Produção de fármacos e medicamentos no Brasil: uma proposta de metodologia para priorização da lista estratégica no âmbito do SUS

Autores

  • Rodrigo Cartaxo VALE S/A. Setor Gestão Tecnologia e Propriedade Intelectual | Instituto Nacional de Propriedade Industrial - INPI, Academia de Propriedade Intelectual do INPI | Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Química, Sistema de Informação da Indústria Química – SIQUIM, Rio de Janeiro, Brasil
  • Adelaide Maria de Souza Antunes Instituto Nacional de Propriedade Industrial - INPI, Academia de Propriedade Intelectual do INPI e Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Química, Programa de Pós-graduação em Tecnologia de Processos Químicos e Bioquímicos, Rio de Janeiro, Brasil
  • Jorge Lima de Magalhães Fundação Oswaldo Cruz, Farmanguinhos, Núcleo de Inovação Tecnológica, Rio de Janeiro, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.3395/reciis.v8i4.434

Palavras-chave:

Propriedade intelectual, Saúde pública, Patentes, Gestão, Inovação.

Resumo

Os desafios do novo século têm proporcionado aos países emergentes um desempenho importante no protagonismo da economia global. A saúde pública é priorizada na agenda governamental das nações e o Brasil faz parte dos países que mais se destacam nesse cenário. A intensidade das pesquisas e do desenvolvimento tecnológico de fármacos e medicamentos contribui sensivelmente para a produção no complexo econômico-industrial da saúde. Portanto, políticas de medicamentos essenciais como a Portaria do Ministério da Saúde (MS) nº 1.284/2010 e a nº 3.089/2013 indicam tendências e revelam oportunidades para investimentos na cadeia produtiva farmacêutica brasileira. Este trabalho propõe uma metodologia para priorização na escolha dos produtos elencados na lista do SUS, levantando informações e  consultando aos atores do governo, universidades, empresas e agências de fomento brasileiras. Os resultados apontaram uma lista com 11 “produtos-cerne” de alto potencial de produção para o Brasil e oportunidades para o empresariado brasileiro.

INFORMAÇÕES DO ARTIGO

Submetido: 10.abr.2014  Aceito: 27.out.2014 Publicado: 19.dez.2014

Conflito de interesses: Os autores declaram que não há conflito de interesse.

Contribuição autoral: Rodrigo participou do planejamento, desenho e redação do trabalho. Adelaide Antunes na análise e interpretação das evidências e aprovação da versão final. Jorge Magalhães contribuiu na análise e redação, bem como na revisão preliminar e definitiva.

 

Biografia do Autor

Rodrigo Cartaxo, VALE S/A. Setor Gestão Tecnologia e Propriedade Intelectual | Instituto Nacional de Propriedade Industrial - INPI, Academia de Propriedade Intelectual do INPI | Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Química, Sistema de Informação da Indústria Química – SIQUIM, Rio de Janeiro, Brasil

Mestre em Propriedade Intelectual e Inovação pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial. Engenheiro Químico formado pela UFRJ. Atualmente trabalha na Vale S.A., atuando na gestão de tecnologia e propriedade intelectual da empresa. Experiência com Propriedade Intelectual desde 2004, tendo trabalhado no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) e também no Sistema de Informação sobre a indústria quimica (SIQUIM).

Escavador

Adelaide Maria de Souza Antunes, Instituto Nacional de Propriedade Industrial - INPI, Academia de Propriedade Intelectual do INPI e Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Química, Programa de Pós-graduação em Tecnologia de Processos Químicos e Bioquímicos, Rio de Janeiro, Brasil

Especialista Sênior do INPI - Instituto Nacional da Propriedade Industrial, atua no Mestrado Profissional em PI e Inovação do INPI, é Professora Emérita da UFRJ e Professora permanente do Programa de Pós Graduação de Tecnologia de Processos Químicos e Bioquímicos da Escola de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Possui os títulos de Engenheira Química (EQ/UFRJ, 1976), Mestre em Engenharia Química (PEQ-COPPE, 1979), Doutora em Engenharia Química (PEQ-COPPE/UFRJ, 1987) e Pós-Doutorado pelo Instituto Francês de Petróleo - IFP, França (1988); MBA-Executivo COPPEAD - 1991. Atualmente é membro do Comitê de PI da ANPEI, Comitê Executivo da Indústria Química do Plano Brasil Maior, Conselheira do Conselho Regional de Química 3º região, Membro da Comissão de Tecnologia da Associação Brasileira da Indústria Química _ ABIQUIM, mE Conselheira dos laboratórios: LABCOM - Laboratório de Combustíveis e Derivados de Petróleo; SIQUIM - Sistema de Informação Sobre a Indústria Química; Participante do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Fármacos e Medicamentos - INCT - INOFAR _ Atua nas áreas: indústria química, química fina, petróleo, combustíveis, petroquímica, fontes alternativas de energia, patentes, prospecção tecnológica e estudo de futuro.

 

Jorge Lima de Magalhães, Fundação Oswaldo Cruz, Farmanguinhos, Núcleo de Inovação Tecnológica, Rio de Janeiro, Brasil

Possui pós-doutorado pela Aix Marseille Université, France (Laboratoire IRSIC EA4262 - Institut de Recherche en Sciences de l'Information et de la Communication) em Inteligência Competitiva para saúde pública (2013). É detentor dos títulos de Doutor em Ciências pelo Programa de Pós-graduação em Tecnologia de Processos Químicos e Bioquímicos da EQ/UFRJ - área de concentração Gestão e Inovação Tecnológica (2010) e Mestre em Ciências pelo mesmo programa (2007). Tem especialização em Administração e Gerência Empresarial pelas Faculdades Simonsen (1998) e é Químico Industrial com Licenciatura Plena pela Faculdade de Filosofia Ciências e Letras Souza Marques (1996). Possui mais de 20 anos de vivência em Gestão estratégica nas Operações Industriais farmacêuticas. Dedica-se nos últimos 14 anos à P,D&I na área da Saúde Pública na FIOCRUZ onde possui 3 livros publicados, 9 capítulos de livros e diversos artigos em revistas indexadas no âmbito nacional e internacional. Atuou na área de Gestão e Inovação Tecnológica do Depto. de Síntese em Fármacos de Farmanguinhos e depois migrou para o Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT-Far) da Diretoria Executiva de Farmanguinhos/FIOCRUZ. É lider do Grupo de Pesquisa do CNPq Gestão do Conhecimento e Prospecção em Saúde. A ênfase de suas pesquisas permeiam a identificação, extração e análise da informação essencial dentro do "Big data" para Saúde, no que tange a Gestão e Inovação Tecnológica. Os temas cobertos são inerentes a Saúde Global, nos qual envolve o setor farmacêutico, farmoquímico e a saúde pública. As investigações são realizadas através da elaboração de cenários prospectivos e tecnológicos com ferramentas da ciência da informação, a inteligência Competitiva e Gestão do Conhecimento. Inclui-se neste contexto a análise do BIG DATA, Web 2.0, Health 2.0, Tendências Tecnológicas, Mercadológica, Patentes e Translação do Conhecimento.

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Publicado

19-12-2014

Como Citar

Cartaxo, R., Antunes, A. M. de S., & Magalhães, J. L. de. (2014). Produção de fármacos e medicamentos no Brasil: uma proposta de metodologia para priorização da lista estratégica no âmbito do SUS. Revista Eletrônica De Comunicação, Informação & Inovação Em Saúde, 8(4). https://doi.org/10.3395/reciis.v8i4.434

Edição

Seção

Artigos originais