A estética e o ritmo como expressões existenciais de um ser frágil e em cuidados
DOI:
https://doi.org/10.29397/reciis.v18i3.4179Palavras-chave:
Demência, Experiências-limite, Cuidado, Estética, RitmicidadeResumo
Partindo do acompanhamento feito a uma pessoa em processo de demência continuado e dependente de terceiros, o presente estudo tem por objetivo compreender os envolvimentos que decorrem em ambientes de cuidados, dentro de casa ou fora. Elegeu-se uma abordagem de tipo qualitativo e pragmático-fenomenológico com o objetivo de compreender o objeto, a partir daqueles que o vivem, na relação consigo mesmos, com a alteridade e com o seu entorno. A recolha de dados foi feita por meio de técnicas de observação direta e participante, procurando acompanhar cada ser humano detalhadamente. A partir de uma abordagem microanalítica, foi possível compreender que as pessoas com demência envolvem-se de forma íntima e sensível em experiências de cuidado, o que lhes permite seguir adiante, num ambiente em que se sustente uma estética e uma ritmicidade muito mais afetivas, corporais e emocionais do que racionais.
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