Análise das alterações eletrocardiográficas em pacientes atendidos por serviço móvel de urgência

Autores

  • Ana Lúcia Athayde Maciel Instituto de Cardiologia, Programa de Pós-Graduação em Processo de Pesquisa e Inovação em Saúde. Porto Alegre, RS http://orcid.org/0000-0002-8461-7862
  • Maria Cláudia Irigoyen Universidade de São Paulo, Escola de Medicina. São Paulo, SP, http://orcid.org/0000-0002-9453-0939
  • Silvia Goldmeier Instituto de Cardiologia, Programa de Pós-Graduação em Processo de Pesquisa e Inovação em Saúde. Porto Alegre, RS

DOI:

https://doi.org/10.29397/reciis.v12i3.1436

Palavras-chave:

Telemedicina, Eletrocardiografia, Ambulâncias, Síndrome coronariana aguda, Dor no peito.

Resumo

O estudo aqui apresentado teve como objetivo analisar a população atendida por meio de teleeletrocardiografia realizada por serviço público que pode ser referência para outros em matéria de atendimento pré-hospitalar móvel de urgência no município de Porto Alegre. Trata-se de estudo transversal retrospectivo. Foram analisados 1.338 eletrocardiogramas realizados de setembro 2013 a agosto 2014 pelo Samu/POA, com laudo a distância feito no Hospital do Coração (HCor) em São Paulo. Utilizou-se a metodologia embasada nas diretrizes STROBE (Strengthening the Reporting of Observational Studies in Epidemiology). Em 115 (8,6%) desses tele-eletrocardiogramas, os pacientes foram diagnosticados com supradesnivelamento do segmento ST. Esta alteração eletrocardiográfica prevaleceu no gênero masculino (p = 0,012) com idade acima de 60 anos (p = 0,014). Dor torácica típica retroesternal foi mencionada por 314 homens (54,3%) e 726 mulheres (56,3%). Síncope foi relatada por 94 homens (16,3%) e 107 mulheres (14,2%). A dispneia foi um sintoma apontado por 47 homens (8,1%) e 84 mulheres (11,1%). Os resultados do estudo revelaram que alterações eletrocardiográficas sugestivas de SCA (Síndrome coronariana aguda) predominam em homens idosos; embora as mulheres solicitem o serviço de atendimento com mais frequência, o supradesnivelamento do segmento ST mostrou-se preponderante no gênero masculino. A dor torácica ter sido mencionada como o sintoma mais referido está em concordância com a literatura atual. =O conhecimento de nossa realidade pode auxiliar a elaboração de protocolos de serviço.

Biografia do Autor

Ana Lúcia Athayde Maciel, Instituto de Cardiologia, Programa de Pós-Graduação em Processo de Pesquisa e Inovação em Saúde. Porto Alegre, RS

Especialização em Auditoria em Serviços de Saúde pelo Instituto de Administração Hospitalar e Ciências da Saúde.

Maria Cláudia Irigoyen, Universidade de São Paulo, Escola de Medicina. São Paulo, SP,

Doutorado em Fisiologia Cardiovascular pela Universidade de São Paulo.

Silvia Goldmeier, Instituto de Cardiologia, Programa de Pós-Graduação em Processo de Pesquisa e Inovação em Saúde. Porto Alegre, RS

Mestrado em Ciências da Saúde pelo Instituto de Cardiologia do Rio Grande do Sul.

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Publicado

25-09-2018

Como Citar

Maciel, A. L. A., Irigoyen, M. C., & Goldmeier, S. (2018). Análise das alterações eletrocardiográficas em pacientes atendidos por serviço móvel de urgência. Revista Eletrônica De Comunicação, Informação & Inovação Em Saúde, 12(3). https://doi.org/10.29397/reciis.v12i3.1436

Edição

Seção

Artigos originais