Sífilis em gestantes residentes em São Luís, Maranhão: perfil e evolução de 2006 a 2018

Autores

DOI:

https://doi.org/10.29397/reciis.v15i2.2182

Palavras-chave:

Sífilis, Gravidez, Sistema de Informação, Indicadores, Epidemiologia.

Resumo

Realizou-se um estudo descritivo com os casos notificados de Sífilis Gestacional (SG) em São Luís (Maranhão) no período de 2006 a 2018. Foram analisadas as tendências de indicadores epidemiológicos pela regressão Joinpoint e as características do agravo com base nos dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). Foram notificados 1.688 casos de SG no período estudado, com tendência significativa de aumento no número de casos novos, na prevalência e no coeficiente de detecção. O perfil das gestantes com SG mostrou que a infecção foi mais frequente em mulheres de 20 a 29 anos, com ensino médio e pardas. Além disso, houve predomínio da forma primária, frequentemente detectada no terceiro trimestre gestacional e tratada com penicilina. A persistência da infecção por sífilis na gestação demonstra uma falha na prevenção de infecções sexuais na população, especialmente na gestação, implicando riscos para e mãe e para o concepto.

Biografia do Autor

Judriele Francisca Vieira Fernandes, Faculdade do Maranhão. São Luís, MA

Graduação em Enfermagem pela Faculdade do Maranhão.

Rômulo Cesar Rezzo Pires, Secretaria de Estado da Educação do Maranhão. São Luís, MA

Mestrado em Saúde e Ambiente pela Universidade Federal do Maranhão.

Andréa Martins Cantanhede, Universidade Federal do Maranhão. Chapadinha, MA

Doutorado em Genética, Conservação e Biologia Evolutiva pelo Instituto de Pesquisas da Amazônia.

Enndrio Eduardo da Silva Cordeiro, Faculdade do Maranhão. São Luís, MA

Graduação em Enfermagem pela Faculdade do Maranhão.

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Publicado

30-06-2021

Como Citar

Fernandes, J. F. V., Pires, R. C. R., Cantanhede, A. M., & Cordeiro, E. E. da S. (2021). Sífilis em gestantes residentes em São Luís, Maranhão: perfil e evolução de 2006 a 2018. Revista Eletrônica De Comunicação, Informação & Inovação Em Saúde, 15(2). https://doi.org/10.29397/reciis.v15i2.2182