Mediación del conocimiento en la supervivencia al cáncer de laringe: la experiencia de las personas sometidas a Laringectomía Total

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.29397/reciis.v18i1.3874

Palabras clave:

Mediación de saberes, Laringectomizado Total, Estigma, Discapacidad, Supervivencia al cáncer

Resumen

El presente estudio se basa en las reflexiones sobre la supervivencia al cáncer y la experiencia estigmatiza­dora de personas diagnosticadas de cáncer de laringe en el Hospital Nacional do Câncer/Instituto Nacional do Câncer, que se sometieron a una Laringectomía Total y participaron en el Grupo de Laringectomía Total. Objetivo: comprender las mediaciones de conocimiento e información producidas por los participantes del grupo, en la interfaz con los profesionales de salud, considerando su doble estigma: cáncer y discapacidad. Se basa en un abordaje socioantropológico, cualitativo y exploratorio, que utilizó métodos de entrevista narrativa con cinco participantes. El análisis ocurrió a través del método hermenéutico-dialéctico. Los resultados destacan la búsqueda de reconocimiento individual y social y la valorización de la experiencia en relación con el conocimiento oficial y la medida en que las mediaciones van más allá del espacio insti­tucional. La mediación del conocimiento pone de manifiesto elementos significativos sobre una cultura informacional dominante.

Biografía del autor/a

Fabiana Felix Ribeiro, Instituto Nacional de Câncer, Hospital do Câncer I. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.

Doctorado en Ciencias de la Información PPGCI/IBICT/UFRJ. Máster en Información y Comunicación Sanitarias PPGICS/FIOCRUZ. Especialización en Comunicación en Salud ICICT/FIOCRUZ. Graduada en Trabajo Social por la Universidad Federal de Río de Janeiro. Trabaja como asistente social en el Instituto Nacional del Cáncer/INCA. Trabaja en el Programa de Residencia Multiprofesional en Oncología y Residencia en Física Médica del INCA, en docencia, coordinación de módulos, orientación y preceptoría. Experiencia en el área de Trabajo Social, con énfasis en Trabajo Social y Oncología, trabajando en los siguientes temas: información y comunicación en salud, redes, etc.

Citas

ARAÚJO, Carlos Alberto Ávila. O que são “práticas informacionais”? Informação em Pauta, Fortaleza, v. 2, n. especial, p. 217-236, out. 2017. DOI: https://doi.org/10.32810/2525-3468.ip.v2i0.2017.20655. Disponível em: http://www.periodicos.ufc.br/informacaoempauta/article/view/20655. Acesso em: 5 fev. 2023.

ARAÚJO, Carlos Alberto Ávila. Paradigma social nos estudos de usuários da informação: abordagem interacionista. Informação & Sociedade: Estudos, João Pessoa, v. 22, n. 1, p. 145-159, jan.-abr. 2012. Disponível em: https://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/ies/article/view/9896/7372. Acesso em: 15 dez. 2023.

ARAÚJO, Inesita Soares de; CARDOSO, Janine Miranda. Comunicação e Saúde. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2007. (Coleção Temas em Saúde).

BARSAGLINI, Reni. Adoecimentos crônicos, condições crônicas, sofrimentos e fragilidades sociais: algumas reflexões. In: CANESQUI, Ana Maria. (Org.). Adoecimentos e sofrimentos de longa duração. São Paulo: Hucitec, 2013. p. 70-103.

BRASIL. Câmara dos Deputados. Decreto n. 5.296, de 2 de dezembro de 2004. Regulamenta as leis n. 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, p. 5, 3 dez. 2004. Seção 1. Disponível em: https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/2004/decreto-5296-2-dezembro-2004-534980-norma-pe.html. Acesso em: 15 dez. 2023.

BRASIL. Presidência da República. Lei 10.741, de 1 de outubro de 2003. Dispõe sobre o Estatuto do Idoso e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 3 out. 2003, p. 11. Seção 1. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/2003/l10.741.htm#:~:text=LEI%20No%2010.741%2C%20DE%20. Acesso em: 4 nov. 2021.

BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Estimativa 2022: incidência de câncer no Brasil. Rio de Janeiro, 2022.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Portaria n. 400, de 16 de novembro de 2009. Diário Oficial da União, Brasília, DF, p. 17, 17 nov. 2019. Seção 1. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sas/2009/prt0400_16_11_2009.html. Acesso em: 15 dez. 2023.

CAILLÉ, Alain. Reconhecimento e sociologia. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 23, n. 66, p. 151-210, fev. 2008. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-69092008000100010. . Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbcsoc/a/JmmPvPrqhTPhwWMLwhLyfgR/?lang=pt. Acesso em: 15 dez. 2021.

CANESQUI, Ana Maria. Estudos antropológicos sobre os adoecidos crônicos. In: CANESQUI, Ana Maria (org.). Olhares socioantropológicos sobre os adoecidos crônicos. São Paulo: Hucitec, Fapesp, 2007. p. 19-51.

FOUCAULT, Michel. História da sexualidade: o cuidado de si. 7. ed. Rio de Janeiro: Paz & Terra, 2020.

FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. 42. ed. Petrópolis: Vozes, 2014.

FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 66. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2018.

