Ciência, saúde e subjectividades individuais: os públicos da saúde

Autores

  • Rosário Rosa Centro de Estudos das Migrações e das Relações Interculturais/FCT/UAb, Portugal. Socióloga, encontra-se na fase final do doutoramento em sociologia (especialização em Saúde) na Universidade Aberta (Portugal) desenvolvendo a sua pesquisa sobre protagonismos leigos alternativos de saúde'. Foi docente e bolseira da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT). Atualmente é tutora na Uab-Portugal (e-learning), investigadora no CEMRI (UAb-Portugal) e no IELT/Memóriamedia (Universidade Nova de Lisboa)

DOI:

https://doi.org/10.3395/reciis.v6i3.462

Palavras-chave:

Ciência, Saúde, Medicina, Públicos da Ciência, Públicos da Saúde

Resumo

Este artigo parte de alguns dos debates atuais em torno da ciência moderna e da sua relação com os indivíduos, para a problematização da saúde, no cruzamento da sua dimensão pública (vinculada ao paradigma cientifico, biomédico) com a experiência subjetiva, individual, leiga (de construção plural). Com base na reflexão em torno dos debates sobre a crise da ciência e dos ‘públicos da ciência’, analisamos algumas das transformações sociais ocorridas no campo da saúde que também a enquadram num momento de crise, problematizando as relações dos indivíduos leigos com os saberes e práticas de saúde nas sociedades ocidentais contemporâneas. Transpomos para este debate o conceito de ‘públicos’ sugerindo a exploração dos ‘públicos da saúde’ enquanto conceito com potencial analítico das relações entre um grupo de indivíduos (crescente) informados, reflexivos, participativos e críticos com os saberes e práticas de saúde que se cruzam na modernidade tardia

Como Citar

Rosa, R. (2012). Ciência, saúde e subjectividades individuais: os públicos da saúde. Revista Eletrônica De Comunicação, Informação & Inovação Em Saúde, 6(3). https://doi.org/10.3395/reciis.v6i3.462

Edição

Seção

Artigos originais