 1999-2001.

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Publicado

19-12-2014

Como Citar

da Costa, J. C. S., Pagotto, M. C., Casas, C. N. P. R., Vargas, M. A., Barros, J. C., & Bermudez, J. A. Z. (2014). Avaliação do setor produtivo farmoquímico no Brasil: capacitação tecnológica e produtiva. Revista Eletrônica De Comunicação, Informação & Inovação Em Saúde, 8(4). https://doi.org/10.3395/reciis.v8i4.432

Edição

Seção

Artigos originais