GOFFMAN, Erving. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. Rio de Janeiro: LTC Editora, 1988.

GOMES, Romeu; NASCIMENTO, Elaine Ferreira do; ARAÚJO, Fabio Carvalho de. Por que os homens buscam menos os serviços de saúde do que as mulheres? As explicações de homens com baixa escolaridade e homens de Ensino Superior. Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 23, n. 3, p. 565-574, mar. 2007. DOI: https://doi.org/10.1590/S0102-311X2007000300015. Disponível em: https://www.scielo.br/j/csp/a/rQC6QzHKh9RCH5C7zLWNMvJ/?format=pdf&lang=pt. Acesso em: 16 abr. 2022.

HARLAN, Mary Ann. Information practices of teen content creators: the intersection of action and experiences – a grounded theory study. Tese (Doutorado em Sistemas de Informação) – Queensland University of Technology, Queensland, 2012.

INCAvoluntário. Quem somos. Rio de Janeiro: INCA, c2023. Disponível em: https://www.incavoluntario.org.br/quem-somos/. Acesso em: 19 fev. 2024.

JUTEL, Ane Marie. Reflexões sobre o diagnóstico e a experiência da enfermidade. In: BARSAGLINI, Reni; PORTUGAL, Sílvia; MELO, Lucas (org.). Experiência, saúde, cronicidade: um olhar socioantropológico. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2021. p. 85-93.

LEFEVRE, Fernando.; LEFEVRE, Ana Maria Cavalcanti. Pesquisa de representação social: um enfoque qualiquantitativo: metodologia do discurso do sujeito coletivo. Brasília: Líber Livro Editora, 2010.

MARTELETO, Regina; COUZINET, Viviane. Mediações e dispositivos de informação e comunicação na apropriação de conhecimentos: elementos conceituais e empíricos a partir de olhares intercruzados. Revista Eletrônica de Comunicação, Informação & Inovação em Saúde, Rio de Janeiro, v. 7, n. 2, p. 1-16, jun. 2013. DOI: https://doi.org/10.3395/reciis.v7i2.810pt. Disponível em: https://www.reciis.icict.fiocruz.br/index.php/reciis/article/view/450. Acesso em: 15 dez. 2023.

MARTINS, Ana Amélia Lage. Mediação: perspectivas dialéticas. In: CHAUDIRON, S.; TARDY, C.; JACQUEMIN, B. (Eds.). Médiations des savoirs: la mémoire dans la construction documentaire. Actes du 4e Colloque Scientifique International du Réseau Mussi. Villeneuve d’Ascq: Université de Lille, 2018. p. 63-73. Disponível em: https://mussi2018.sciencesconf.org/data/35_BR.pdf. Acesso em: 15 dez. 2023.

MARTINS, José de Souza. Dilemas sobre as classes subalternas na idade da razão. In: MARTINS, José de Souza. Caminhada no chão da noite. São Paulo, Editora Hucitec, 1989. p. 97-138.

MAUSS, Marcel. Ensaio sobre a dádiva. Reimpressão. Lisboa: Edições 70, LDA, 2011.

MINAYO. Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. São Paulo: Ed. 12, Hucitec, 2010.

PASSOS, Rachel Gouveia. “Entre o assistir e o cuidar”: tendências teóricas no serviço social brasileiro. Revista em Pauta: Teoria Social e Realidade Contemporânea, Rio de Janeiro, v. 15, n. 40, p. 247-260, 2017. DOI: https://doi.org/10.12957/rep.2017.32725. Disponível em: https://www.e-publicacoes.uerj.br/revistaempauta/article/view/32725/23569. Acesso em: 16 abr. 2022.

ROWLAND, Julia H.; BELLIZZI, Keith M. Cancer survivorship issues: life after treatment and implications for an aging population. Journal of Clinical of Oncology, New York, v. 32, n. 24, p. 2662-2668, ago. 2014. DOI: https://doi.org/10.1200/JCO.2014.55.83. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/25071099/. Acesso em: 15 dez. 2023.

SANTOS, Antonio Tadeu Cheriff dos et al. Cancer survivorship needs in Brazil: patient and family perspective. PLoS ONE, São Francisco, v. 15, n. 10, p. e0239811, 8 out. 2020. DOI: https://doi.org/10.1371/journal.pone.0239811. Disponível em: 251 https://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0239811. Acesso em: 18 nov. 2020.

VALLA, Victor Vincent. A crise de interpretação é nossa: procurando compreender a fala das classes subalternas. Educação & Realidade, Porto Alegre, v. 21, n. 2, p. 177-190, jul.-dez. 1996. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/71626/40626. Acesso em: 5 maio 2023.

VALLA, Victor Vincent. A vida religiosa como estratégia das classes populares na América Latina de superação da situação do impasse que marca suas vidas. In: VASCONCELOS, Eymard M. (org.). A espiritualidade no trabalho em saúde. São Paulo: Hucitec, 2011. p. 310-340.

Publicado

2024-03-28

Cómo citar

Ribeiro, F. F. (2024). Mediación del conocimiento en la supervivencia al cáncer de laringe: la experiencia de las personas sometidas a Laringectomía Total. RECIIS, 18(1), 144–156. https://doi.org/10.29397/reciis.v18i1.3874