Avaliação do uso da lógica nebulosa para previsão de risco de Papiloma Vírus Humano

Autores

  • Rosana Gama Drable Hospital Estadual Carlos Chagas. Rio de Janeiro, Brasil
  • Antonio Carlos de Abreu Mol Instituto de Engenharia Nuclear (IEN) da Comissão Nacional de Energia Nuclear. Rio de Janeiro, Brasil
  • Ana Paula Legey Instituto de Engenharia Nuclear (IEN/CNEN). Rio de Janeiro, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.3395/reciis.v8i3.674

Palavras-chave:

Papiloma Vírus Humano (HPV), Sistema Único de Saúde, Lógica nebulosa, Inteligência artificial, Câncer de colo do útero

Resumo

A diminuição da morbimortalidade por câncer de colo uterino (CCU) ainda é um desafio nos países em desenvolvimento. Como causa principal, a falta de um rastreamento organizado para captação da paciente inviabiliza a detecção da lesão precursora em tempo eficaz para tratamento. O presente trabalho avalia a utilização de um sistema computacional inteligente, utilizando a lógica nebulosa como método de leitura do especialista na predição de risco de desenvolvimento de lesão pré-neoplásica. O sistema foi construído utilizando seis cofatores importantes na evolução da doença, como variáveis de entrada. Os cofatores escolhidos foram idade, idade de início da relação sexual, número de parceiros sexuais, tabagismo, tempo de uso de anticoncepção hormonal e presença concomitante de doença imunossupressora. As respostas produzidas foram comparadas àquelas fornecidas por um especialista que avaliou 82 casos hipotéticos formulados pelos autores. O resultado foi um grau de concordância acima de 81%, o que certifica o método proposto. Além disso, realizou-se o cálculo da sensibilidade e especificidade atribuídas ao método, com resultado acima de 80% na maioria das categorias analisadas. Conclui-se, então, que a lógica nebulosa é um leitor adequado do pensamento do especialista que, se validado, pode ser utilizado na Rede Pública de Saúde, para efetivação de um agendamento organizado e consequente aumento da captação de
pacientes.

Biografia do Autor

Rosana Gama Drable, Hospital Estadual Carlos Chagas. Rio de Janeiro, Brasil

Graduada em MEDICINA pela Faculdade Souza Marques (1986), Especialista em Ginecologia e Obstetrícia pelo Instituto Fernandes Figueiras e Mestra em Ensino na Saúde pela Universidade Gama Filho. Atualmente é profissional liberal - consultorio particular - e servidora publica concursada no Hospital Estadual Carlos Chagas. Tem experiência na área de Medicina, com ênfase em Ginecologia.

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Antonio Carlos de Abreu Mol, Instituto de Engenharia Nuclear (IEN) da Comissão Nacional de Energia Nuclear. Rio de Janeiro, Brasil

Ana Paula Legey, Instituto de Engenharia Nuclear (IEN/CNEN). Rio de Janeiro, Brasil

Possui Doutorado em Ciências pelo IOC/FIOCRUZ (especialidade ensino não formal/divulgação científica)(ago/2009), mestrado em Biologia Parasitária pelo IOC, Fundação Oswaldo Cruz (Jul/1997) e graduação em Ciências Biológicas pela USU (Jan/1993). Atuou como Professora Auxiliar na Universidade Gama Filho nos cursos de graduação em Medicina, Biologia, Nutrição, Enfermagem. Atuou como docente da pós Graduação"stricto sensu" Mestrado Profissional Ensino na Saúde da UGF (6 orientações concluídas) e foi resposável pela linha de pesquisa Utilização de Tecnologias de Realidade Virtual e Inteligência Artificial para Divulgação, Ensino, Treinamento, Avaliação na Área da Saúde .Orientou alunos de Iniciação científica- PIBIC/CNPq (18 orientações concluídas). Atuou como pesquisadora colaboradora do Grupo de Pesquisa em Computação Avançada e do Laboratório de Realidade Virtual da UGF. Participou como pesquisadora colaboradora do Laboratório de Realidade Virtual do Instituto de Engenharia Nuclear participando da linha de pesquisa: Realidade Virtual na Área Nuclear, linha esta que também faz parte do INCT. Atualmente é pesquisadora Colaboradora da Unicarioca.

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Como Citar

Drable, R. G., Mol, A. C. de A., & Legey, A. P. (2015). Avaliação do uso da lógica nebulosa para previsão de risco de Papiloma Vírus Humano. Revista Eletrônica De Comunicação, Informação & Inovação Em Saúde, 8(3). https://doi.org/10.3395/reciis.v8i3.674

Edição

Seção

Artigos originais